30 de Junho, 21:30 : próximo debate do ciclo
Reflectir o Porto e a região metropolitana do Porto
Na Casa da Cultura de Paranhos (Largo do Campo Lindo, 7, junto à PSP)
«Cidadania, Movimento Associativo e Democracia Participada e Transparente»
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 08 de Junho de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Fez-se luz nos Aliados
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, ligou ontem, pelas 21h40, as luzes que iluminam a nova Avenida dos Aliados, “a principal sala de visitas da cidade”, conforme referiu o autarca. “Está com a qualidade que o tempo dirá”, respondeu aos críticos da solução encontrada por Siza Vieira para o espaço, afirmando que compreendia a contestação mas que, agora, “entende-se que ficou melhor” e acredita que “há muitas pessoas que estavam contra e que vão, decerto, mudar de opinião”.
Siza insiste que o acender das luzes revela ainda uma experiência parcial do que virá a ser a nova Avenida dos Aliados, nomeadamente a mudança na iluminação dos Paços do Concelho, que vão trocar a actual cor amarela pelo branco, que reflecte os restantes candeeiros da “nova” avenida, que Siza comparou ao Rossio.
A experiência plena, além do crescimento da vegetação entretanto plantada, será com a colocação de esplanadas, que Rio pretende ver na rua o mais depressa possível, tendo prometido isenção de taxas aos dez primeiros comerciantes que as colocarem.
O autarca sublinhou igualmente que o 10 de Junho, cujas celebrações se iniciam amanhã, será o primeiro teste deste anfiteatro ao ar livre, que espera venha a receber outros grandes eventos.
Na fonte inaugurada, após a cerimónia, estavam já jovens a tomar banho.
“Soluções absurdas”
Os ambientalistas que se mostraram contra o projecto de Siza Vieira e Souto Moura optaram por não estar presentes na cerimónia de ontem à noite, mas aproveitaram a ocasião para acrescentar novas críticas agora que os trabalhos já estão concluídos. Nuno Quental, da associação Campo Aberto, salienta como uma das “soluções absurdas” a colocação de candeeiros no meio de copas de árvores, nomeadamente em frente ao café Guarany. “Não ilumina nada. Dá ideia que aquilo não foi bem pensado”, disse em declarações ao JANEIRO.
O ambientalista chumba a actual Avenida dos Aliados também por não ter bancos e questiona como é que as pessoas podem usufruir do espaço se não têm onde se sentar. “É só um simbolismo de como as coisas são feitas. Ignoram-se coisas elementares como bancos para as pessoas se sentarem”, referiu. Insatisfeito pela diminuição significativa da área verde, Nuno Quental lembrou ainda a retirada de canteiros e a mutilação de muitas árvores para contestar as declarações da autarquia quando diz que será necessário um ano para que “a vegetação ali plantada tenha um efeito visual”. “Não se sabe se vai vingar, quanto mais se daqui a um ano já se vê alguma coisa”, insiste, equacionando que “dentro de cinco anos” é mais provável.
Os protestos dos ambientalistas – juntaram-se num só movimento a Campo Aberto, o G.A.I.A – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental e a APRIL, Associação Política Regional e de Intervenção Local – levaram à apresentação de uma providência cautelar em Dezembro do ano passado como forma de tentar paralisar as obras efectuadas pela Metro do Porto, como forma de inserção urbana da estação subterrânea Avenida dos Aliados. Na providência, a que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto não deu provimento, os argumentos usados foram que a Metro e o Ippar, que autorizou a empreitada, estavam a agir ilegalmente por levarem a cabo a “transformação profunda” de um espaço que está em vias de classificação e, por isso, protegido por lei. “Consideramos que o projecto irá prejudicar gravemente a beleza, harmonia e significado histórico daquele espaço, o que é tanto mais verdade quanto já se iniciaram as obras no terreno: na parte superior da Avenida boa parte da calçada à portuguesa foi substituída por granito”, lia-se na providência cautelar.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=f6fb0d0103e50d931554d7f81d7b19d5
Fez-se luz nos Aliados com direito a banhos
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/porto/fezse_nos_aliados_direito_a_banhos.html
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2. 14 fogos a lavrar em Portugal
Catorze fogos florestais lavravam ontem ao final da tarde de Norte a Sul do país, dos quais sete estavam por circunscrever, três circunscritos e quatro dominados havendo ainda outro em vigilância, segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&subsec=&id=422eb8fcb5ed58f3468cbac65d495a88
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3. Ministro garante apoios à agricultura biológica
O ministro da Agricultura afirmou ontem que o Governo vai apoiar a agricultura biológica, um sector com mercado e em crescimento, mas advertiu que vai haver uma grande exigência através da certificação dos produtos.
“O que vim aqui dizer ao sector foi que vai haver apoios financeiros. Acreditamos que há mercado em potencial crescimento e que os agricultores têm aqui uma oportunidade de diferenciação, mas vamos ser exigentes”, disse Jaime Silva.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=11c484ea9305ea4c7bb6b2e6d570d466&subsec=&id=99189922a967a95f381ef9f36709d2ec
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4. Ambiente: ministro quer melhor relação entre Poder Central e autarquias
O ministro do Ambiente, Nunes Correia, defendeu ontem um melhor relacionamento entre o Poder Central e os municípios, na sequência do que considera ser “alguns mal-entendidos” entre os parques naturais e as populações. “Nós estamos empenhados em que as coisas se passem de outra maneira, porque a única forma de se fazer política de ambiente e de conservação da natureza e de gerir os parques naturais é numa relação de confiança e de entendimento com as câmaras municipais”, declarou.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=fad1c996eac7c2c4b405873b4348db77
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5. Eficiência energética em edifícios municipais
Durante o dia de ontem decorreu um seminário intitulado «Eficiência energética em edifícios municipais», no Hotel Dighton, em Oliveira de Azeméis. Este encontro foi organizado no âmbito do projecto «eds.norte», tendo como objectivo a partilha de experiências em matéria de eficiência energética em cada sector.
De acordo com Eduardo Costa, que falou na sessão de encerramento na qualidade presidente do Conselho Empresarial do Entre Douro e Vouga (CEDV), o programa ‘Ecoempresas’ parecia, ao início, ser de difícil implementação e com “objectivos ambiciosos”, porém, um ano volvido, denota-se uma “grande sensibilidade da região relativamente a esta temática ambiental, o que é uma preocupação dos empresários”. Eduardo Costa acredita que é possível que a região do Entre Douro e Vouga vai ser um “modelo europeu de eco-eficiência energética”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=746fe476edf6fdb1b6464500637c4556
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6. Loja da Eco-eficiência ensina a poupar
Foi ontem apresentado, em Oliveira de Azeméis, o primeiro espaço em Portugal dedicado ao aconselhamento do cidadão e do empresário na área da Eco-eficiência, nomeadamente a nível da energia, água e resíduos, entre outras temáticas relacionadas com a poupança de energia. A «Loja de Eco-eficiência» surge no seguimento do programa Ecoempresas, iniciado há cerca de um ano atrás, que pretende transformar a região do Entre Douro e Vouga numa referência europeia ao nível das práticas de eficiência económica, de comportamento ambiental e de responsabilidade social das empresas, de modo, também, a atrair novas formas de negócio e de indústria e potenciar uma cultura generalizada de eficiência e uma melhoria da qualidade de vida do cidadão.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=d7a38b4ad89efd1350813b50eac881c6
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7. Crianças abraçaram árvores
Num gesto simbólico de dois minutos milhares de crianças são-joanenses abraçaram árvores na passada segunda-feira. Foi um «abraço» gigante de milhares de crianças às árvores da Avenida da Liberdade, que chegou a estar marcado para Abril passado, nas comemorações da Semana da Terra em S. João da Madeira, mas foi cancelado por força das más condições atmosféricas que então se fizeram sentir. A actividade realizou-se na passada segunda-feira, data em que se assinalou o Dia Mundial do Ambiente.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=1c383cd30b7c298ab50293adfecb7b18&subsec=f8e59f4b2fe7c5705bf878bbd494ccdf&id=02f94519b0b1615a34707e35cafb55b8
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8. Portugal com hipóteses de mar até às 350 milhas
Há já dados preliminares que indicam que Portugal “tem bons argumentos para a extensão da sua plataforma continental além das 200 milhas”, disse ontem ao JN o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar. Manuel Lobo Antunes referia-se às explorações hidrográficas destinadas a sustentar a candidatura nacional à luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Se tal se confirmar, pelo menos em algumas zonas, o país pode proceder à exploração do fundo e subsolo marinhos até 350 milhas a partir da costa.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/sociedade_e_vida/portugal_hipoteses_mar_as_milhas.html
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9. Futura ponte sobre o Ave já tem traçado definido
O presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, apresentou, ontem, o desenho da futura ponte sobre o rio Ave. A Autarquia e a Metro do Porto já chegaram a acordo sobre localização e traçado da futura estrutura, que a Câmara quer ver construída “o mais rapidamente possível”.
A nova estrutura, orçada em 2,2 milhões de euros e cujo projecto foi elaborado pelo gabinete do arquitecto Edgar Cardoso, ficará localizada 18 metros a poente da actual ponte ferroviária, utilizada agora pelo metro.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/porto/futura_ponte_sobre_o_ja_tracado_defi.html
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10. Oposição contesta hotel
O que estava em causa, recorda Honório Novo, “era permitir, ou não, ultrapassar a capacidade construtiva no local, que tinha sido definida em nove mil metros quadrados (e sete pisos) para cerca de 11900 metros quadrados (e dez pisos)”. Uma alteração “para mais de quase 30% em área e de quase 50% em cércea”, denuncia o autarca, que não atribuiu credibilidade ao estudo económico apresentado.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/porto/oposicao_contesta_hotel.html
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11. Autarcas confiantes na concretização da A7
Os presidentes dos municípios de Alijó, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor estiveram, ontem, reunidos com o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, para analisarem a evolução do traçado da A7 (antigo Itinerário Complementar nº 5), desde a região do Pópulo até Miranda do Douro.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/autarcas_confiantes_concretizacao_a7.html
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12. ISAVE pode vir a ser embargado
Uma providência cautelar, com vista ao embargo da construção do Instituto Superior do Ave (ISAVE), em Geraz do Minho, Póvoa de Lanhoso, está a correr no Tribunal Administrativo de Braga, por acção de uma associação ambiental (AJORVAG), que se baseia na “ilegalidade” da edificação em terrenos classificados. A autarquia tenta desmontar a denúncia apresentando pareceres que autorizam as desafectações, mas o advogado de acusação garante que o critério não é válido.
É um processo que vem desde a altura em que uma acção de despejo obrigou o ISAVE a retirar-se de Fontarcada. A fim de se encontrar uma alternativa, o últomo autarca do PS assinou uma declaração de interesse público para conseguir a construção em Reserva Agrícola e Ecológica.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/isave_pode_a_embargado.html
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13. Aulas sobre fogosàs populações rurais
A população das freguesias rurais do concelho de Bragança está a ser sensibilizada para questões relacionadas com os incêndios florestais. Trata-se de uma acção inédita na região, que é realizada no âmbito da Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra incêndios. A iniciativa está à espera de aprovação da Direcção-Geral de Florestas. No entanto, a Comissão já está a desenvolver as acções no terreno, sensibilizando a população residente em aldeias para o problema dos incêndios. A acção decorre até 30 de Junho e vão ser privilegiadas as localidades onde nos últimos anos houve um maior número de ocorrências.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/aulas_sobre_fogosas_populacoes_rurai.html
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14. Câmara defende criação de uma ponte provisória
A criação de uma ponte provisória entre as duas margens do Lima foi, ontem, defendida pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, que considerou tratar-se de “uma hipótese que tem de ser estudada”, de forma a minorar os prejuízos das populações que se serviam da ponte Eiffel e, mesmo, caso os problemas detectados na centenária travessia “não permitam o regresso às condições anteriores”. Defendida pela autarquia é, também, a construção de uma ligação pedonal entre a capela de S. Lourenço, em Darque, e a zona da marina, travessia que poderia vir mesmo a tornar-se definitiva.
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/minho/camara_defende_criacao_uma_ponte_pro.html
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15. Estacionamento pode ficar por 1,9 milhões à Câmara
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/estacionamento_pode_ficar_19_milhoes.html
Reconstrução dos Paços do Concelho de Mondim de Basto
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/reconstrucao_pacosdo_concelho.html
Mais água e melhor saneamento
https://jn.sapo.pt/2006/06/08/norte/mais_agua_e_melhor_saneamento.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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