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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 7 de Agosto de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações
indicadas.
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1. Opinião: É chegada a vez da Trindade
A Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana admite demolir
quarteirões na zona da Trindade. Admite? Pois que não admita, vá já
para a demolição propriamente dita, pensei eu cá para os meus botões
quando li no Público a notícia de que algo está (ou vai estar) a
mexer naquela paragem citadina. Constituído, ainda, pelo que resta
das expropriações levadas a cabo para a abertura da Avenida dos
Aliados, aquele espaço urbano tão caracteristicamente portuense,
alberga hoje em dia um sem número de casas devolutas cujos rés-do-
chãos são ocupados por pequenos comércios. Subsiste ainda alguma
marginalidade, sobretudo centrada na Rua do Estevão, à sombra da
Santíssima Trindade e paredes-meias com a Domus Municipalis.
https://jn.sapo.pt/2006/08/07/porto/e_chegada_a_da_trindade.html
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2. Porto: Molhes crescem a bom ritmo
Os trabalhos de estabilização das margens do Douro, possível com a
construção dos molhes da barra, deverão estar concluídos em Junho de
2007. No local é visível que falta muito para terminar a obra, mas o
Instituto Portuário e Transportes Marítimos garante que não há
atrasos.
Os grandes objectivos a alcançar com a concretização deste projecto
prendem-se com a melhoria da acessibilidade marítima, a protecção
marginal da cidade do Porto e a estabilização sedimentar do
Cabedelo, em Gaia, mantendo a capacidade de escoamento das cheias do
rio Douro, sendo que é primordial a estabilização das margens do
estuário e a melhoria das condições de navegabilidade.
Na obra de construção dos molhes da barra do Douro está ainda
prevista a criação de uma série de zonas de lazer dotadas de um
conjunto de jogos de divertimento e aventura, um bar esplanada e um
espaço de aluguer de bicicletas e patins. Os molhes terão ainda dois
passeios, um superior e ao ar livre, aberto sobre o mar e de
utilização condicionada à meteorologia, e outro interior, em galeria
fechada, com janelas rasgadas a sul e acesso permanente ao farol.
Esta será uma galeria que possibilitará o uso dos molhes nos meses
de Inverno, podendo assim as pessoas aceder até ao farol de
Felgueiras e daí observar o mar.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=17f6657ad4a
04653e45279f4a73e5667
Os molhes do Douro deverão ter outra importante valência e que se
relaciona com o aproveitamento da energia das ondas, conforme foi já
protocolado pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, a
Labele/EDP e a Consulmar. Não obstante, não está ainda formalmente
decidido pelo Governo se os molhes do Douro poderão acolher a
inédita central de produção de electricidade.
A tecnologia a aplicar nos molhes do Douro, caso a denominada
Central de Energia das Ondas seja construída, será a da coluna de
água oscilante. Isto é, as ondas criam um fluxo de ar que fará
accionar as quatro turbinas. Conforme anunciado, a central terá
capacidade para produzir o suficiente para as necessidades diárias
de 500 a 600 habitações, e deverá custar 2,8 milhões de euros. A
decisão terá ser tomada antes da instalaçãos dos últimos caixotões
de betão que formam o molhe, conforme frisaram na altura os
responsáveis pelas empresas.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=89951df933c
56822c718b0efabfcd21b
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3. Porto: Parque tecnológico avança
O Parque de Ciência e Tecnologia, que ficará instalado no pólo da
Asprela, vai arrancar no próximo ano. O reitor da Universidade do
Porto, José Marques dos Santos, acredita ser possível iniciar e
concluir a construção durante 2007, estando actualmente a
ser “preparada a candidatura final ao financiamento”.
A criação do novo equipamento vai ser, na opinião de José Marques
dos Santos, “fundamental para acolher os «spin-off» [organismos/
empresas que aplicam no mercado de trabalho o conhecimento
resultante da investigação científica e tecnológica]” que a própria
Universidade do Porto “está a tentar promover”. O trabalho
desenvolvido no terreno, aponta, “tem demonstrado que há um enorme
potencial que, muitas vezes, não tem aparecido”. E como exemplo
refere o caso dos pedidos de patentes que, este ano, “são mais do
que o número de patentes registadas durante 2005 todo”.
Simultaneamente, o reitor reiterou a intenção de ver avançar a
construção de três novos edifícios, no âmbito do contrato-programa
assinado com o Governo em 2001 e que, até hoje, continua por
cumprir. Os projectos incluem um novo edifício para a Faculdade de
Medicina, um outro para o Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar (ICBAS)/ Faculdade de Farmácia e um terceiro para a
Faculdade de Nutrição.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=3b36e479279
aebae91ec07d25c49da2d
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4. Amarante e Marco: Exploração da linha do Tâmega
Com o fim eminente das linhas do Corgo, Tua e Tâmega, os autarcas da
região já pensaram em soluções e chegaram mesmo a apresentar
propostas. O problema, dizem, é a falta de articulação entre a CP e
as autarquias. “O comboio não pode parar. Se tal acontecer Trás-os-
Montes fica sem ligação ferroviária ao litoral”, salientou o
autarca. “Se houvesse mais horários e em horas diferentes, o comboio
poderia ter sido um meio de transporte mais importante”, frisou.
Defendeu ainda um maior aproveitamento turístico da linha do Tua, a
qual considera que atravessa uma paisagem “deslumbrante”. Se a
intenção de construir uma barragem na foz do Tua avançar, esta linha
ficará completamente submersa, pelo que, o futuro do comboio no Tua
poderá estar seriamente hipotecado.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=a01562cd02a
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Ao mesmo tempo que o país debate a introdução do comboio de alta
velocidade, a pequena aldeia nortenha de Alvações do Corgo receia
ver partir o seu único transporte público: o pequeno e pachorrento
comboio.
O comboio começou a atravessar o vale do Corgo em Abril de 1906 e,
mais de um século depois, continua a ser o meio de transporte
utilizado pelos habitantes de Alvações do Corgo, Vila Nova de
Penaguião, para se deslocaram a Peso da Régua, no coração do Douro,
ou à capital de distrito, Vila Real.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=0619647a80b
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5. Luso: Há pouco mas bom mel
A seca do ano passado condicionou a floração e esta a quantidade de
mel produzido no Litoral Centro. Este ano há pouco mel, mas,
garantem os apicultores, o que há é de boa qualidade e vão demonstrá-
lo na Feira do Mel e do Pão do Luso, no próximo fim-de-semana (de 12
a 15 de Agosto).
Será um mel com um leve travo amargo provocado pela urze o deste
ano, já que a fraca floração originada pela seca limitou a esta flor
a recolha de pólen pelas abelhas, tornando-se menor a influência da
flor do eucalipto, uma das bases do mel produzido na região Centro.
Além dos frascos de mel, do pólen, muito apreciado pelas vitaminas
que possui, e dos licores e aguardentes de mel de confecção caseira,
os apicultores terão na banca produtos de beleza como champô,
sabonete ou cremes, colheres próprias para tirar o mel, bolos e
biscoitos, chá, e geleia real.
https://jn.sapo.pt/2006/08/07/centro/ha_pouco_bom_devido_a_seca_2005.h
tml
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6. Coimbra: Carta de ruído
As áreas próximas das vias de tráfego, principalmente nos
aglomerados urbanos, são os locais onde se regista maior nível de
ruído no município de Coimbra. Esta é a principal conclusão de um
Mapa de Ruído, elaborado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra, e que agora foi entregue à Câmara Municipal.
Segundo o estudo, “os níveis sonoros existentes são condicionados
pela circulação automóvel, nomeadamente na A1, A14, no IC2, EN1, IP3
e na Via Rápida de Taveiro”. “São conclusões óbvias”, considerou o
vereador da Protecção Civil, Álvaro Sêco, ao criticar o estudo
por “esquecer a zona da Guarda Inglesa, onde houve recentemente
alterações ao trânsito que afectaram o ruído”.
“As principais vias rodoviárias situam-se no tecido urbano, porque
não há variantes a Coimbra”, lamentou João Rebelo, ao reivindicar
a “rápida construção da Circular Externa (IC3) e da futura variante
ao IC2”.
https://jn.sapo.pt/2006/08/07/centro/maiores_niveis_ruido_junto_vias_t
raf.html
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7. Aveiro: Move Aveiro relança projecto BUGA
O projecto BUGA (Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro) conta,
desde o início do mês, com uma rede alargada de parques, cerca de
duas dezenas, espalhados pela cidade, onde é possível apanhar e
deixar uma bicicleta. A utilização das BUGA passa a exigir a simples
colocação de uma moeda de 50 cêntimos (antes era preciso deixar um
documento) num sistema em tudo semelhante ao dos carrinhos de
compras dos supermercados.
https://jn.sapo.pt/2006/08/07/centro/move_aveiro_relanca_projecto_buga
.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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