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Resumo de notícias de interesse urbanístico/ambiental, relativas ao Porto e
Noroeste, publicadas nas edições electrónicas de 6 de Novembro do JN e do Local
Porto, do Público.
Quarta-feira, 6 de Novembro de 2002
Público
Molhes do Douro Dependentes de Estudo de Impacto Ambiental
As obras necessárias para melhorar as condições de segurança na barra do Douro,
com início previsto para Março, estão dependentes da aprovação do Estudo de
Impacte Ambiental das obras na foz do Douro. TEXTO
JN
Afinal, como vai ser?
O Metro está quase a fazer a ligação entre duas cidades, Matosinhos e Porto.
Aproxima-se a data da festa ou do desencanto, porque, afinal, falta ainda muita
coisa para se transformar em transporte alternativo. Mas, se Matosinhos se
prepara para a festa, do l ado de Gaia as incertezas são muitas e quem todos os
dias faz o trajecto Gaia/Porto não sabe bem o que vai acontecer.
Pontes sobre o Douro
Vantagens reconhecidas para as duas margens O Porto é uma cidade de pontes e
precisa de construir mais pontes. Físicas, de betão e aço e políticas, de
compromisso com os vizinhos e amigos, em particular com Gaia.
Imoloc receberá cinco milhões
Autarquia portuense pagará indemnização mais juros por terreno no Parque da
Cidade
A Câmara Municipal do Porto terá agora que pagar cinco milhões de euros de
indemnização à Imoloc pela expropriação dos terrenos do Parque da Cidade,
pertença do consórcio.
Museu da Cidade aguarda destino
Assembleia Municipal do Porto debateu Cultura durante cinco horas, mas pouco de
novo surgiu hugo silva
A Câmara do Porto vai lançar um bilhete único para visitar todos os museus e
espaços culturais da Sé e pretende, até ao fim do actual mandato, ter o Museu da
Cidade instalado na nova Avenida da Ponte (conforme projecto de Siza Vieira) ou
no edifício dos Visc ondes de Balsemão, na Praça de Carlos Alberto. A definição
será de acordo com as possibilidade financeiras da autarquia.
Ponte do Infante não abre para todos
Inauguração da nova travessia foi anunciada para daqui a um mês. Via de ligação
provisória, em Gaia, só ficará concluída em Fevereiro erika nunes
Com inauguração prevista para daqui a cerca de um mês, a ponte Infante D.
Henrique corre sérios riscos de não servir para nada até Fevereiro do próximo
ano. Isto porque, apesar de os acessos em preparação, do lado do Porto, estarem
relativamente avançados, n a outra margem, o caso muda de figura: a ponte
termina num morro e as obras de construção de uma via de ligação provisória não
deverão estar concluídas senão daqui a três meses. Precisamente quando está
previsto o encerramento do tabuleiro superior da ponte Luís I, no âmbito das
obras de construção da linha amarela do metropolitano de superfície.
Estarreja: Alteração do IC1 em estudo
O presidente da Câmara de Estarreja, José Eduardo Matos, equacionou, ontem, a
eventual redução da Zona de Protecção Especial (ZPE) da ria de Aveiro como forma
de facilitar a alteração do traçado do IC1. “Se for preciso, deve
redimensionar-se a ZPE, em nome do equilíbrio. Há que compatibilizar aspectos
ambientais, económicos e sociais. E, neste caso, os aspectos económicos e
sociais saem claramente prejudicados”, disse o autarca. O presidente da Câmara
tem defendido que o lanço do IC1 entre Ovar, Albergaria-a-Velha e Vagos
atravesse Estarreja a poente da vila, numa alternativa que pode esbarrar em
obstáculos de natureza ambiental decorrentes da proximidade da Zona de Protecção
Especi al.80202
Vila Real: Socialistas contra plano da Vila Velha
O plano de pormenor da Vila Velha, no âmbito do programa Polis em Vila Real,
continua a gerar polémica na Câmara e na cidade. O que não impediu que, em
reunião camarária, fosse aprovado pela maioria do PSD. Os vereadores
socialistas, Costa Pinto e Carlos Almeida, votaram contra, depois de alguma
discussão e pedidos de esclarecimento. A oposição pretendia saber mais
pormenores sobre o tipo de intervenção futura naquela área de origem medieval do
centro da cidade, nomeadamente no que diz respeito às escavações arqueológicas
que se pretendem efectuar, e ao futuro do espaço ocupado por um pa vilhão anexo
da Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Pretendiam, ainda, a oportunidade de
apresentar alterações na próxima reunião de Câmara.
Paredes de Coura: Vila está virada do avesso
População reage mal às obras de construção de parques subterrâneos Carla Vieira
“É uma pouca-vergonha. Aqui toda a gente se queixa”, desabafou a empregada do
Café Central, de Paredes de Coura, relativamente às obras de construção de
parques subterrâneos na sede do concelho.
Guimarães: Vizinhos de uma discoteca exigem sossego e regras
Câmara mandou encerrar o “Ozone” mas o caso foi parar ao tribunal JOAQUIM FORTE
“Andamos deprimidos. Não podemos, aos 60 anos, deixar as casas onde crescemos e
sempre vivemos. Estamos fartos de sexo ao natural e de seringas às nossas
portas”. As palavras de revolta de Conceição Marques Mendes ouviram-se, na
madrugada de ontem, na sessão da Assembleia Municipal de Guimarães. Foi um
epílogo acalorado da segunda parte da sessão destinada a fazer a análise aos
serviços camarários. No espaço reservado à intervenção do público, um grupo de
moradores da Rua de Francisco Agra interpelou os deputados, em particular os do
PS, sobre o cas o do bar-discoteca “Ozone”, que funciona naquela zona
habitacional.
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