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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 25 de Novembro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Cooperação nos transportes e energia
Portugal e Espanha vão apresentar uma candidatura conjunta em Bruxelas para a construção de troços transfronteiriços na alta velocidade ferroviária, incluindo para a estação Elvas-Badajoz, no Caia, na ligação Lisboa-Madrid, revelou ontem a porta-voz da presidência espanhola. Na reunião dos transportes ficou ainda decidida a construção da ponte sobre o Tâmega (ver JN de ontem), que vai ligar no futuro a A24 à A53.
Hoje, os ministros da Economia assinam um acordo para a cooperação turística, na promoção em mercados internacionais, formação profissional, apoio a operadores, investimento e prospecção de novos mercados. Ainda no turismo, ficou decidido criar uma comissão conjunta de coperação, com representantes das organizações do sector dos dois países que vão reunir anualmente. O Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) também esteve em cima da mesa da reunião da Economia, tendo, segundo o secretário de Estado adjunto da Inovação, sido alcançada “uma solução”. Castro Guerra recusou adiantar detalhes, remetendo mais informação para hoje. Em causa, recorde-se, está a intenção espanhola de fazer, no mercado de Madrid, leilões de energia a prazo, competência que estava atribuída ao pólo português do Mibel.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/nacional/cooperacaonos_transportes_e_energia.html
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2. Junta quer discutir o metro com o ministro até ao Natal
A Junta Metropolitana do Porto (JMP) quer reunir com o ministro dos Transportes e das Obras Públicas até ao final do ano para discutir o futuro do metro, nomeadamente o modelo de gestão da empresa e as linhas que são para avançar. No dia em que Mário Lino veio ao Norte inaugurar vários lanços de auto-estrada, Rui Rio afirmou que o metro não pode “ficar em banho-maria” e recordou que a Junta está à espera de uma resposta do Governo desde o início do ano.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/porto/junta_quer_discutir_o_metro_o_minist.html
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3. Chuva semeou estragos e inundou o país
Chuva intensa e ventos fortes causaram ontem o caos em todo o país, com estradas e ferrovias cortadas, quedas de árvores e evacuações de pessoas presas em habitações ou estradas inundadas. Hoje o dia será de acalmia, mas para amanhã espera-se novo agravamento que, atendendo aos níveis elevados dos caudais dos rios, poderá aumentar o risco de cheias.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/primeiro_plano/chuva_semeou_estragos_e_inundou_o_pa.html
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4. Aguçadoura: Parque de ondas só na Primavera
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/porto/parque_ondas_na_primavera.html
Subida na tarifa de água será de 7% e no lixo 15%
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/porto/subida_tarifa_agua_sera_7_e_lixo_15.html
Gaia: Câmara requalifica Rua Machado dos Santos
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/porto/camara_requalifica_machado_santos.html
Municípios aderem à rede da Águas do Ave
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/minho/municipios_aderem_a_rede_aguas_ave.html
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5. Despacho para túnel do Marão foi assinado
O ministro das Obras Públicas anunciou, ontem, que o despacho para o concurso da concessão do Túnel do Marão, inserido na auto-estrada 4 (A4), para ligar Amarante e Vila Real, foi assinado anteontem com o Ministério das Finanças. Segundo Mário Lino, que falava à margem da cerimónia de conclusão da Concessão do Grande Porto, o futuro túnel do Marão terá 5900 metros de extensão e o lançamento do concurso para a sua entrega está já em fase de publicação em “Diário da República”.
De acordo com previsões do Ministério das Obras Públicas, a conclusão da obra está agendada para 2011. A par do projecto, acrescentou Mário Lino, está em fase de conclusão o estudo da auto-estrada Vila Real/Bragança para o novo corredor do IP4.
O objectivo, segundo o ministro, é “acabar com a sinistralidade” e ligar o interior, em especial o Norte transmontano, ao litoral e ao resto de Portugal, estando para breve prevista uma avaliação do impacto ambiental da obra. “Conto que num horizonte de cinco a seis anos, todos estes itinerários estejam materializados em auto-estrada”, precisou Mário Lino.
O Governo anunciou ainda em Abril a construção da auto-estrada que vai ligar Amarante a Bragança, servindo de alternativa ao IP4, cujo traçado tem contribuído para o elevado número de acidentes de viação registados desde a inauguração, que causaram a morte de 250 pessoas. A nova auto-estrada vai ter 165 quilómetros e estará pronta em 2012.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/norte/despacho_para_tunel_marao_assinado.html
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6. Valença do Minho: Dois milhões para a Praça Forte
Iniciaram, recentemente, as obras da segunda fase de requalificação da Praça Forte, no centro histórico da vila. As intervenções estão a decorrer no Largo do Governo Militar, nas travessas dos Artilheiros e Municipal e na antiga Praça da Hortaliça, zonas centrais da fortificação valenciana.
A obra, que está a ser executada de forma faseada, de modo a perturbar o menos possível a vida nas ruas a intervencionar, implica um investimento que ronda os dois milhões de euros.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/minho/dois_milhoes_para_a_praca_forte.html
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7. Leite potencia produção biológica
A directora Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho, Isabel Barrote, apontou, ontem,o leite e os lacticínios como as maiores potencialidades da região, no âmbito do desenvolvimento do modo de produção biológico (MPB). “Se alguém tem de avançar neste campo, é esta região do país”, referiu.
https://jn.sapo.pt/2006/11/25/minho/leite_potenciaproducao_biologica.html
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8. Tertúlia pela manutenção de troços férreos no Norte
O Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) organizou, no auditório da sua Casa Sindical, no Porto, uma tertúlia com vista a debater “a defesa das linhas-férreas”. Em declarações ao JANEIRO, Maria João Pacheco, do Colectivo Regional do Porto do PEV descreveu o encontro como “uma conversa informal”. “Trata-se da mobilidade em Portugal”, sintetizou. A militante ambientalista prosseguiu, reflectindo que “a iniciativa pretendeu levar a cabo a defesa da modernização da linha do Douro e da linhas-férreas do Corgo, Tua e Tâmega”. De acordo com Maria João Pacheco, o Governo prevê o encerramento daquelas linhas ferroviárias, porque “considera que não são rentáveis”. “Convidámos várias entidades públicas, organizações locais e autarcas, que temos ao nosso lado para uma chamada de atenção”, aludiu.
A ambientalista salientou também que “há um conjunto de pessoas preocupadas com esta temática”. Aliás, incitou Maria João Pacheco, “há um petição a circular e vão seguir-se mais tertúlias noutras localidades”. “O comboio é o transporte mais seguro e o que mais respeita o ambiente”, disse, considerando que se trata de “um assunto de grande importância na vida das populações e também para o desenvolvimento local e regional”.
Os ambientalistas recordam também que “em Agosto deste ano”, o partido promoveu “a iniciativa «Pelo comboio é que vamos». “Uma viagem de uma semana em que militantes e activistas do PEV percorreram as linhas do Corgo, Tua e Tâmega”.
Maria João Pacheco está em crer que o “Governo está a reavaliar a situação e vai repensar a necessidade da mobilidade do comboio em Portugal”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=d8ecfedda51682d9ec9fd859d4c433b0
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9. Coimbra: Especialista critica construção sem regras
Riscos naturais resultam do mau ordenamento
Coimbra é uma cidade exposta a vários riscos naturais, mas a maior parte deles resulta do mau ordenamento do território, concluiu um debate sobre o tema realizado quinta-feira à noite com a participação de especialistas.
Intervindo no debate «Incêndios, inundações e outros riscos na cidade: que prevenção», na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC), o professor Alexandre Tavares afirmou que hoje se está “a assistir a um reflexo do que foi a ocupação da cidade” a partir da década de 70.
“Em 15 anos, de 1985 até 2000, a expressão do espaço transformado, que era de 42 quilómetros quadrados, passou para 90 quilómetros quadrados, quebrando relações com o meio físico e provocando alterações em todo o concelho”, sublinhou o engenheiro geólogo.
Para alterar o panorama, Alexandre Tavares revelou que a autarquia assinou um protocolo com o departamento de Ciências e Letras da UC para a elaboração de uma cartografia que defina as zonas de risco da cidade. As grandes movimentações de terras, provocadas recentemente pela construção de duas grandes superfícies na cidade, e a sua colocação “em locais não naturais” foram também criticadas pelo engenheiro geólogo. Para o geógrafo Lúcio Cunha, da Faculdade de Letras da UC, os principais problemas que se têm registado em Coimbra – inundações, incêndios, aluimentos – “estão no crescimento da cidade para áreas de risco e no abandono das áreas rurais e dos pequenos espaços agrícolas”. Salientando que os problemas registados em Coimbra devem ser vistos à escala nacional, num contexto de transformação da sociedade, Lúcio Cunha defendeu a consolidação do tecido urbano da cidade antes de continuar a expandir-se. Segundo o catedrático, as questões das inundações “resolvem-se facilmente” se forem respeitados os leitos de cheias, mantidos os espaços verdes na cidade, e limpas as ruas e as sarjetas.
O problema dos incêndios é, para Lúcio Cunha, “uma questão muito difícil de resolver a curto e médio prazo”, apontando a falta de capacidade das autarquias e dos pequenos proprietários para limpar as matas como um dos entraves à resolução daquele flagelo. “A nova legislação sobre defesa da floresta é óptima, mas está desfasada do país real”, concluiu. Por seu turno, o professor José Manuel Mendes apelou a um maior envolvimento dos cidadãos nas questões de segurança e defendeu a criação de uma estrutura de protecção civil mais integrada, através de “um sistema mais democratizado e orientado para a prevenção, em vez do socorro”.
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Carta
Zonas de risco
Alexandre Tavares questionou ainda: “Quem é que compra casa que vai ver se está numa zona de risco?”, realçando a importância da existência de uma carta de zonas de risco e a necessidade de articular o urbanismo com a protecção civil, para evitar construções em locais inadequados. “Não há desastres naturais, existem é desastres políticos, morais e culturais”, sublinhou o catedrático. José Manuel Mendes alertou ainda para a falta de sirenes a jusante da barragem da Aguieira, no Rio Mondego, para avisar as populações em caso de uma eventual ruptura.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=3f05a54ed689396de13ed49bc820836b
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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