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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta, 17 de Agosto de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Campo Aberto contesta nova via
O plano de execução, que prevê a construção da futura avenida de Nun’Álvares, no Porto, esconde a “ameaça mais séria que alguma vez foi feita ao Parque da Cidade”. A posição foi anunciada, ontem, em comunicado pela associação Campo Aberto, que contesta o perfil da alameda, com duas vias rodoviárias e um corredor bus em cada sentido; e a opção dominante pelo planeamento de empreendimentos de cinco pisos nas margens da avenida e da via complementar.
“É necessário alterar o projecto da Avenida Nun’Álvares, para que ele não seja uma faca apontada ao coração do Parque da Cidade”, alerta a organização não -governamental, sublinhando que o perfil adequado seria de duas vias em cada sentido, sendo uma delas para transportes públicos.”Não se queira fazer uma auto-estrada nos campos de Nevogilde é mau que a Câmara, nos tempos que correm, incentive a tal ponto o uso de automóvel. E não se construam tantos nem tão altos prédios, pois, quanto mais inóspito e denso for o local, menos gente há-de lá querer morar”, insiste no comunicado.
O receio da Campo Aberto reside no facto do debate sobre este plano ter avivado a hipótese de atravessamento (à superfície, por viaduto ou por túnel) do Parque da Cidade para ligar a nova avenida a Matosinhos. Uma ideia que não foi estudada, embora tenha sido abordada durante a aprovação deste estudo em reunião da Câmara do Porto. “É que, olhando para as seis faixas que terminam abruptamente na Avenida da Boavista, há naturalmente quem se pergunte por que não hão-de elas continuar até Matosinhos”, entende a associação, que rejeita essa “ideia medonha”.
Outros pecados do plano são a protecção das ribeiras de Nevogilde e de Ervilheira e a reserva de “menos de três hectares” para área verde “No mínimo, a área verde deveria ser quintuplicada e estendida até Nevogilde”. Para a associação Campo Aberto, a escolha de Nun’Álvares como primeira unidade operativa de planeamento e gestão a avançar, demonstra uma “inflexão de prioridades de um Executivo que fez da reabilitação da Baixa a sua bandeira”. Esta crítica já foi rejeitada pelo vereador do Urbanismo. Lino Ferreira afirmou que há dois planos em grande desenvolvimento na Baixa (Escola Académica e Doze Casas), mas acarretam maior dificuldade do que o de Nun’Álvares.
https://jn.sapo.pt/2007/08/17/porto/campo_aberto_contesta_nova_via.html
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2.Petrogal acusada de poluir com conduta “clandestina”
Terá sido através de uma conduta enterrada na zona de protecção do ecossistema dunar que, há uma semana, a Petrogal lançou para o mar a descarga poluente, junto à ribeira da Guarda, na praia da Aldeia Nova, em Perafita, Matosinhos. “Até hoje [ontem], não havia conhecimento daquela conduta nem da sua autorização. Posso ser levado a considerá-la clandestina. A situação é muito grave”, alertou Rui Lopes, presidente da Junta de Perafita.
Apesar da maré ter já limpo muita sujidade, sente-se, ainda, no areal o cheiro a derivados do petróleo. As pedras amareladas e o fio escuro de água a correr pela ribeira são indícios da agressão ao ambiente. “Foi preciso cá vir um tractor e vários camiões para levarem os sacos com a imundície. Quando aconteceu a descarga, não se podia estar aqui. O ar estava pesado, irrespirável”, contou, ao JN, uma testemunha da descarga, ocorrida no dia 8.
Ontem, o JN, voltou a percorrer a zona e, apesar das operações de limpeza levadas a efeito pelos técnicos da Câmara de Matosinhos, permanecem visíveis os vestígios da descarga de derivados de hidrocarbonetos, através da conduta de betão localizada a 100 metros do emissário fluvial da ribeira da Guarda.
“Não temos dúvidas de que foi cometido mais um crime ambiental. A conduta estava camuflada e coberta por vegetação. Só não sabemos se foram ou não feitas mais descargas. Por isso, vamos pedir às autoridades com responsabilidades no Ambiente uma investigação às condutas situadas na orla costeira”, referiu, ao JN, o autarca de Perafita.
Rui Lopes foi ver “mais uma agressão da Petrogal” e mostrou, ao JN, o tubo de esgoto, situado na direcção da unidade de aromáticos da Petrogal que, depois de atravessar a estrada da marginal (em obras de remodelação), lançou detritos para a ribeira da Guarda. “O crime só foi descoberto porque, nesta altura do ano, a ribeira está quase seca. No Inverno, tudo seria diferente, como o caudal sobe, a descargas vão directas para o mar. Admito outras descargas poluidoras”, sustentou.
“Indignado”, o autarca de Perafita insistiu na realização de um referendo à população sobre os efeitos da Petrogal e mostrou-se crítico quanto à mudança de atitude e comportamento dos responsáveis da empresa petrolífera. “A Petrogal já assumiu a descarga e promete que a situação não voltará a repetir-se. Mas, dada a atitude da empresa até hoje, tenho sérias dúvidas do cumprimento das promessas”, disse.
https://jn.sapo.pt/2007/08/17/porto/petrogal_acusada_poluir_conduta_clan.html
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3. Três ETAR até ao final do ano
Os concelhos de Vila Verde e Terras de Bouro vão ter três novas Estações de Tratamento das Águas Residuais (ETAR’). A empresa Águas do Ave acaba de abrir um concurso público para a elaboração de estudos e projectos para a construção das infra-estruturas do Neiva, do Homem/Moimenta e do Cávado/Gerês. A ETAR do Neiva, no concelho de Vila Verde, é uma instalação nova, destinada a servir cerca de 3092 habitantes. A Estação de Tratamento do Homem/Moimenta é uma infra-estrutura de raiz a construir no mesmo concelho, estando dimensionada para cerca de 2872 habitantes. Por último, a Cávado/Gerês será construída no concelho de Terras de Bouro, tendo capacidade para cerca de 4560 habitantes. O prazo de execução rondará os 180 dias e será co-financiado pelo Fundo de Coesão em 85%.
https://jn.sapo.pt/2007/08/17/norte/tres_etar_ao_final_ano.html
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Celina Raposo
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