Destaque: Custos da “modernidade”
A população de Calde, Viseu, evidencia mais alguns dos custos excessivos,
sociais e ambientais, da subordinação de todos os valores às prioridades da
mobilidade baseada na rápida circulação automóvel com base em combustíveis
fósseis não renováveis. Não será este modelo de desenvolvimento que
legitimamente se poderia qualificar de “insustentável”?
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2005
Títulos no Público sem acesso livre
– Museu de Imprensa apela à intervenção dos deputados no projecto para o
Freixo
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1. PORTO. Eléctrico histórico chegará este mês ao ‘Santo António’
Mobilidade Linha 18 cresce mais alguns metros e passa a circundar o
hospital, com términos em Parada Leitão STCP espera levar “amarelos” da zona
do Carmo à Batalha no próximo ano
https://jn.sapo.pt/2005/12/05/grande_porto/electrico_historico_chegara_este_a
o_.html
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2. GAIA. Câmara vai processar senhorios e pôr ónus nos terrenos
A Câmara de Gaia promete ter mão mais pesada contra os senhorios, que,
apesar de possuírem meios financeiros, não recuperam o seu património à
espera da derrocada.
“Há casos em que os proprietários, de forma premeditada, aguardam que as
casas caiam para obrigar a Câmara de Gaia a realojar as famílias. Depois,
podem construir novos edifícios no terreno livre de qualquer ónus”, acusa
Marco António Costa, vice-presidente da autarquia, assinalando que, no mês
passado, foram realojadas cerca de 40 famílias em situações de emergência.
https://jn.sapo.pt/2005/12/05/grande_porto/camara_processar_senhorios_e_onus_
te.html
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3. GUIMARÃES. Palco da Batalha S. Mamede ao abandono
O Campo da Ataca, local onde terá ocorrido a Batalha de S. Mamede, em 1128,
encontra-se votado ao abandono e em estado de degradação. O alerta foi feito
pelo vereador Carlos Vasconcelos, do PSD. O local, na freguesia de Aldão,
perto de S. Torcato -e evocativo do confronto que permitiu a D. Afonso
Henriques conquistar a chefia do Condado Portucalense e iniciar o processo
político de independência de Portugal- foi alvo de uma intervenção camarária
que custou 200 mil euros.
Levado a cabo pela Câmara de Guimarães, o “arranjo artístico-monumental” foi
justificado com a necessidade de dignificar um espaço simbólico do ponto de
vista histórico, que celebra a Batalha de S. Mamede. Dos 15 focos de luz
colocados, então, no campo, só três se encontram actualmente a funcionar,
segundo informou o eleito do PSD. O isolamento do local, não obstante a
proximidade de algum casario, e a ausência de iluminação potenciam os actos
de vandalismo. Carlos Vasconcelos aludiu, igualmente, aos maus acessos
àquele espaço, que acabam por impedir que seja visitado.
https://jn.sapo.pt/2005/12/05/minho/palco_batalha_s_mamede_abandono.html
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4. VISEU. População de Calde volta aos protestos na A24
A população da freguesia de Calde, arredores de Viseu, promove, no próximo
dia 17, nova marcha lenta, na auto-estrada A24. É a quarta no espaço de meio
ano.
Os motivos do protesto são os mesmos a construção, na freguesia, de um nó de
acesso à via rápida; a reposição dos caminhos agrícolas e das linhas de água
destruídas pela passagem da auto-estrada; e o pagamento da totalidade das
indemnizações devidas pelas expropriações de terrenos.
“Queremos que esta seja a mais participada de todas”, diz Jorge Almeida, o
porta-voz e líder do movimento dos revoltosos, que quer mobilizar uma dezena
de camiões para conseguir bloquear o trânsito automóvel no dia da marcha
lenta. “Pode ser que assim o protesto seja ainda mais ouvido junto de quem
pode resolver os nossos problemas”, sublinha.
“Queremos, de uma vez por todas, chamar a atenção do Governo para a
necessidade imperiosa que há na construção do nó de acesso à A24 na nossa
freguesia. É uma reivindicação inteiramente justa, já que sempre esteve
previsto desde o início dos projectos. Só há dois ou três anos é que foi
retirado, sem uma única explicação ao povo. Queremos, também, acelerar o
processo do pagamento das indemnizações, que já está em curso. Muitos
proprietários, especialmente aqueles mais lesados pela construção da
auto-estrada, já receberam. E tudo graças aos nossos protestos. Mas ainda há
quem não tenha recebido um cêntimo”, sublinha Jorge Almeida.
A terceira exigência é a reposição dos caminhos agrícolas e das linhas de
água que foram destruídas pela passagem da A24. “É muito prejuízo junto”,
conclui. Rui Bondoso
https://jn.sapo.pt/2005/12/05/centro/populacao_calde_volta_protestos_a24.html
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5. Centro Histórico do Porto continua sem pujança turística e económica
³Uma oportunidade perdida²
Nove anos após a classificação, nove anos ³perdidos². A dinamização
turística e, consequentemente, a pujança económica ficaram ³muito aquém² das
expectativas, porque ³não houve um trabalho de continuidade². A avaliação
parte de quem, de muito perto, assistiu à evolução.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=34f8d8e1a9c31928a243ef85d15f3127
Unesco classificou o Centro Histórico do Porto como ³uma obra-prima²
Património da Humanidade há 9 anos
O Centro Histórico do Porto passou a integrar a lista das cidades
classificadas como Património Mundial da Humanidade há exactamente nove
anos. A Unesco reconheceu ³a obra-prima do génio criativo do homem² e
aceitou a candidatura protagonizada.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=455cb9f83fee33e88998ae3163187994
Dinamização já se vai começar a sentir no próximo ano
Esperança renasce com a «Porto Vivo»
A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa «Porto Vivo» é,
actualmente, vista como uma alavanca na requalificação do Centro Histórico.
³Não interessa ser Património Mundial da Humanidade sem pessoas², advoga o
presidente da comissão executiva desta entidade, Joaquim Branco.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=fdefce0c6aa7fc8695eb7aa910b08189
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6. PORTO. Complexo metamórfico da Foz do Douro desperta cada vez mais
interesse
Milhões de histórias para contar
As rochas da Foz começam a ser encaradas com mais respeito. Com milhões de
anos, o Complexo Metamórfico da Foz do Douro é uma peça importante da
história da Terra, que pode ser explorada ao pormenor em visitas guiadas
promovidas pela Câmara Municipal.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=5a639a8fd3c26aacfab9dc9476302518
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7. MINDELO. Denúncia
Entulho ilegal em Mindelo
Várias toneladas de entulhos têm sido ilegalmente descarregadas em cima das
dunas, junto à Rua de Oslo, em Mindelo. A denúncia é de Paula Duarte, da
Associação Os Amigos do Mindelo, que sublinha as inundações provocadas no
local, afectando casas e obrigando à interdição da rua. A ambientalista
afirma que a Câmara de Vila do Conde garantiu que ia tomar as medidas
necessárias, mas insiste na necessidade da fiscalização pois ³as descargas
são realizadas durante a noite e a madrugada², por vários camiões. As
últimas foram feitas numa estação elevatória, por baixo de uma conduta de
águas fluviais, tendo a água chegado atingir a altura de 40 cm. A associação
alega que as descargas foram realizadas em plena duna primária e vários
resíduos tombaram para a praia. Considerando que o local é de ³risco máximo
de erosão² e as dunas encontram-se em acelerada regressão. Os Amigos do
Mindelo foram alertados pela Junta de Freguesia da zona e por moradores
afectados.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=d38e7fac9ab40dc663181528a189cb85
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Para desligar-se/religar-se ou para ler as mensagens em modo página, net
veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
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telefax 229759592
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