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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
Quinta-feira, 6 de Julho de 2006
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1. Porto: Discussão sobre futuro do metro sem consenso
O reconhecimento da importância do desenvolvimento da rede do metro para a
Área Metropolitana do Porto une as forças políticas. A discussão sobre o
futuro não reúne consenso. O PSD/Porto defende a execução das linhas já
projectadas pela Empresa do Metro para a segunda fase. Os socialistas mantêm
a oposição à construção da linha da Boavista. Para o PCP, as ligações à
Trofa e a Gondomar são prioritárias, rejeitando que a definição do
transporte público obedeça a critérios de rentabilidade. Já o CDS/PP
considera fundamental que o Governo defina o modelo de financiamento do
metro. Só assim será possível determinar um preço social para o tarifário.
No momento em que são conhecidas as conclusões do estudo, coordenado por
Álvaro Costa a pedido do Governo (ler Conclusões), o PSD e o PP do Porto não
têm dúvidas de que todas as análises estão feitas e é tempo de iniciar o
diálogo entre a Administração Central e a Metro. “A atitude de sobranceria e
de hostilidade em relação ao Porto é a imagem de marca deste Governo. A
divulgação e a discussão serena deste estudo permitiriam encontrar um
consenso”, crê Agostinho Branquinho, presidente da Distrital do PSD no
Porto.
Carla Sofia Luz, Fernando Timóteo
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/porto/discussao_sobre_futuro_metro_consens.html
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2. Porto: Aldoar contra armas de arremesso
Surpresa e indignação são as palavras empregues pelo presidente da Junta de
Freguesia de Aldoar, Vítor Arcos, para descrever a acusação da Câmara do
Porto sobre a alegada ligação clandestina de água feita ao cemitério de
Aldoar. “O ramal foi instalado pelos SMAS do Porto”, insistiu.
Um dia depois do Executivo de Rui Rio ter feito chegar às redacções dos
jornais um comunicado a denunciar a situação, a Junta de Aldoar
contra-atacou e recorda, também em comunicado, o facto das obras do
cemitério terem decorrido há cerca de dez anos e terem sido efectuadas em
“estreita ligação” entre a autarquia (na altura presidida por Ferando Gomes)
e a Junta “A Câmara forneceu o terreno, recursos humanos e máquinas, bem
como a implantação do sistema de abastecimento de água ao cemitério”,
sustenta o referido documento.
Noutro parágrafo do comunicado, a Junta de Aldoar avisa continuará a pugnar,
“seja em que instância for, pela defesa da verdade” e lamenta o facto deste
órgão autárquico “esteja a ser usado como arma de arremesso em guerras
políticas às quais é totalmente estranho, bem como garante, hoje e no futuro
que, no estrito cumprimento da lei não deixará de continuar a ser uma voz
incómoda e reivindicativa dos direiros” dos cidadãos de Aldoar.
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/porto/aldoar_contra_armas_arremesso.html
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3. Póvoa de Varzim: Centro empresarial da Agros custa 40 milhões
A Agros – União das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre-Douro e
Minho e Trás-os-Montes lançou, ontem, a primeira pedra do seu novo centro
empresarial, em Argivai (Póvoa de Varzim), junto ao acesso à A28 (IC1). O
projecto está orçado em 40 milhões de euros, o que o torna no maior
investimento privado no sector agrícola efectuado na região nos últimos
anos.
O futuro centro engloba, numa primeira fase, a sede da empresa, parque de
exposições com uma bancada para 2500 pessoas, laboratórios, auditório para
mil pessoas, museu, cantina e o departamento comercial e de transportes.
Presente no lançamento da primeira pedra, o ministro da Agricultura e das
Pescas, Jaime Silva, garantiu um milhão de euros para o financiamento dos
laboratórios.
Ana Trocado Marques
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/porto/centro_empresarial_agros_custa_milho.html
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4. Póvoa de Varzim: Vereador pede indemnização à Câmara
O presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira, e o vereador do PS, Silva
Garcia, voltaram a envolver-se em guerra de palavras. Em causa está a
anulação do concurso – ganho pelo gabinete de Silva Garcia – para a
construção de 185 fogos de habitação social na freguesia de Argivai. Macedo
Vieira considera que o arquitecto pediu ao município uma indemnização
“inaceitável” de 660 mil de euros, “três vezes mais do que o valor do
projecto”. Garcia acusa o autarca de estar misturar a política com a sua
actividade profissional e de ter trazido a lume a questão – ainda não
resolvida -, volvidos vários anos, para “criar ruído” e atirar para segundo
plano a divulgação de um parecer da IGAT, que recomenda que Macedo Vieira
devolva metade do salário que auferiu como autarca até 2003.
Recorde-se que o concurso para a construção de 185 fogos foi anulado pela
autarquia em 1996, depois de ter sido classificado em primeiro lugar o
consórcio de que fazia parte a empresa de Silva Garcia. Na altura, Vieira
anulou o primeiro concurso e determinou a abertura de um novo para
concepção/construção dos fogos. Garcia recorreu ao tribunal, mas as casas
estão já construídas.
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/porto/vereador_pede_indemnizacao_a_camara.html
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5. Porto: Povo da Afurada sob o olhar de um realizador
Em Junho do ano passado, a câmara de filmar entrou nas ruas, casas, cafés,
barcos e na vida das gentes da Afurada, em Gaia. Corriam as festas em honra
de S. Pedro e a objectiva captava as imagens do fogo-de-artifício que
coloria o rio Douro. A máquina que naqueles dias eternizou momentos de
alegria, permaneceu na vila piscatória. A equipa de filmagem foi
conquistando a confiança dos moradores, registou tristezas e ouviu desabafos
enquanto acompanhava, passo a passo, o quotidiano de um povo que enfrenta as
adversidades do mar e do rio para sobreviver. As imagens deram lugar ao
documentário “A Olhar o Mar” e foram devolvidas, anteontem à noite, aos seus
“protagonistas”.
(…)
A vantagem da proximidade – a Alfândega Filmes fica do outro lado do rio, no
Porto – ajudou-os a escolher os momentos mais adequados para as filmagens.
Tudo ficou registado, desde as festas de S. Pedro, às saídas dos barcos para
o mar, e até uma viagem das mulheres da Afurada a Fátima para pedir ajuda
aos céus. “O lado mais trágico do filme é mesmo o da pesca, que está
condenada à extinção”, considera Pedro Neves.
Inês Schreck
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/porto/povo_afurada_o_olhar_um_realizador.html
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6. Douro tem potencial atractivo para 140 milhões de turistas
O Douro tem um potencial atractivo para cerca de 140 milhões de turistas
que, todos os anos, procuram destinos idênticos, em todo o mundo. Um número
que, segundo o administrador executivo da Agência Portuguesa para o
Investimento (API), José Abreu Aguiar, ” representa 46% do mercado total
mundial”.
Aquele responsável participou, ontem, num workshop subordinado ao tema” O
Douro motor de desenvolvimento económico”, que decorreu no Solar do Vinho do
Porto, no Peso da Régua, e lembrou que, “para estes 140 milhões de pessoas,
os destinos turísticos devem aliar o lazer rural, a montanha, circuitos,
saúde e o turismo activo”. Abreu Aguiar salientou as “várias áreas
classificadas, os parques naturais do lado português e do lado espanhol, as
várias regiões demarcadas de produção de vinho, que conciliam património
histórico, cultural e paisagístico, a que se acrescenta a própria história
dos dois países”.
Ermelinda Osório
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/norte/douro_potencial_atractivo_para_milho.html
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7. Vizela: Andam a roubar a água do rio
“A água do rio Vizela tem sido roubada para encher piscinas de senhores
ricos”. A denúncia foi feita por José Baptista, deputado do PSD, na
Assembleia Municipal, que afirmou que aquela situação não é nova e tem-se
arrastado ao longo dos anos. “Tem-se vindo a assistir, nos últimos anos, com
principal incidência no ano de 2005, mas com continuidade neste Verão, de
forma diária, a um constante corrupio de tractores e camiões cisternas a
abastecer de água do rio”.
Local do crime
A acumulação de situações de ilícita extracção de água do rio Vizela tem
acontecido, segundo as denúncias, junto ao lugar de Calvelos, na freguesia
de Fafe.
Carlos Rui Abreu
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/norte/andam_a_roubar_a_agua_rio.html
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8. Vale do Ave: Ambientalistas desistem de queixa
A AJORVAG, associação ambiental que contestou a construção do Instituto
Superior do Vale do Ave numa quinta de Geraz do Lima, Póvoa de Lanhoso, terá
negociado um “acordo” com o Instituto para a Promoção do Ensino Superior
Politécnico e Universitário do Minho (IPUMI) acabando, por isso, por
desistir da providência cautelar. No entanto, o embargo à obra mantém-se e
está, agora, nas mãos do Ministério Público decidir se há razões para o
manter.
Segundo fonte ligada ao processo, as partes acordaram uma “série de
condições”, nomeadamente, a garantia de proteger o meio envolvente, através
da colocação de uma cortina arbórea para disfarçar o edifício, a construção
de uma estação de tratamento de águas ou a obrigação de manter a antiga casa
da Quinta de Matos que sempre ali existiu.
Fazer diligências para a preservação do vale (flora e fauna) também consta
do rol de “obrigações” assumidas pelo IPUMI que, por razões que se
desconhecem, através da Agência Lusa, se congratulou, anteontem pelo
desembargo, antes de a obra ter autorização formal para continuar. É que até
à data, ainda está tudo em aberto. O Tribunal Administrativo e Fiscal de
Braga deixou cair a providência cautelar, mas enviou o processo ao
Ministério Público para análise.
Denisa Sousa
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/norte/ambientalistas_desistem_queixa.html
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9. Guimarães: Universidade muda o rosto de antigo quarteirão fabril
O antigo quarteirão de indústrias de curtumes, a zona de Couros continua a
sofrer transformações. Depois do complexo multifuncional, que inclui o
Cybercentro, a Pousada da Juventude e o Centro de Dia da Cooperativa
Fraterna, anuncia-se um conjunto de novas valências que prometem “lavar a
cara” do resto do quarteirão, numa estratégia que segue as pisadas da
intervenção levada a cabo pela Câmara de Guimarães no centro histórico,
classificado pela Unesco em 2001.
Joaquim Forte, Lisa Soares
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/minho/universidade_muda_o_rosto_antigo_qua.html
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10. Braga: Bombeiros dão formação no hospital de S. Marcos
A câmara de Braga e o Hospital de S. Marcos assinaram um protocolo de
cooperação que visa o apoio na área de segurança contra incêndios, sobretudo
em dois pontos formação específica de pessoal da instituição hospitalar e
consultoria na área da segurança. Este apoio será prestado através da
Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga e segundo o vereador da protecção
civil da autarquia, “será uma competência adstrita ao comandante da
corporação”. O JN sabe que só existem, no entanto, e para além do
comandante, três bombeiros preparados para prestar qualquer tipo de
formação.
Pedro Antunes Pereira
https://jn.sapo.pt/2006/07/06/minho/bombeiros_formacao_hospital_s_marcos.html
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Selecção hoje feita por Alexandre Bahia
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