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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quarta-feira, 26 de Abril de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Chernobyl vinte anos depois
Foi há precisamente 20 anos, às primeiras horas da madrugada de 26 de Abril de 1986, que os trabalhadores do quarto reactor da Central Nuclear Vladimir Lenin, em Chernobyl, na actual Ucrânia (então pertencente à União Soviética), receberam de Moscovo instruções especiais para a realização de uma experiência. No dia anterior, o reactor tinha sido programado para ser desligado no âmbito de uma manutenção de rotina, tendo então sido decidido que essa seria a oportunidade ideal para testar a capacidade do gerador para a produção de energia a fim de manter operacionais os sistemas de segurança (nomeadamente as bombas de água), em caso de falha energética externa. Antes de a experiência ter início, por volta da 1h30, terão sido desactivados todos os módulos de segurança. A energia para as bombas de água foi cortada, levando à diminuição do fluxo, por inércia do gerador da turbina, que foi desconectada do reactor, aumentando o nível de vapor do seu núcleo, levando à gradual formação de bolhas de vapor nas linhas de resfriamento. Segundo informações disponíveis relativas ao desenvolvimento da experiência, em nenhum momento a situação instável do reactor se reflectiu no painel de controlo, pelo que nenhum dos operadores estaria ciente do perigo que corriam. Os acontecimentos que se seguiram não puderam contudo ser controlados, e uma catastrófica explosão de vapor resultou na deflagração de um incêndio, numa série de explosões adicionais e num derretimento nuclear que destruiu totalmente a cobertura de blindagem de mais de mil toneladas.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=ae83810052fa5ef47a3369cf37a53258
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2. Uma herança incerta
A Ucrânia fala de cinco milhões de afectados, a ONU aponta apenas quatro mil vítimas de cancro. Extremos de uma contabilidade que se mantém controversa 20 anos depois da fatídica explosão de Chernobyl, e que inclui ainda os números apontados pela associação ambientalista Greenpeace, que prevê 93 mil vítimas mortais (num total de 200 mil), e os de um estudo científico britânico recentemente publicado, que baliza entre 30 e 60 mil o número de pessoas afectadas. Directa ou indirectamente, o maior desastre nuclear da história penalizou centenas de milhares de pessoas, segundo os especialistas, que não foram capazes de aferir com precisão a radiação lançada para a atmosfera.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=390c4e9cb6e66ae786e6339cd931995b
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3. Em defesa da maternidade
As manifestações contra o encerramento de maternidades têm proliferado. Ontem chegou a vez de Amarante, onde milhares de pessoas sairam à rua para defender, da mesma forma, a manutenção da urgência médico-cirúrgica. O edil local pede calma.
Alguns milhares de pessoas saíram ontem à rua em Amarante para se manifestarem contra a intenção do Ministério da Saúde de encerrar a urgência médico-cirúrgica e a maternidade do hospital local.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=4548d9eb4df63425c6a5b2f29d0df478
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4. Projecto de Siza concluído
Trinta e dois anos depois, o Bairro da Bouça está finalmente concluído. A inauguração aconteceu ontem num dia simbólico como o do 25 de Abril. Com a assinatura de Álvaro Siza Vieira, o conjunto habitacional começou a desenhar-se ainda antes da revolução dos cravos, mas foi com a criação do SAAL (Serviço Apoio Ambulatório), processo com objectivos de intervir na área da habitação social, que sofreu o empurrão decisivo, tendo mesmo se tornado na obra central do SAAL na cidade do Porto.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=f32576882050bf996b18d6c969280100
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5. Deficientes lamentam barreiras arquitectónicas
As barreiras arquitectónicas que continuam a proliferar pelos mais diversos locais são um dos principais problemas a afectar os deficientes, segundo Adelino Pais Fernandes, presidente da delegação distrital de Castelo Branco da Associação Portuguesa de Deficientes, que promoveu um encontro onde estiveram dezenas de pessoas provenientes de vários locais do País. “Trata-se de um dos obstáculos que mais afectam os deficientes. Enquanto não eliminarmos as barreiras mentais das pessoas, jamais haverá barreiras eliminadas”, explicou o dirigente. Embora lentamente, já foram dados alguns passos, para que esta situação seja resolvida, como recorda Adelino Fernandes: “Temos que reconhecer, no entanto, e apesar da sua lentidão, que alguma coisa já foi feita neste sentido”. Apesar da ligeira melhoria, os deficientes, continuam a enfrentar obstáculos de vária ordem, como é o exemplo de habitações sem elevador e rampas sem o desnível adequado de seis por cento. “Temos conhecimento da existência de rampas com desnivel que ronda os 30 e 40 por cento, com a consequente perigosidade que tal representa para o deficiente”, alertou o dirigente.
Relativamente a deficientes isolados no distrito de Castelo Branco, Adelino Fernades, lembra que o isolamento existe um pouco por todo o lado, atribuindo esta situação, na sua maioria, aos próprios familiares. “Existem pessoas que não assumem a sua deficiência, e por outro lado, são os familiares que também não querem assumir. No entanto, existem também casos de isolamento devido às circunstâncias e à imobilidade”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=7810b56d788a386af66d3d619feb14da
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urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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