Destaque: Nuclear Treme como Varas Negras
Dois “simples” incidentes (notícia n.º 5) fazem tremer os cabeças dos lóbis pró-nucleares.
Que faria, que fará, quando houver alguma coisa a sério…
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Quarta-feira, 18 de Julho de 2007
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1. Porto Distrito: Distrito do Porto com apenas 40 por cento dos fogos ocorridos no
primeiro semestre de 2006
Sem grandes preocupações
Até ao momento, o distrito do Porto tem tido com poucos incêndios, e números oficiais
indicam mesmo que há um decréscimo de fogos florestais em relação ao ano passado.
Não houve nenhum fogo de grandes dimensões e as condições climatérias ajudaram.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=8135503910c7be7b5ac26d1eed1e9e8f
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2. Porto: Em causa está a não execução do embargo à obra da Bragaparques nos terrenos
do S. João
PS suspeita de favorecimento
A Bragaparques terá ou não sido favorecida pela Câmara do Porto na construção do
Campus S. João? A questão foi levantada pela oposição ao executivo PSD/CDS-PP que diz
estranhar o não cumprimento do embargo da obra. O PS admite mesmo comunicar o caso
judicialmente.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=b9fd0fdc6ae0e8337f5792416a9e7536
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3. Porto: Unidade de Execução de Nun’Álvares segue para discussão pública
A proposta de envio para discussão pública, durante 22 dias úteis, da Unidade de
Execução da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) da Avenida Nun’Álvares,
a nova via que será rasgada entre a Praça do Império e a Avenida da Boavista (junto ao
Parque da Cidade) e sobre a qual o JANEIRO noticiou no passado sábado, mereceu ontem a
aprovação por unanimidade do executivo. O vereador do PS Francisco Assis considerou o
proposta urbanística “rigorosa”, dizendo que “é assim que se faz uma cidade, envolvendo
as pessoas”. Já Rui Sá mostrou preocupação com alguns aspectos como o facto de a UOPG
não obedecer a um plano de pormenor, de a ocupação interior dos quarteirões ser
preferencialmente de tipo condominial e de se adivinhar a introdução de um
atravessamento no Parque da Cidade. O vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, admitiu que
a solução urbanística vá abrir muitas outras discussões, mas recusou “discutir aqui
amarrações à Avenida da Boavista e ao Parque da Cidade”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=fdb6bb4fac3c1d63e34f4495ba03b969
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Extensão de via não foi estudada
A extensão da via Nun’Álvares até à Avenida da República, em Matosinhos, não foi
estudada durante a elaboração do plano de execução da nova avenida portuense. A
questão sobre a ligação dos dois concelhos – que está na génese desta via como
alternativa à marginal – foi colocada, ontem de manhã, durante a reunião do Executivo,
em que se decidiu levar o plano a discussão pública durante 22 dias úteis.
“Percebemos que [esta questão] é polémica e há várias opiniões na cidade. Não estudámos
nem tínhamos condições para estudar. É ao nível do tráfego que tem de ser analisada.
Limitámo-nos a cumprir o Plano Director Municipal (PDM) , embora perceba que é uma
questão pertinente”, assinalou o urbanista Jorge Carvalho, consultor da Câmara no
processo de elaboração dos planos, previstos no PDM (que consagra 24 unidades
operativas de planeamento e gestão). Também por estudar está, ainda, a amarração da via
portuense na Avenida da Boavista. Partirá da Praça do Império e terá 1,5 quilómetros de
extensão.
Mas deverá ir além da Boavista? “Penso que pressupõe alguma reflexão sobre a construção
de uma via no Parque da Cidade a ligar o Porto a Matosinhos. Nós não temos uma posição
fechada sobre esta matéria”, especificou o socialista Manuel Pizarro, enquanto Rui Sá
(CDU) se manifestou “completamente contra a intrusão no Parque”. O comunista recordou,
no entanto, a posição favorável do arquitecto Sidónio Pardal, autor do projecto do Parque
da Cidade. “Sei que Sidónio Pardal não vê qualquer objecção à possibilidade do Parque ser
rasgado por uma via em túnel ou à superfície”, adiantou.
No entanto, o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, considera que essa discussão deverá
ficar para outra altura, realçando que o essencial é levar o actual plano de execução de 34
hectares a consulta pública. “Nada do que aqui se apresenta é definitivo”, sustentou o
vereador, apontando para a necessidade de rasgar a avenida de uma só vez. O custo de
5,49 milhões de euros será suportado pelo proprietários dos 80 terrenos naquela área. “O
mesmo não sucederá em relação à execução urbanística dos empreendimentos privados
[são, sobretudo, de habitação] que poderá demorar 10, 15 ou 20 anos”, assinalou, ainda,
o autarca, indicando que há mais planos em execução no concelho do Porto. CSL
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/porto/extensao_via_foi_estudada.html
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4. Nacional: Galp Energia vence fase B das eólicas
O consórcio liderado pela Galp Energia venceu a fase B do concurso de energia eólica, que
prevê a atribuição de 400 megawatts (MW) de potência, anunciou ontem a petrolífera. Os
interessados têm 10 dias úteis para comentar o relatório do júri do concurso que,
segundo o “Jornal de Negócios” online, atribuiu ao consórcio liderado pela Iberdrola os
200 MW suplementares em jogo, concretizando assim uma espécie de “Tratado de
Tordesilhas”.
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/economia_e_trabalho/
galp_energia_vence_fase_b_eolicas.html
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5. Mundial: ” Alemanha faz reavaliação do seu nuclear
Incidentes em duas das 17 centrais nucleares activas na Alemanha, ocorridos no final de
Junho e no começo do corrente mês, estão a relançar na Alemanha o debate sobre a
segurança destas unidades, algumas delas com mais de 30 anos.
“O futuro da energia nuclear sofreu um rude golpe”, lamentou ontem o presidente do
grupo alemão de pressão pró-nuclear, pronunciando-se sobre os efeitos dos recentes
problemas nas centrais de Krummel e de Brunsbuttel, do grupo Vattenfall, também
responsável por unidades na Suécia, onde, no último ano se registaram falhas de
segurança.O ministro alemão do Ambiente considera que “deve ser afastado o risco das
velhas centrais”, a mais antiga das quais construída em 1974. As avarias nas duas centrais
instalaram na Alemanha a desconfiança face a campanhas lançadas pelos quatro grandes
grupos energéticos em favor dos méritos ecológicos das velhas centrais nucleares, que
não emitem CO2.
Entretanto, ontem, a Comissão Europeia decidiu criar um Grupo de Alto Nível para a
Segurança e a Gestão dos Resíduos Nucleares. O destino destes últimos tem vindo a ser
objecto de preocupação crescente, com o final de vida das centrais.”
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/sociedade_e_vida/alemanha_reavaliacao_seu_nuclear.html
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6. V.N. Gaia: Quintas são a nova aposta do PDM
As alterações ao Plano Director Municipal (PDM) de Gaia resultaram na inclusão de uma
nova vertente, para promoção de quintas urbanas e rurais e a atracção de investimento
também para o interior do concelho. Uma área “geralmente menosprezada e pouco
tratada”, explicou, ontem, o vereador socialista Jorge Patrício Martins, a quem coube falar,
em nome da Autarquia, do Polis e da revisão do PDM.
“Esta estratégia não existia”, reforçou, aludindo às quintas rurais ou urbanas, “algumas
para a zona histórica mas essencialmente para o interior”.
Jorge Patrício Martins falou, ao JN, de habitação e hotelaria de elevada qualidade, com
equipamentos de lazer, para “portugueses e estrangeiros que procurem um espaço mais
ligado à natureza”. O alvo será, por exemplo, a população que vive ou trabalha no centro
da metrópole.
O vereador diz que já há investidores e que será elaborado um plano estratégico para o
desenvolvimento daquelas quintas, à semelhança do plano estratégico que foi
apresentado para o centro histórico, o “Masterplan”.
“Queremos atrair investimento para competir com outras cidades, dentro da região e com
outras regiões”, rematou, recordando o posicionamento estratégico do concelho de Gaia,
junto ao rio Douro, ao mar e “próximo de todos os transportes fundamentais”. CS
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/porto/quintas_a_nova_aposta_pdm.html
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7. Estarreja: Análises a lamas ao fim de nove meses
A Câmara de Estarreja manifestou ao ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território
e do Desenvolvimento Regional a sua indignação por, na questão ambiental da deposição
de lamas em Canelas, “as análises demorarem nove meses a ser efectuadas, apesar das
repetidas insistências da Câmara, o que é inadmissível e causa o descrédito de toda a
administração pública, do nível central, ao regional e local”, refere um comunicado da
autarquia.
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/norte/analises_a_lamas_fim_nove_meses.html
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8. Entre Douro e Minho: Autarcas debateram gestão rural
A implementação do Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) de Entre Douro e Minho deve
ser descentralizado e os seus intervenientes co-responsabilizados ficando estes dois
vectores inscritos no seu modelo de gestão. Esta foi uma das principais conclusões saídas,
ontem, de uma reunião de trabalho que juntou em Braga autarcas dos distritos de Braga,
Porto, Viana do Castelo e Vila Real com produtores e prestadores de serviços nas áreas da
floresta, horticultura, pecuária e lacticínios do Norte do país. Segundo o presidente da
câmara de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto, um dos promotores da iniciativa, o
documento geral saído do encontro vai ser entregue ao ministro da Agricultura.
No articulado é recomendado que “o modelo de gestão das áreas florestais de montanha e
baldios terá que passar pela participação mais activa dos compartes, poder local e
associações florestais na gestão profissional desses espaços”. Para Joaquim Barreto “é
necessário haver um povoamento florestal de qualidade com policulturas para que a sua
preservação, qualificação e valorização seja uma realidade”.
https://jn.sapo.pt/2007/07/18/norte/autarcas_debateram_gestao_rural.html
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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