Postal de colecção particular. Anos 70?
É a este conjunto único (Pr. Humberto Delgado/A. Aliados/Pr. da Liberdade), nesta fotografia aérea tão bem evidenciado, que um dos autores do projecto chamou “manta de retalhos” (ouvi eu, com os meus próprios ouvidos!). E nessa mesma ocasião, esse mesmo senhor afirmou referindo-se à placa maior da Avenida que entretando foi completamente arrasada: “O contrato previa que se repusesse o existente, mas como já não havia nada…”
Claro! Havia um grande buraco e a decisão já previamente tomada de transformar radicalmente
o existente. Atropelando a lei * e desrespeitando a cidade e os cidadãos.
*São vários os atropelos da lei, começando pelo facto da obra se ter iniciado sem o parecer prévio do IPPAR (assunto a que brevemente voltaremos); no que diz respeito à não reposição do existente e à execução de um projecto que representa uma alteração profunda relativamente ao que estava inicialmente previsto ver o que diz o Estudo de Impacte Ambiental!
De Alexandre Borges Gomes em Luanda:
«que um dos autores do projecto chamou “manta de retalhos”», qual dos dois foi, Siza ou o Robin?
Era esta desconsideração arrogante a que eu me referia quando vos escrevi usando o exemplo de Óscar Niemaier que diz que os seus edifícios são obras de arte e como tal não têm que ser funcionais…
Abraço,
Alexandre Borges Gomes
Luanda.
Caro Alexandre desculpe ainda não ter respondido!
Não foi o Siza! (ainda não me dei ao trabalho de arranjar a transcrição dessa sessão da Assembleia Municipal, e já o devia ter feito!
“Ils nous prennent tous pour des dupes!” )
Abraço
Manuela