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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 07 de Outubro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Arte paga defesa do património
Está a criar inusitada expectativa nos meios culturais do Alto Minho, a resposta que os apreciadores de arte e os defensores do património darão ao leilão de mais de 40 pinturas de artistas que esta noite serão arrematadas na Casa da Anta, em Lanhelas.
A Junta de Freguesia, em colaboração com a Corema, conseguiu a adesão de diversos pintores portugueses e galegos que no dia 9 de Setembro se concentraram na beirada do rio Minho, em Lanhelas (conforme noticiou na ocasião o JN), dando asas à sua imaginação, pintando uma série de telas que doaram à autarquia.
Esta colaboração entre os artistas dos dois países só foi possível, graças à persistência com que Germano Ramalhosa, proprietário da Casa da Anta, vem organizando em Setembro de cada ano, uma festa Luso-Galaica, reunindo agentes culturais da Galiza e do norte de Portugal, que estiveram na génese de uma Associação de Pintores Luso-Galaicos.
“Deste pólo cultural aqui gerado, resultou agora este leilão” referiu ao JN o responsável por este Hotel Rural, tendo como base um antigo solar do séc. XVII pertencente aos seus antepassados. Germano Ramalhosa evidenciou o seu entusiasmo pela defesa do património da sua freguesia, mostrando-se desde a primeira hora solidário com a preservação do santuário rupestre do monte de Góios que a autarquia e ambientalistas pretendem preservar das máquinas pesadas que se apresta ma iniciar a obra da ligação do IC1 à EN13.
Apesar de os processos de expropriações de terrenos, minas e nascentes de água já estarem em curso, depois de o Ministério do Ambiente ter dado luz verde à obra, Lanhelas não se resigna e os seus autarcas já interpuseram uma providência cautelar, aguardando pela decisão do Tribunal Administrativo.
Mais acções em agenda
As acções legais de defesa das pinturas rupestres não se quedarão por aqui e a Junta promete encetar todas as diligências possíveis, incluindo mais acções nos tribunais, para suspender a construção da “tenaz” sobre a freguesia. Nesse sentido, o apuro do leilão de hoje será destinado a custear as despesas inerentes aos processos judiciais em defesa do património milenar, algum dele já classificado ou em vias de o ser, o qual tem vindo ainda a ser objecto de visitas guiadas nocturnas, às sextas-feiras, proporcionadas pela Corema.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/minho/arte_paga_defesa_patrimonio.html
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2. “Verdes” querem metro mais barato
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) pediu, ontem, em comunicado, que os tarifários aplicados na rede de Metro do Porto sejam reduzidos para se equipararem aos do Metro de Lisboa. Um bilhete ocasional para o percurso mais curto no Metro do Porto (uma zona, título Z2) custa 85 cêntimos, mais 15 cêntimos do que bilhete similar no metro da capital (bilhete Coroa 1), assinala o PEV. Caso se opte por passe, viajar no metro do Porto é igualmente mais caro do que no de Lisboa, sublinha aquele partido.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/porto/verdes_querem_metro_mais_barato.html
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3. Alentejo: Pedidas medidas para proteger aves
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves ( SPEA) quer medidas agro-ambientais específicas para proteger espécies ameaçadas, como o sisão e a abetarda, que dependem das actividades agrícolas e das culturas de sequeiro.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/sociedade_e_vida/pedidas_medidas_para_proteger_aves.html
SPEA exige ao ministro da Agricultura medidas agro-ambientais
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=980927f995e4620c8f58a69ce4fc5421
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4. Autocarros têm cada vez mais sucesso na cidade
Há cada vez mais pessoas, sobretudo estudantes e reformados, a utilizarem os transportes públicos em Vila Real. De tal forma que as expectativas da empresa Corgobus estão a ser largamente ultrapassadas, com estimativas de transporte de “um milhão e cem mil passageiros durante o ano de 2006”, conforme disse, ao JN, João Queirós, responsável da estrutura.
Segundo dados oficiais da empresa, 30% destas pessoas deslocam-se para estabelecimentos de ensino e 53 % são deslocações de casa/trabalho.
O sucesso ditou já a criação de uma quinta linha, a partir da freguesia de Constantim para a cidade, e vai ditar, a curto prazo, “um reforço das linhas números um e quatro, com possível aquisição de mais autocarros, já que nas horas de ponta os autocarros começam a andar completamente lotados”, acrescentou João Queirós.
O sucesso destas linhas deve-se, sobretudo, ao tipo de utilizadores mais frequentes estudantes e reformados. Ambos passam na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. E a linha um prolonga-se até Lordelo e o Centro Hospitalar. Juntas representam 65% de todos os passageiros transportados (40% na linha um e 25% na linha quatro).
É o caso de Cecília Seixas “Vivo em Vila Nova, mas como tenho de vir muitas vezes à cidade, carrego o cartão com 10 viagens (5.20 euros), e assim, em vez de pagar 85 cêntimos, só pago 52”, explica . Para quem trabalha no centro, como é o caso de Paula, funcionária pública, “o melhor é comprar o passe. Custa 21 euros por mês e tem viagens ilimitadas”.
A frota de 12 autocarros e os 23 funcionários da Corgobus já quase não chegam para “as encomendas” e a perspectiva, segundo o mesmo responsável, “é continuar a crescer”. A rede de Transportes Públicos Urbanos de Vila Real começou a funcionar em Dezembro de 2004, concessionada à Corgobus, empresa privada com sede em Vila Real, mas pertencente ao grupo FCC Connex, com 50% de capitais franceses e 50% espanhóis.
De acordo com dados de um estudo realizado em Junho, 20% dos utilizadores têm carta de condução e viatura própria e 60% utilizam mais de quatro vezes por semana os autocarros. Entre 65 e 70% dos utilizadores andam menos de cinco minutos até à paragem.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/norte/autocarros_cada_mais_sucesso_cidade.html
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5. Bruxelas considera prazos do TGV português “credíveis”
Menos de um mês depois de ter posto em causa parte do apoio comunitário ao TGV português, o coordenador do sector sudoeste da Rede Europeia de Alta Velocidade, Etienne Davignon, admitia, ontem em Bruxelas, que os novos calendários que lhe foram apresentados pelo Governo são “credíveis” e “encorajantes”. Considerando-os um bom ponto de partida para a avaliação que irá fazer “nas próximas semanas”.
Quanto a financiamentos, a governante fugiu ao assunto, sendo, no entanto, possível antecipar que 40% dos custos totais das duas linhas serão assumidos pelo orçamento nacional, enquanto 30% deverão ser garantidos pela exploração do próprio TGV. Quanto à comparticipação comunitária, Ana Paula Vitorino espera que atinja os 20%.
Davignon ficou a saber que a ligação entre Portugal e Espanha também servirá para transportar mercadorias. E que a estratégia do Governo passa por pôr a concorrer com o centro urbano de Madrid “um centro urbano de dimensão europeia, o eixo Setúbal-Braga, o que “dá sustentabilidade financeira ao projecto”, disse a governante.
No próximo dia 28, o Governo vai revelar quais as estações – em princípio Ota, Leiria, Coimbra e Aveiro -, expor como será a travessia do Douro e identificar as estações terminais no Porto (Campanhã ou Boavista) e em Lisboa (Gare do Oriente ou Chelas/Olaias). A linha Lisboa-Madrid terá uma estação em Évora e outra na fronteira (Caia).
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/economia_e_trabalho/bruxelas_considera_prazos_tgv_portug.html
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6. Andrães pode acolher central de biomassa
O lote de atribuição de uma central para o município de Chaves, de 2,2 Megawats (Mw), não obteve, para já, interessados, enquanto à potência de 11 Mw, para o concelho de Valpaços, concorreram dois consórcios. A terceira central, que a EDP tem prevista para o Pinhão (Alijó), teve também, dois concorrentes A. Mesquita e Jaime Ribeiro e Filhos. Segundo apurámos, este último sugeriu na proposta que esta central fosse instalada em Andrães e depois efectuado o transporte da mesma para o Pinhão.
O Governo lançou, em Fevereiro, um concurso para 15 centrais de produção eléctrica, a partir de biomassa, em 12 distritos. Em causa está a atribuição total de 100 Mws de potência e um investimento de 250 milhões de euros, que pode gerar cerca de 800 novos postos de trabalho.
As centrais de produção de energia eléctrica a biomassa florestal utilizam como combustível a matéria florestal proveniente da silvicultura e dos desperdícios da actividade florestal.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/norte/andraes_pode_acolher_central_biomass.html
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7. Câmara contra degradação das escolas concelhias
Combater a degradação dos edifícios e a falta de condições do espaço físico dos alunos é o principal objectivo de um conjunto de obras que o Município de Lamego está a realizar no seu parque escolar. A escola do “Plano Centenário” de Samodães, agora transformada em escola de acolhimento, foi uma das contempladas por esta iniciativa, sofrendo várias obras de beneficiação ao nível das fachadas, interiores e zonas de recreio.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/norte/camara_contra_degradacao_escolas_con.html
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8. Morais encaminha denúncias para DIAP
O ex-vereador da Câmara do Porto, Paulo Morais revelou, quarta-feira, em Braga, que tem recebido dezenas de denúncias de alegados casos de corrupção urbanística algumas das quais encaminhou para o DIAP.
“Recebo denúncias vindas de todo o país que, depois de analisadas e ponderada a sua eventual veracidade, encaminho para o DIAP em Lisboa ou no Porto”, afirmou. O ex-autarca do PSD falava no final de uma conferência debate sobre “Corrupção versus Ética na Gestão Autárquica” que decorreu num hotel da cidade sob organização da Comissão Política de Secção da JSD de Braga.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=fff887ca068d80b41907895f9bfd340c
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9. Ambiente: cada um é juiz de si próprio
Apesar do nome, o Tribunal Europeu do Ambiente não julga causas, nem emite sentenças, é antes uma tribuna de reflexão onde cada um tem um papel activo e é juiz das suas próprias acções. O primeiro encontro desta organização internacional em Portugal vai acontecer em Trancoso, entre 26 e 28 de Outubro, e promete uma abordagem transdisciplinar das questões ambientais, com convidados oriundos de vários países e diversas áreas, como a física, a antropologia, a arte, a arquitectura ou o direito. O Tribunal nasceu no início dos anos 90 em Bruxelas, com o objectivo de se tornar um órgão vinculativo das Nações Unidas, mas o conceito foi reformulado mais tarde. Para Emanuel Dimas Pimenta, actual director do Tribunal, uma estrutura pesada seria pouco eficaz: “Julgo que o tribunal é mais eficiente se for cada um de nós”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=d9a20e4c02b8056c1f48237c909bf077
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10. Construídas três rotundas entre Areosa e Afife
Até finais de 2008, a Estrada Nacional nº 13, que liga Viana do Castelo a Caminha, passará a contar com três novas rotundas, a construir entre as localidades de Areosa, à saída da cidade, e Afife. Na base da proposta está a edificação de igual número de passagens desniveladas e consequente adequação à rede viária, obras que resultam de protocolo firmado em Junho de 2005 entre o município e a Refer com vista à extinção de todas as passagens-de-nível do concelho, em número de 24 e, nalguns casos, sem guarda.
https://jn.sapo.pt/2006/10/07/minho/construidas_tres_rotundas_entre_areo.html
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11. De acordo com o regulador as tarifas têm de reflectir custos ambientais e do serviço
As tarifas de água devem reflectir os custos do serviço para reduzir o desperdício e garantir a sustentabilidade económica das empresas. O Instituto Regulador de Água e Resíduos sustenta a aproximação das tarifas praticadas nos municípios.
A proposta visa criar uma estrutura tarifária que, por um lado, assegure a sustentabilidade económica-financeira das empresas “que não podem estar sempre a perder dinheiro” e por outro, incentive os consumidores a fazerem uma gestão correcta da água e a evitar o desperdício.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=b0c1dbe8906e9bc22de161a53cafd0f7
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12. Água
Preservar um bem essencial
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f027327d8461063f4ac58a6&subsec=&id=45d82d1f7a883bb6cabedfdc2858796a
“A água não é um bem inesgotável”
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f027327d8461063f4ac58a6&subsec=&id=ed079107259155215ba6a445daaa1407
Por um bem vital: a água
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f027327d8461063f4ac58a6&subsec=&id=3039ba69a724970ffdbb2404cbff1b40
Valorizar o que é de todos
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f027327d8461063f4ac58a6&subsec=&id=d2f16a25052a9f1fbc8fd0212e585701
Proteger e valorizar os recursos hídricos
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=a1d0c6e83f027327d8461063f4ac58a6&subsec=&id=c474ec698fcd9f0ed9c2cbb071e9a3e0
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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