Com o título “Metro arranca com Avenida dos Aliados ainda em obras” é noticiado no jornal Público de ontem (11.08) que afinal a adjudicação da empreitada para os trabalhos de “requalificação” da Av. dos Aliados e da Pr. da Liberdade ainda não tinha sido feita (apesar de estar para breve).
Não deixa de ser uma pequena satisfação este atraso!
E a atenção que o Jornal se digna dar à “causa”!
No entanto, e segundo a peça, as preocupações e desacordos com o projecto de “requalificação” parecem ser apenas dos “ambientalistas”. Tal não é correcto não só pelo poder redutor destes rótulos, mas sobretudo porque nesta batalha pela preservação do património da cidade há muitos cidadãos que nem de longe nem de perto se consideram “ambientalistas” (independentemente das muitas ou poucas costelas “verdes” que eventualmente possuam).
Há ainda a corrigir o que presumo serem “lapsos”: o metro não será, nessa zona da cidade, de “superfície”; o granito não é escuro mas da cor do cimento; não houve nenhum pedido de audiência dirigido ao Primeiro Ministro, mas sim ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (ler carta enviada no dia 14 de Julho); já agora (o seu a seu dono…) corrija-se também a troca de nomes -Paulo Ramos para Paulo Araújo; e por último o “url” deste blogue – que aconselho vivamente a jornalista a consultar- que está incorrecto.
Segue-se a transcrição de quase totalidade da notícia:
«As obras só ficarão prontas entre Dezembro e Janeiro, segundo a Metro do Porto. Ambientalistas vão, dia 13, reforçar o protesto ao Parlamento
(…) O metro de superfície vai começar a circular no início de Setembro, mas os trabalhos de requalificação não ficarão concluídos antes de Dezembro ou Janeiro de 2006, segundo adiantou fonte da Metro do Porto, que estimou para breve a adjudicação da empreitada. (…)
O projecto, da autoria da dupla de arquitectos Siza Vieira e Souto Moura, prevê transformações profundas numa área que abarca desde a Estação da Trindade até à Avenida da Ponte. A Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade serão unidas por um piso de granito escuro e os canteiros centrais serão substituídos por fileiras de árvores. Na continuidade do quadrado de calcário que torneia a estátua de Almeida Garrett surgirá uma fonte arquitectada por Siza Vieira.
O projecto já obteve o aval do Instituto Português do Património Arquitectónico, mas continua alvo da contestação cerrada dos ambientalistas que, além das queixas ao Governo e ao Ministério Público, já somaram acima de 3500 assinaturas num manifesto contra a empreitada, que consideram desrespeitadora daquela que é tida como a “sala de visitas” do Porto.
O assunto vai ser discutido no próximo dia 13 na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, que pediu para se reunir com representantes das associações ambientalistas.
Apesar disso, Paulo Ramos, da Campo Aberto, mostra-se céptico quanto à capacidade para travar o avanço das obras. “Ficaríamos desiludidos mas não surpreendidos se nada acontecesse”, afirmou, lamentando a ausência de qualquer discussão pública sobre o projecto, bem como o facto “de se terem torpedeado as recomendações do estudo de impacte ambiental”.
A aguardar resposta continua o pedido de audiência dirigido ao primeiro-ministro, José Sócrates, que terá encaminhado o assunto para a Secretaria de Estado dos Transportes. Independentemente dos resultados, os ambientalistas continuam a recolher assinaturas para o manifesto (www.avenida-dos-aliados.blogspot.com) que pretendem entregar a Rui Rio. “Será mais uma atitude simbólica”, ilustrou Nuno Quental, outro membro da Campo Aberto. (…) »
Viva Manuela 🙂
Já de regresso?
Espero que as férias tenham sido excelentes 🙂
Vamos ver se cá, ainda será possível salvar alguma coisa…..
(Agora ando por aqui:
https://forumsede.blogspot.com/2005_08_01_forumsede_archive.html)
AMNM
Viva
Já o vi de artilharia em riste! “Tiros certeiros” é o que interessa!
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