Sábado, 12 de Outubro de 2002
Público
Ecologistas Contra Fim da Protecção ao Litoral de Esposende
Por FRANCISCO FONSECA
Paisagem protegida desclassificada
Governo pretende conferir-lhe o estatuto de sítio de interesse local, sob a
alçada da câmara
As associações ecologistas Quercus e Rio Neiva estão indignadas com a
intenção do Governo de desclassificar a Área de Paisagem Protegida do
Litoral de Esposende (APPLE). O Ministério do Ambiente quer retirar a este
espaço o estatuto nacional para a inserir na rede de áreas e sítios de
interesse local. Uma decisão que implica a extinção de toda a estrutura
especializada na área do ambiente e a entrega da sua gestão à autarquia
local.
Deixar obras no terreno em 2005
No final do mandato (em 2005), Rui Rio espera que já estejam recuperações no
terreno e algumas obras feitas, uma vez que a empresa, cujos associados
serão o Estado e a Câmara do Porto, deverá entrar em funcionamento no início
do ano de 2004.
Moradores rejeitam argumentos de Gomes
Movimento contra as Torres Altis acusa o ex-autarca de faltar à verdade
quando explicou todo o processo
hugo Silva
O Movimento de Moradores da Praça do Império acusa o ex-presidente da Câmara
do Porto Fernando Gomes de faltar à verdade quanto ao processo relativo às
Torres Altis (empreendimento “Foz Residence”).
Por pouco dinheiro se destrói a confiança no Governo
Terreno do Beco do Paço não poderá ser utilizado para fim diferente do
previsto pela Universidade
erika nunes
O incumprimento, por parte do Governo, na conclusão do processo de concessão
de autonomia às universidades pode servir de argumento à Universidade do
Porto (UP) para contestar a decisão de venda, em hasta pública, pela
Direcção-Geral do Património (DGP), do terreno no Beco do Paço. Além disso,
há que ter em conta outro pormenor: as expropriações realizadas naquele
terreno tiveram como fundamento a construção de uma cantina e de uma
residência universitárias. Ou seja, o terreno não poderá ser utilizado para
fim diferente, sob pena de as famílias expropriadas poderem exigir mais
dinheiro ou, mesmo, a nulidade das expropriações.
Reabilitação da Baixa arrancará em 2004
Câmara do Porto quer associar-se ao Estado para criar empresa que gerirá
reabilitação de quarteirões, feita por investidores privados
carla sofia luz
Arecuperação do património edificado da Baixa do Porto será gerida por uma
empresa de capitais públicos da Câmara e do Estado. O modelo está definido e
foi enviado, na semana passada, ao ministro das Obras Públicas, Valente de
Oliveira. O presidente da autar quia, Rui Rio, espera que o organismo entre
em funcionamento no início de 2004.
Rio quer acordo com SPEL para Praça Carlos Alberto
Câmara do Porto tenta parceria com empresa para concluir a renovação
carla sofia Luz
A Câmara do Porto vai propor uma parceria à Sociedade de Parques de
Estacionamento (SPEL), a quem foi concessionada a exploração do aparcamento
subterrâneo na Praça de Carlos Alberto. Sem especificar os termos da
proposta, o presidente Rui Rio anseia pela re ceptividade da empresa, que
permita o arranjo mais célere da superfície da praça, convertida em
estaleiro há mais de dois anos.
S. João da Madeira: Esfera abandona Jardim Municipal
Salomão rodrigue
s
“A esfera vai sair”, garantiu o arquitecto Sidónio Pardal, ao JN, a
propósito da polémica peça de escultura que se encontra no Jardim Municipal
de S. João da Madeira, inaugurado, ontem, pelo ministro das Cidades,
Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltin o Morais, durante as
comemorações do 76º. aniversário da emancipação concelhia.
Guimarães: Taipas com ribeira poluída
ARMINDO CACHADA
A ribeira da Canhota, nas Caldas das Taipas, está a poluir o parque de
campismo, a zona de lazer e a praia fluvial do rio Ave, onde desagua, depois
de pôr em risco o complexo termal que atravessa. A situação é má e
prolon-gase há muito, mas, segundo o presidente da Junta, Carlos Remísio de
Castro, “a culpa é da Câmara ou da empresa intermunicipal Vimágua, que
substituiu os SMAS”. “Não há razão para que para que empreendimentos como o
edifício ‘Passerelle’ ou outros na zona estejam licenciados e não sejam
obrigados a ligar à rede de saneamento da área, apesar de haver cobrança da
respectiva taxa”, disse, adiantando que “as fossas dos prédios extravasam
para as condutas das redes pluviais que desaguam na ribeira, poluindo-a”.
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