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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Matosinhos: Deslocalização da Exponor levanta receios na AMP
A Exponor sai ou não sai de Matosinhos? A dúvida permanece com o
silêncio de quem deveria responder à pergunta: a Associação
Empresarial de Portugal (AEP) não levanta o véu sobre as intenções
que tem para o futuro do parque de exposições instalado há duas
décadas em Leça da Palmeira. A divulgação do plano, que inclui um
mega-projecto no Europarque, em Santa Maria da Feira, estará para
breve. E na Área Metropolitana do Porto já se sentem receios.
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/grande_porto/deslocalizacao_exponor_levan
ta_recei.html
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2. Coimbra: Crianças aprendem processo do fabrico das folhas de papel
Aprender como se faziam as folhas de papel no século XVIII e
sensibilizar para a importância da floresta são objectivos de uma
iniciativa dirigida aos alunos das escolas do ensino básico do
concelho de Coimbra. “Fábrica de Papel”, assim se chama o projecto,
mostra às crianças todo o processo que envolve o papel, através de
actividades pedagógicas e lúdicas. Em declarações ao JN, Gonçalo
Alegria, responsável pela iniciativa, explicou que se
pretende “demonstrar o que é o papel e a sua relação com o
ambiente”. “É uma forma de sensibilizar as crianças para a
importância da floresta e para os cuidados a ter com ela”, disse. A
decorrer no Pavilhão Multidesportos, em Coimbra, até dia 24, o
projecto é composto por três sessões de manhã e outras três à tarde,
cada uma com a presença de 25 alunos.
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/centro/criancas_aprendem_processo_fabrico
_f.html
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3. Vagos: Associação Boa Hora proibida de extrair areias
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
(CCDRC) decretou um embargo à extracção de inertes que, desde Abril
de 2003, tem vindo a ser feita pela Associação Boa Hora, no concelho
de Vagos. O aproveitamento das areias foi a forma encontrada por
aquela instituição particular de solidariedade social para fazer face
à construção de instalações, quando o Governo protelou a entrega de
verbas prometidas em PIDDAC – Programa de Investimentos e Despesas de
Desenvolvimento da Administração Central. A situação, que não é
pacífica, já levou a diversas denúncias e fiscalizações, tendo
redundado actualmente no embargo à extracção, já que se trata de uma
zona de Reserva Ecológica Nacional (REN) e Rede Natura 2000.
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/centro/associacao_hora_proibida_extrair_a
re.html
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4. País: Risco de incêndio maior do que o do ano passado
O risco de incêndio este Verão deverá ser ainda superior ao de
2005. “Enquanto a floresta não for economicamente rentável, cada ano
temos a floresta num estado pior e o risco de incêndio será maior. À
secura do solo do ano passado há a somar a secura do solo deste ano.
O risco de 2006 tende a ser superior ao que tínhamos em 2005”,
admitiu, ontem, o ministro António Costa na Comissão Parlamentar
Eventual de Fogos Florestais.
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/sociedade/risco_incendio_maior_que_o_ano_
passa.html
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5. País: Rios ibéricos com caudais negociados
Uma maior colaboração entre Portugal e Espanha na gestão dos rios
comuns foi ontem garantida publicamente pelos ministros do Ambiente
dos dois países como resultado dos trabalhos que tiveram lugar em
Madrid e Saragoça nos dois últimos dias.
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/sociedade/rios_ibericos_caudais_negociado
s_sar.html
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6. Opinião: Se o ridículo pagasse imposto?
No túnel de Ceuta cedeu a parte que nunca conseguiu justificar a sua
posição, o IPPAR.
A polémica sobre a boca de saída do túnel de Ceuta, junto ao Museu de
Soares do Reis, não podia ter desfecho mais ridículo do que aquele
que foi encontrado e que descredibiliza o IPPAR e a ministra da
tutela, que, quando entrou em funções, logo se precipitou a avalizar
a posição daquele organismo, sem suporte ou alternativa, quando
deveria ter parado para pensar e só depois agir. Na altura, Rui Rio
fez do falso problema um “cavalo de batalha autárquica” bem
manipulado e que também contribuiu para afundar o concorrente
socialista, Francisco Assis, que não discerniu nem perguntou a
ninguém para formular uma solução alternativa.
Afinal, depois de ameaças, inclusive de “tomada de posse
administrativa da obra”, tudo ficou como estava, com a “nuance”
surrealista de alguém propor como solução uma praça de cubos de
granito (amarelo), ensanduichada entre dois troços de via de
betuminoso, antes e depois da dita. Brilhante, como “desarrencanço”
de desenho urbano e inovadora tecnologia de circulação automóvel na
cidade! Se a moda pega, a cotação do cubo de granito (amarelo)
depressa subirá nas pedreiras de Alpendurada, pois toda a gente sabe
que nisto de modas, o parolismo não tem limites na sua propagação.
Mas voltando aos factos, há que reconhecer que tal episódio, de tão
rocambolesco, não dignificou ninguém, nem o IPPAR nem os serviços de
obras da Câmara, muito menos a ministra e o presidente da Câmara. Foi
o que se chama uma “birra de quintais” numa cidade estupefacta,
embora já a começar a ficar habituada a estas questiúnculas de
pequeno poder. Na Câmara, estes projectos deveriam ser
criteriosamente avaliados, política e tecnicamente, antes de se
avançar com eles e o túnel em causa, toda a gente sabe que não foi.
Inclusive, as maiores responsabilidades nele nem cabem ao actual
presidente, que “herdou a batata quente” e teve de procurar solução
para a levar à mesa, de forma um pouco canhestra, mas as saídas não
eram muitas. Ninguém fala dos custos e do seu agravamento derivado de
tudo isto, mas todos percebem que não são pequenos, quer os que
recaem sobre a obra quer aqueles que o incómodo e os negócios dos
cidadãos cumpridores dos seus impostos tiveram de aguentar.
Muita gente esperava que houvesse um rasgo de coragem e o dito túnel
se prolongasse umas dezenas de metros e fosse desaguar mais a poente,
teria vantagens técnicas e lógica política, embora com mais custos,
mas voltou a acontecer o que alguns previam, “a montanha pariu um
rato” e aquilo que o IPPAR dizia ficar mal, esteticamente, creio, vai
ficar pior, estética e funcionalmente. Disfarçar este fracasso é
atirar areia aos olhos dos cidadãos, como se estes fossem parvos e
não entendessem tudo o que se passou. E o que se passou foi que houve
uma birra e, como era necessário o armistício, cedeu a parte mais
frágil, aquela que nunca foi capaz de sustentar, técnica e
politicamente, a sua posição, ou seja o IPPAR. O resto é conversa e
são simulações fotográficas para dar a entender que todos ganharam,
quando o que aconteceu foi que todos perderam com isto, sobretudo a
cidade do Porto!
Não andam bem estas conduções técnicas de projectos e obras na cidade
e agora, que a Câmara tem maioria absoluta, talvez fosse a
oportunidade para que o seu presidente fizesse uma avaliação fria e
rigorosa de muita coisa que precisa de mudar e até não é difícil de
fazer. Basta que ponha de lado alguns “fantasmas” que o sufrágio dos
cidadãos lhe deu sinal que não existem e meta “pés ao caminho”,
acompanhado de gente que saiba e tenha “algum amor à camisola” da
cidade, o que quer dizer, basta que haja coragem política para ir ao
essencial e não continuar com cosméticas acessórias, que gerarão
conflitos, mas nunca conduzirão às soluções.
O Porto precisa de soluções em várias frentes, não se pode fazer tudo
de uma vez, todos o sabem, mas são precisos sinais que credibilizem a
Câmara e os serviços junto dos cidadãos e isso, goste-se ou não, é
uma responsabilidade política e só a estes pode ser exigida. A manter-
se tudo na mesma, um destes dias o ridículo tem de passar a pagar
imposto!
https://jn.sapo.pt/2006/02/15/grande_porto/se_o_ridiculo_pagasse_impost
o.html
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à Associação Campo Aberto:
contacto@campoaberto.pt
telefax 229759592
Apartado 5052, 4018-001 Porto
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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