[PNED] Frivolidade dos Nossos Decisores no Metro e no Parque/ Boletim 25.11.04
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Destaque: Frivolidade dos nossos decisores
Verdadeiros malabaristas, os nossos decisores, autarcas e tecnocratas,
passam de um lado para o outro 90 milhões com a mesma ligeireza e mesmo
hipocrisia com que anunciam “mudança de localização de árvores” quando de
facto se trata de abate de 4 centenas de árvores (e plantio de 600 ao que
parece, para que o público seja levado a pensar que ganha 200, sem ter em
conta a fase de evolução vegetativa respectiva).
Sarmento e Cunha garante agora o que já o autor do projecto de engenharia do
viaduto do Parque da Cidade, eng. Fernando Fonseca, tinha garantido: que o
actual viaduto estava preparado para o metro. Mas os decisores que já haviam
decidido isso acham agora que não. Exigem mais um viaduto. Trabalham no
joelho ou outros interesses mais altos os condicionam? O grave é que não se
vê que achem que têm que der contas ao público pela sua frivolidade.
E um arquitecto de renome, embora queira implantar o segundo viaduto a
alguma distância do primeiro por motivos estéticos, não se coíbe de
subscrever um novo viaduto numa paisagem que tinha sido adaptada a um só
viaduto por um colega de ofício com renome comparável.
Extraordinária confusão que revela bem o desprezo com que os assuntos
públicos são tratados entre nós.
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
1. Autoridade de Transportes de Lisboa Pronta para Avançar com Portagens
Por INÊS SEQUEIRA
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A proposta de financiamento dos transportes na área da Grande Lisboa inclui
já o recurso às portagens na entrada das grandes cidades, afirmou ontem a
presidente da autoridade metropolitana de transportes de Lisboa (AMTL),
enquanto no Porto essa possibilidade é vista com mais reticências.
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/Economia/E07.html
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2. Desenvolvimento Sustentável Deve Ser Tarefa de Todos
Por ANABELA CAMPOS
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
As empresas, as organizações não-governamentais (ONG) e as autarquias são
quem mais deve agir no sentido de criar condições para que se avance com
medidas estruturais no campo da sustentabilidade empresarial, nomeadamente
no que diz respeito à protecção do meio ambiente, defendeu ontem o
empresário Belmiro de Azevedo, enquanto presidente do Conselho Empresarial
para o Desenvolvimento Sustentável (CEDS).
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/Economia/E13.html
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3. Maia Ganha Plano Estratégico para Um Futuro Sustentável
Por ANDRÉIA AZEVEDO SOARES
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A Maia ganhou ontem o seu primeiro plano estratégico, um documento que reúne
um conjunto de estudos e resultados que, se forem realmente aplicados, podem
conduzir a um desenvolvimento municipal sustentável. O trabalho foi
encomendado, há cerca de três anos, ao Laboratório de Planeamento da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O resultado? Um
estudo que, apesar de não ter um carácter regulamentar, preconiza a melhoria
da rede municipal de transportes, a integração do Aeroporto Francisco Sá
Carneiro no território envolvente, a relocalização de quatro pólos
industriais e a criação de corredores verdes e parques urbanos
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/LocalPorto/LP05.html
O Que Propõe o Novo Documento
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A criação de sete linhas de transporte periféricas (uma ligação de Crestins
a Pedras Rubras, por exemplo)
Criação de treze parques urbanos
Enquadramento paisagístico do Aeroporto Franscisco Sá Carneiro
Conservação das matas e conjuntos arbóreos
Requalificação das margens e leitos das linhas de água
Definição de espaços de agricultura biológica, promovendo uma associação de
produtores
Potenciar programas de valorização de quintas e unidades agrícolas
Integração paisagística da rede viária e das linhas de caminho-de-ferro
Requalificação do património edificado
Disponibilização de serviços de apoio à produção, valorizando assim
actividades
económicas já existentes (têxtil, alimentar, gráfica e financeira, por
exemplo)
Criação de zonas mistas de residência e de serviços
Relocalização de áreas industriais (serração em Castelo da Maia, unidades
industriais no tecido urbano em Pedrouços, indústria poluente na Maia II e o
matadouro)
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/LocalPorto/LP05CX01.html
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4. Politécnico do Porto Espera Chegar a Acordo com a Metro nos Próximos Dias
Por ABEL COENTRÃO
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A empresa Metro do Porto deverá conseguir nos próximos dias o acordo da
Administração do Institituto Politécnico do Porto (IPP) para a cedência de
um terreno nas suas instalações necessário para as obras da Linha Amarela do
metro.
Interrompido depois da Metro ter tentado começar as obras sem o acordo do
IPP, o diálogo entre as partes foi retomado na última segunda-feira, tendo
ontem decorrido novo encontro.
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/LocalPorto/LP08.html
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5. Lipor Aposta na Recuperação de Novas Energias
Por LUSA
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
O presidente do Conselho de Administração da Lipor – Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, Macedo Vieira,
anunciou ontem que a empresa vai apostar em projectos de recuperação e
formação de novas energias. “Vamos avançar com dois projectos de recuperação
do hidrogénio e do metano, resultantes da degradação dos materiais dos
aterros”, declarou aos jornalistas, no âmbito do segundo encontro entre a
Lipor e a Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos da Área
Metropolitana de Lisboa/Norte, SA.
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/LocalPorto/LP32.html
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6. Polícia Judiciária Investiga Derrame de Óleo no Rio Cávado
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A Polícia Judiciária (PJ) de Braga está a investigar, desde a manhã de
ontem, a autoria do atentado ambiental que provocou o derrame de mais de mil
litros de óleo queimado no rio Cávado, e que está a ameaçar a captação da
Águas do Cávado, empresa intermunicipal de distribuição de água a nove
municípios do Norte do Grande Porto.
https://jornal.publico.pt/2004/11/25/LocalPorto/LP36.html
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7. ADP Aprovou Alternativa Ao rIO dOURO
Por LUSA
Quinta-feira, 25 de Novembro de 2004
A Assembleia Geral da Águas do Douro e Paiva (ADP) aprovou ontem uma
proposta que visa evitar que o abastecimento de água potável a cerca de dois
milhões de habitantes, servidos pelo sistema, esteja exclusivamente
dependente do Douro. A opção incial de recorrer ao rio Tâmega acabou por ser
afastada, tendo sido aceite a proposta apresentada pelo conselho de
administração que escolhia os rios Cávado, Paiva e Sousa como origem
alternativa ao Douro. A decisão, que quer responder ao facto do
internacional e navegável rio Douro estar “sujeito a riscos de poluição não
controláveis”, foi tomada por maioria, com a abstenção de Arouca e Lousada e
só deverá ser concretizada em 2007.
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8. Matosinhos: Crianças plantaram 500 árvores
Carvalhos, azevinhos, pinheiros mansos, sobreiros e teixos foram as
espécies plantadas, ontem, Dia da Floresta Autóctone, no Parque de Real e no
Monte de S. Brás, em Matosinhos. Cerca de 700 alunos e 40 professores de
várias escolas primárias do concelho participaram na plantação de 500
árvores e arbustos da nossa flora tradicional.
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9. Metro na Boavista custará 90 milhões
Com o metro a rolar ao centro, os automóveis passam ao lado. A futura
Avenida da Boavista, no Porto, não terá passagens desniveladas nem túneis
rodoviários.
Os cruzamentos serão resolvidos com a circulação nas ruas adjacentes e com a
eliminação das viragens à esquerda. A linha do metro, orçada em 90 milhões
de euros, tem prazo de validade para os próximos 30 anos e inclui um novo
viaduto, em ferro, sobre o Parque da Cidade. A actual travessia não serve,
segundo o presidente da Comissão Executiva do Metro, OliveiraMarques,
acrescentando que já tinha avisado o ex-presidente da Câmara do Porto, Nuno
Cardoso, de que a estrutura não reunia condições para receber o metro.
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10. Moradores denunciam “ilegalidade” no Bessa
Interesses pessoais podem levar a processo disciplinar josé mota OPlano
Director Municipal (PDM) do Porto pode vir a sofrer nova reviravolta. Os
moradores dos edifícios Villa Bessa não aceitam a alteração recentemente
introduzida no documento, que dá capacidade construtiva ao Boavista F. C.
nos actuais campos de treino e courts de ténis, a norte do estádio.
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11. Ideia foi defendida ontem pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá
Não deve haver Planos Directores Metropolitanos. A ideia foi ontem defendida
por Manuel Fernandes de Sá. Apologista de uma visão política
supra-municipal, o arquitecto considera que nos PDM não se podem estabelecer
ligações com níveis de desenvolvimento diferentes.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=tema&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7ba
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12. Ecologistas criticam Metro do Porto
«A associação de defesa do Ambiente – Campo Aberto considera que a empresa
Metro do Porto demonstra uma “enorme falta de sensibilidade” para com as
questões ecológicas. “A Metro tem um curriculum invejável, que começou na
Praça do Marquês e continuou na Avenida dos Aliados, em Campanhã, no Campo
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https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=tema&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7ba
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13. Porto´2001 gastou 1,5 milhões em acessos à Casa da Música tapados por
causa do metro
Porto´2001 gastou 1,5 milhões em acessos à Casa da Música tapados por causa
do metro
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14. Viaduto do Parque da Cidade foi preparado para o metro por indicação de
Oliveira Marques, responde técnico da Porto 2001, Sarmento e Cunha
ANA TROCADO MARQUES O responsável pela requalificação da via pública da
Porto´2001, Sarmento e Cunha, denunciou ontem o gasto de 1,5 milhões de
euros nas entradas para o parque de estacionamento da Casa da Música,
aterradas após a decisão da Metro do Porto (MP) de utilizar o antigo canal
de eléctrico da Avenida na futura linha da Boavista. Sarmento e Cunha
deixou a Porto´2001 em Junho de 2002. Já em 2003, Câmara do Porto e Metro
chegaram a acordo quanto à passagem do metro à superfície na Avenida. Na
altura, garante o técnico, os acessos ao parque de estacionamento
subterrâneo da Casa da Música já estavam construídos no centro da Avenida da
Boavista, junto à Casa da Música. “Foram aterrados porque era incompatível
com a intenção de fazer passar ali o metro no centro da avenida”, explicou
Sarmento e Cunha. O técnico da Porto 2001 crítica a ligeireza com que se
ignoram projectos “ao sabor do metro” e acrescenta que naqueles acessos
foram gastos 1,5 milhões de euros, tal como no viaduto se gastaram 1,75
milhões.
https://www.ocomerciodoporto.pt/
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Para desligar-se/religar-se ou para ler as mensagens em modo página, net
veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Abaixo apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias, de O Primeiro de Janeiro, Comércio do Porto e do Público Local
Porto e Minho (em um ou vários dos citados, não necessariamente em todos).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
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telefax 229759592
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