INVENTÁRIO Nº 6
Seguem duas notícias de possível interesse (urbanismo/ambiente) retiradas do
Jornal de Notícias de 30 de Abril:
JN 30.4.01
McDonald’s levanta polémica em Espinho
Terreno expropriado para a construção de um recinto para hóquei em campo
afinal
vai servir para um restaurante de “fast-food”
NATACHA PALMA
A chegada a Espinho da cadeia multinacional de restaurantes McDonald’s está
a
criar uma enorme polémica, recheada de contradições e de protestos.
Mesmo antes de se saber se a Câmara Municipal vai aprovar ou não o projecto
da
empresa para a implantação de um restaurante de “fast-food” na cidade, o
facto é
já visto como um dado adquirido. A própria McDonald’s não parece ter dúvidas
e
já adiantou 20 mil contos à Associação Académica de Espinho – a dona do
terreno
onde ficará o restaurante – para esta saldar uma dívida relativa a esse
mesmo
terreno e que a levava à iminência de perder o seu pavilhão desportivo.
Nada contentes com esta situação estão antigos proprietários do terreno,
situado na Rua 20 e mesmo à entrada da cidade para quem vem de Norte pela
beira-mar. É que grande parte do terreno foi expropriado por se considerar
como
sendo de utilidade pública e com o objectivo de ali se construir um recinto
para a prática de hóquei em campo.
lésias. A Câmara Municipal tem outra versão.
Comentário: isto é apenas o início da notícia. Parece que casos como este se
estão a tornar vulgares, veja-se o que já aconteceu com o parque da Cidade
do Porto! A mania de expropriar por pretenso interesse público mas de facto
por interesse bem particular parece ser encarada com naturalidade por
alguns. E será necessário fazer expropriações para um simples campo de
hóquei? A autarquia não poderia encontrar soluções melhores?
Guimarães: Adeptos da bicicleta sem pista
JOAQUIM FORTE
O mato, a vegetação, as ervas daninhas e os esgotos tomaram conta da pista
de
cicloturismo de Guimarães. Assim como os lençóis de água de intempéries
passadas e os esgotos, que se transformam em armadilhas para utentes mais
incautos.
Inaugurada há dois anos, a pista resulta do aproveitamento da desactivada
linha
férrea entre Guimarães e Fafe. Uma distância de 14 quilómetros que muitos
entusiastas do pedal depressa adoptaram como local de treino e de lazer.
Mas,
com o passar do tempo, aumentaram os sinais de degradação e diminuíram os
utilizadores.
Comentário: a notícia continua, dando conta de uma degradação por falta de
utilizadores. A ideia parece boa (embora melhor talvez fosse ainda ter
mantido so comboios em funcionamento), mas ou foi mal preparada ou mantida
ou então não se percebe por que razão não tem utilizadores. Um caso a
meditar.
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