por José Rio Fernandes (geógrafo – prof UP)
«Mas, permitam-me que realce o que, para mim é mais importante: o valor da praça-avenida como a obra mais emblemática de uma certa maneira de fazer cidade que marcou o movimento das “avenidas da cidade” e que, no caso do Porto, trouxe de Inglaterra Barry Parker, um homem muito importante (com Howard e Unwin) do urbanismo do princípio de século.
Com todo o respeito pelos arquitectos, entendo urbanisticamente incorrecto que a cidade altere aquele que é um espaço do maior significado, o qual, como o Jardim da Cordoaria, deveria ter transportado para o futuro tal como foi concebido, marcando uma determinada época que a cidade viveu.
Por isso, ao contrário da alteração dos pavimentos, arborização e mudança da estátua de costas para o rio e de frente para o Rio, talvez se pudesse discutir o alargamento da placa de D. Pedro IV e a classificação da praça-avenida… »
Comentário transcrito (com autorização) da PNED (Porto e Noroeste Em Debate- lista de discussão mantida pela Campo Aberto)
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