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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 11 de Agosto de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Calor aumentará a partir de 2009
O ano de 2014 terá uma temperatura média de mais 0,3 graus que 2004,
segundo estimativas feitas por cientistas do instituto de meteorologia
britânico.
Os investigadores estabeleceram um cenário ao longo de dez anos e no
seu modelo matemático entraram em linha de conta com factores que até
agora não tinham sido equacionados. Eles integram informações sobre a
temperatura à superfície dos oceanos, as emissões de gases com efeito
de estufa provocadas pelas pessoas, as mudanças na actividade solar e
o efeito de erupções vulcânicas ocorridas no passado. O efeito do El
Niño também fez parte dos cálculos, bem como a Oscilação do Atlântico
Norte.
A simulação que fizeram para o período de dez anos entre 2005 e 2014
levou-os a concluir que haverá, a curto prazo, o arrefecimento de uma
parte do Pacífico e que o Oceano Árctico resistirá ao aquecimento, o
que compensaria a tendência de aumento das temperaturas devido aos
gases com efeito de estufa. No entanto, esse efeito de compensação
será passageiro, avisam os cientistas. A partir de 2009, pelo menos
metade dos anos até 2015 será mais quente e atingirá valores acima dos
recordes anuais de calor até agora registados. Em 2015 as temperaturas
estarão meio grau acima do valor médio dos últimos 30 anos.
O estudo acrescenta dois factores aos cenários até agora produzidos
sobre alterações climáticas. Primeiro, centra-se num período mais
curto. Em segundo lugar, socorre-se de dados que nos últimos anos vêm
sendo recolhidos sobre os oceanos. O papel destes no clima foi
ganhando importância junto de algumas escolas científicas que também
têm desenvolvido tecnologias de observação. Presentemente, entre
outros aparelhos de medição, funcionam cerca de três mil “bóias”
transmissoras de dados, que indicam a temperatura e a salinidade em
outros tantos pontos dos vários oceanos.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/sociedade_e_vida/calor_aumentara_a_partir_2009.html
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2. Petrogal efectua duas descargas poluentes para o mar por ano
A refinaria da Petrogal, em Leça da Palmeira, Matosinhos, faz, pelo
menos, duas descargas anuais poluentes para o mar, confirmou, o JN,
junto de várias fontes. “Nos últimos cinco anos, em média, são
registadas duas participações. Mas podem ocorrer outras sem
conhecimento oficial”, acrescentou a mesma fonte. Entretanto, o JN
soube que, além do foco poluidor ocorrido na passada terça-feira, na
praia da Aldeia Nova, registou-se outra descarga na ribeira da Guarda,
no passado dia 3. As autoridades marítimas registaram ambos os casos.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/porto/petrogal_efectua_duas_descargas_polu.html
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3. Utentes da STCP na rua
Os utentes da STCP vão manifestar-se na Baixa do Porto, no dia 1 de
Outubro, protestando contra a nova rede , que reflecte, dizem, a
“incompetência” do Conselho de Administração da empresa. Uma intenção
anunciada, ontem, pelo Movimento de Utentes dos Transportes da Área
Metropolitana do Porto (MUT-AMP), numa conferência de imprensa em que
pretendeu desmistificar o “balanço falacioso” dos primeiros seis meses
da nova rede feito, recentemente, pela STCP.
O MUT-AMP, que continua a reclamar a reposição da rede antiga, com os
“naturais ajustamentos decorrentes da existência do metro”, sublinhou
que as alterações introduzidas, com a extinção de 44 linhas e a
criação de 30, deixou sem transportes zonas críticas da cidade,
condenando pessoais idosas ao “ostracismo” ou a “residência fixa” pela
extinção das linhas ou percursos que utilizavam.
Sem transportes
O movimento citou, como exemplo, o Serviço de Atendimento Permanente
(SAP) e o Hospital de Santa Maria.
“Não se compreende como o único Serviço de Atendimento Permanente do
Porto [junto à Rua da Constituição] fique sem autocarros à noite e
muito poucos ao fim-de-semana. O Hospital de Santa Maria [na Rua de
Camões] também deixou de ser servido pela STCP. Sabendo que é uma
unidade especialidade em Fisioterapia, percebe-se mal que os doentes
sejam obrigados, de canadianas ou cadeiras de rodas, a deslocar-se à
Rua de Faria Guimarães ou ao Marquês”, afirmou Domingos Alves, do
MUT-AMP.
André Dias, por seu lado, sublinhou ser esta uma consequência do facto
de o Conselho de Administração da STCP “não ver” e “muito menos
frequentar a sua nova rede”. “Os utentes sabem muito bem que o
acréscimo de validações dos títulos de transporte não é indicador
rigoroso que justifique o acréscimo do número de passageiros, já que
uma das características da nova rede foi a introdução da necessidade
de transbordos de passageiros”, recordou.
Milhares de queixas
O MUT destacou que “milhares de reclamações ao Provedor do Cliente da
STCP não encontraram eco no Conselho de Administração da empresa” e
que está a decorrer, até ao final do próximo mês, uma campanha de
esclarecimento.
“Não queremos que as pessoas reajam contra os motoristas, mas sim
contra a empresa. Durante a campanha vamos contactar directamente com
os passageiros, esclarecendo-os e mobilizando-os. A experiência parece
mostrar que a empresa atende às razões de quem protesta na rua”,
sublinhou André Dias, justificando a manifestação.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/porto/utentes_stcp_rua.html
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4. Analisadas cinco propostas para o Rosa Mota
A Câmara do Porto vai escolher até um máximo de cinco empresas para
apresentarem propostas de reabilitação e requalificação do Pavilhão
Rosa Mota, tendo em vista a constituição de uma sociedade (através da
empresa municipal Porto Lazer), que será responsável pelo equipamento
durante um período de 25 anos.
O procedimento público foi publicado ontem, sendo que os interessados
têm um prazo de 60 dias para apresentarem as respectivas candidaturas.
Após a selecção dos concorrentes, até um máximo de cinco, será
escolhida a melhor proposta, sendo que esta fase poderá “integrar uma
fase de negociações das propostas seleccionadas”.
“A terceira fase consiste na apresentação da proposta à Câmara do
Porto para homologação do candidato/modelo escolhido”, sublinha o
texto do anúncio publicado ontem na Imprensa.
O mesmo texto precisa que poderão candidatar-se entidades ou
agrupamentos de empresas que, além de capacidades técnicas e
financeiras, tenham experiência na gestão de equipamentos multiusos
para mais de 3000 pessoas e na gestão e coordenação de projectos de
construção ou reabilitação de equipamentos culturais, desportivos,
empresariais ou de espectáculos.
Os estudos realizados pela Parque Expo, que prevê a criação de um
espaço multiusos à imagem do lisboeta Pavilhão Atlântico, deverão ser
tomados como referência, mas os candidatos poderão apresentar
projectos diferentes. Desde que, salvaguarda o anúncio, os encargos
financeiros envolvidos não suplantem o valor apontado pela Parque
Expo.
O traço da recuperação do Rosa Mota será do arquitecto José Carlos
Loureiro, autor do projecto original do pavilhão, com mais de 50 anos
e que está em vias de classificação enquanto património.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/porto/analisadas_cinco_propostas_para_o_ro.html
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5. “Marquês” com sanitários em Setembro
O vice-presidente da Câmara do Porto garantiu, à agência Lusa, que a
autarquia está a assegurar a manutenção do jardim da Praça do Marquês
de Pombal, cujos sanitários “ficarão a funcionar em pleno” em
Setembro. Álvaro Castello-Branco sustentou, ainda, que o alegado
abandono do jardim se deve ao facto do espaço verde não estar sob a
sua jurisdição. Mário Sousa, presidente da Associação de Moradores de
Monte Tadeu/Santo Isidro, na freguesia do Bonfim, disse, também à
agência Lusa, que o “jardim do Marquês do Pombal está ao abandono”,
dando como um dos exemplos da situação o facto de os sanitários
estarem sempre fechados, “alegadamente para manutenção”. O presidente
da Associação acrescentou que “o jardim está com muito mau aspecto,
principalmente nas zonas que deviam estar, já há muito, com a imagem
de um jardim colorido. Tudo isto está a acontecer em plena época de
Verão, quando o jardim é mais utilizado”.
Segundo Álvaro Castello-Branco, os sanitários encontram-se fechados
devido a obras, uma vez que, quando a Metro do Porto realizou a
empreitada na Praça, não substituiu a tubagem e a rede eléctrica,
“algo que era necessário e que está a ser feito”. “Após estas obras de
substituição de tubagens e da rede eléctrica, os sanitários ficarão a
funcionar em pleno, o que está previsto que ocorra já no mês de
Setembro”, acrescentou o vice-presidente da Câmara. Para o autarca, a
Câmara ainda não recebeu oficialmente o jardim da Metro, ou seja, o
espaço verde ainda não está sobre jurisdição camarária. No entanto,
salientou, a Câmara está a fazer a manutenção do jardim, tendo uma
funcionária em permanência no local.
“Aqui há também a ressalvar o facto da autarquia não ter concordado,
desde o início, com o revestimento dos canteiros efectuado pela Metro,
que não estão a despontar, o que torna o local ainda mais inóspito”,
salientou Castello-Branco.
Não foi possível obter uma resposta da Metro em tempo útil.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/porto/marques_sanitarios_setembro.html
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6. Construção com novas regras
A construção no concelho de Águeda tem novas regras. O regulamento e a
tabela de taxas no âmbito de operações urbanísticas e obras no espaço
público municipal do concelho entraram em vigor recentemente.
https://jn.sapo.pt/2007/08/11/norte/construcao_novas_regras.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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