Boletim PNED de 13 de Novembro de 2006

por | Nov 13, 2006 | Boletim | 0 Comentários

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Segunda-feira, 13 de Novembro de 2006

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Porto: Nova Democracia quer Rui Rio em tribunal para repor Avenida
dos Aliados

A Nova Democracia vai apresentar uma acção judicial contra o
presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, no início desta semana, para
pedir a reposição da Avenida dos Aliados, foi ontem anunciado. O
partido considera que o presidente da Câmara do Porto “permitiu o
esquartejamento de uma das mais emblemáticas avenidas” daquela
cidade. “A avenida tinha uma calçada portuguesa única, que
representava a produção e o transporte do vinho desde o Douro até ao
Porto”, afirmou. A Nova Democracia classifica a requalificação da
Avenida dos Aliados como uma “obra criminosa”, que foi feita “por
alguém que é claramente um inimigo ao Porto”.

No passado mês de Junho, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio,
inaugurou a “nova” Avenida dos Aliados, um projecto dos arquitectos
Siza Vieira e Souto Moura, que alterou radicalmente a principal praça
da cidade. A obra, que levou à substituição total dos canteiros e da
calçada portuguesa que existiam nas três praças atravessadas pela
Avenida dos Aliados por paralelos de granito, foi alvo de meses de
polémica no Porto. Na altura, Rui Rio afirmou que o que foi
concretizado correspondeu ao que Siza Vieira e Souto Moura lhe foram
descrevendo, mas que o efeito final da obra só se notará plenamente
dentro de cerca de um ano, quando as árvores plantadas crescerem.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=841f8ac9d03127fb36b858840b343fa0

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2. Porto: Ministra da Cultura modera debate sobre Teatro Rivoli

Ao erradicar, a partir de 2007, os subsídios pecuniários do
município, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, “ridiculariza a
cidade aos olhos da União Europeia – que consagra o princípio da
subsidiariedade no artigo I, 11º da Constituição -, e do país”,
defende Orlando Soares Gaspar, líder da concelhia do PS Porto. A
atitude do autarca, associada à decisão de concessionar o Teatro
Rivoli a entidades privadas, motivou a organização daquele que será
já o terceiro debate público no período de um mês sobre o problema.
Subordinada ao tema “Serviço público fundamentos e funções”, a sessão
de reflexão marcada para amanhã, às 15 horas, no Cinema Passos
Manuel, no Porto, será presidida pela ministra da Cultura, Isabel
Pires de Lima, que várias vezes afirmou não ter competência para
travar a decisão, uma vez que decorre no âmbito da política
autárquica, mas sempre mostrou disponibilidade para ouvir os
opositores da medida. O terceiro debate é organizado pelos elementos
que, no início de Outubro, ocuparam durante quatro dias o Rivoli.

https://jn.sapo.pt/2006/11/13/porto/ministra_cultura_modera_debate_sobre.html

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3. Porto: Silêncio por contrato a funcionários

Os contratos de trabalho da Empresa Municipal Porto Lazer estão a
gerar dúvidas entre os funcionários do extinto Gabinete de Desporto e
merecem as críticas do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Escritórios e Serviços do Norte (CESP). Em causa, está uma cláusula
que o sindicato considera “abusiva” e que proíbe os trabalhadores
de “revelar factos” de que tenham tomado conhecimento e
de “aproveitar-se dos mesmos em prejuízo” da empresa “ou de qualquer
pessoa com ela por qualquer modo relacionada, inclusivamente depois
de terminado o contrato”. A Câmara do Porto sublinha que a elaboração
dos contratos não teve intervenção política e defende a sua
legalidade.

https://jn.sapo.pt/2006/11/13/porto/porto_lazer_impoe_silencio_contrato_.html

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4. Porto: Primeiro dia no Colégio Chinês

Divulgar a cultura e a arte chinesa é o que a Associação Industrial e
Comercial dos Chineses em Portugal (AICCP) pretende ao abrir um
colégio no Porto, com cursos para crianças e empresários. As aulas
começam hoje.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=601f19c884bc0b5e243bcecf65b51b24

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5. Guimarães: O Parque da Mumadona vai fechar à noite

A experiência implementada pela Câmara para pôr cobro ao
estacionamento fora da lei, revelou-se um fiasco. “Num mês de
funcionamento à noite, o parque registou dez aparcamentos e a Câmara
gastou 900 euros com seguranças”, revelou o presidente da
Câmara. “Não é possível continuar assim e, por isso, fechou-se o
parque”, adiantou António Magalhães.

https://jn.sapo.pt/2006/11/13/minho/parque_fechar_a_noite.html

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6. Sabor: Portugal arrisca nova condenação

Pode ser a terceira condenação de Portugal numa instância europeia em
menos de dois anos. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
avisa que a construção de uma barragem no rio Sabor viola leis
comunitárias e que o Tribunal Europeu de Justiça pode agir contra
Portugal.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c74d97b01eae257e44aa9d5bade97baf&subsec=&id=2d8c308be29647b513d6efb5655b9793

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7. País: Erros cometidos favorecem fogos florestais

Os erros paisagísticos são, em Portugal, parcialmente responsáveis
pelos incêndios que ano após ano consomem vastas áreas de floresta,
mas essa não é a única das más consequências daqueles erros, segundo
os especialistas. Ana Júlia Francisco, presidente da Sociedade
Portuguesa de Arboricultura, explica que “o facto de termos uma
floresta plantada com intuitos de produção e muito mal planeada é
causa de vários incêndios”, mas “também há problemas fitossanitários.
Algumas pragas têm sido introduzidas por espécies que não são
nossas”, vincou, assinalando que, “quando se opta por espécies não
autóctones, há geralmente um maior consumo de água e cria-se
situações de insustentabilidade, com gastos que podiam ser evitados”.

A progressiva descaracterização da paisagem foi lamentada também por
Jorge Soares David, do Instituto Superior de Agronomia, para quem
esse factor, “somado ao abandono da ruralização”, é causador de
muitos fogos: “A sociedade actual é urbanizada, e não há quem queira
intervir no meio rural, que está a desaparecer”.

Também Gonçalo Ribeiro Telles, arquitecto paisagista, disse
que, “para se ter ideia do ponto a que isto chegou, basta ver que nas
aldeias da Beira e do Norte há pessoas a vender os muros de pedra
seca e passagens de granito das ribeiras, entre outros elementos da
paisagem local, aos espanhóis”.
Em relação às espécies novas preferidas às indígenas ou tradicionais,
lembrou que “a introdução massiva de eucaliptos foi o primeiro grande
erro, como os incêndios mostram, mas assiste-se a muitos outros
atentados à paisagem. Basta olhar para as árvores da Avenida da
Liberdade, em Lisboa, que têm caldeiras ridículas. É por isso que as
raízes rebentam o pavimento”, exemplificou.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c74d97b01eae257e44aa9d5bade97baf&subsec=&id=be7d2557761ed4cd4df9dcf726c3b493

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8. País: Paisagem nacional descaracterizada

A paisagem portuguesa está a ficar descaracterizada pela introdução
de árvores importadas, situação que parece difícil de inverter,
segundo os especialistas, mas que incorre num “espantoso erro
cultural”, cujos responsáveis são, em grande parte, as autarquias Os
dirigentes municipais estão a introduzir em Portugal uma paisagem que
não é a nossa, e cuja manutenção sai bastante cara”, disseram à
Agência Lusa o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e Jorge
Soares David, do Instituto Superior de Agronomia.

Jorge David Soares acrescentou que “oliveiras, carvalhos e
castanheiros são mais bonitos, mas levam muitos anos a formar-se,
enquanto um choupo se desenvolve em quatro ou cinco anos. Por isso
estão por todo o lado, apesar das queixas de alergias”. O responsável
do Instituto Superior de Agronomia exemplificou ainda com “a opção
pelos eucaliptos em lugar dos pinheiros”, que sucede porque “um
pinheiro precisa de vários anos para formar copa, para dar nas
vistas”.

Já Ribeiro Telles diz que “o problema é a concepção que as pessoas
têm de paisagem. Agora, do Minho ao Algarve, é tudo igual, e a
paisagem portuguesa, que é constituída por espécies indígenas e
tradicionais, está completamente descaracterizada, com palmeiras e
relvados em lugar de matas e prados”.

Ana Júlia Francisco, presidente da Sociedade Portuguesa de
Arboricultura, lembra que “há sempre o factor moda associado aos
projectos de espaços verdes no meio urbano”, sublinhando que “o
errado não é trazer algo de novo para o País. Errado é quando isso se
torna dominante”. A impaciência é outro dos problemas, de acordo com
aquela especialista: “O que hoje se faz no espaço urbano tem
durabilidade muito curta. Planifica-se para 20 ou 30 anos e não para
100. Sendo assim, que sentido faz plantar carvalhos?”,
questionou. “Depois, há que considerar que mesmo as espécies
autóctones podem não se adaptar em todo o País. Algumas árvores não
conseguem sobreviver em grandes centros urbanos, demasiado poluídos
para elas”, assinalou. Defendendo que “os erros têm consequências
económicas – se a implantação de uma espécie falha, é preciso retirá-
la e colocar outra –, Ana Júlia avançou uma nota positiva: “De vez em
quando lá vemos boas mudanças e, recentemente, em São Martinho do
Porto, uma série de plátanos foi substituída por pinheiros mansos, o
que é óptimo”.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c74d97b01eae257e44aa9d5bade97baf&subsec=&id=644e9e654d65cb369207a45c444414dd

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Se quiser consultar os boletins anteriores veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

Selecção hoje feita por Maria Carvalho

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