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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Porto: Bandeira azul para duas praias no próximo ano
OPorto poderá ter, já na próxima época balnear, duas praias com bandeira azul. A Câmara do Porto vai candidatar duas das oito praias da cidade e uma delas será a do Homem do Leme. A outra será escolhida entre o Molhe, Luz e Ingleses. Poças Martins, da Águas do Porto, sublinhou, ontem, que as oito praias da cidade já tiveram, este ano, qualidade para ser consideradas zona balnear e que a água de seis delas preenchia os requisitos para bandeira azul.
As candidaturas só serão formalizadas quando o Ministério do Ambiente concluir o processo de certificação das praias e Poças Martins lembrou que a qualidade da água do mar não é suficiente para a atribuição daquela denominação, pois “há cerca de duas dezenas de requisitos a preencher”.
No próximo ano, o objectivo é tratar a praia Internacional, que, por fazer fronteira com o concelho de Matosinhos, terá de ser alvo de um esforço das duas autarquias. “Tem um areal fantástico e boas condições para o surf. Por isso, queremos transformá-la uma praia de referência. Dentro de pouco tempo, toda a zona balnear do Porto poderá ser considerada excelente”, afirmou.
Poças Martins sublinhou, no entanto, que é difícil uma praia de cidade manter a bandeira azul. “Mas, no Porto, o máximo que poderá acontecer é passar de azul para bom ou aceitável”, destacou.
Para atingir esses objectivos, a Autarquia vai concluir, até ao final do mandato, todas as ligações ao saneamento. “Sabemos o que temos de fazer e onde e dispomos do dinheiro necessário para o concretizar”, assegurou Poças Martins.
Nesse sentido, a Autarquia tem actualmente em execução a construção de 137 ramais de saneamento e está na fase de adjudicação o concurso para a construção de mais 160. Em fase de audiência prévia está um concurso para a instalação de 2500 ramais de saneamento e 500 ramais de água em várias ruas, num investimento de dois milhões de euros, numa obra que deverá durar um ano.
Para a frente marítima da bacia de Aldoar está prevista a instalação de um colector com 100 metros de extensão no Beco das Carreiras e 534 ramais de saneamento em diversas ruas. O concurso está em audiência prévia e a obra irá custar 460 mil euros.
“O que já fizemos em meses dá-nos esperanças para o futuro. Se não fomos mais depressa é sinal de que fisicamente era impossível”, concluiu Poças Martins.
Ribeiras despoluídas
Depois das praias, a Câmara do Porto vai lançar-se na despoluição das ribeiras que atravessam a cidade, “uma tarefa que durante anos se julgou impossível”, afirmou, ontem, o presidente da Câmara, Rui Rio. Poças Martins, por seu lado, explicou o que se pretende com o projecto. “Vamos despoluir, desentubar e requalificar as ribeiras, num processo em que apelamos à participação da sociedade. Já começámos na ribeira da Asprela, cuja poluição diminuiu dez vezes desde Julho. Ao longo das margens, queremos criar percursos pedonais, que até poderão ligar as estações do metro”, referiu Poças Martins. O rio Tinto é outra das preocupações, pois é ele responsável por 90% das descargas no rio Douro. “Até ao final do ano, eliminaremos os dois focos de poluição do lado do Porto, em Campanhã e em Cartes”, revelou. Toda a informação sobre o processo pode ser consultada no site www.ribeirasdoporto.pt.
https://jn.sapo.pt/2007/10/12/porto/bandeira_azul_para_duas_praiasno_pro.html
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2. Sul: Grupo Ecológico de Cascais lamenta que condomínio acabe com “último pulmão verde” do Monte Estoril
a Um empreendimento imobiliário licenciado para uma área densamente arborizada no Monte Estoril está a preocupar o Grupo Ecológico de Cascais (GEC), que teme o desaparecimento “do último pulmão verde” da zona. A autarquia contrapõe que o projecto está muito abaixo dos índices urbanísticos admitidos para aquele espaço e que serão preservadas as árvores de maior porte.
A Vila Montrose ocupa cerca de meio hectare na confluência das ruas Mondariz, Alegre e dos Estrangeiros, no Monte Estoril. A propriedade possui uma casa apalaçada, projectada em 1896, e duas edificações anexas, rodeadas de um jardim com vegetação densa e muitas árvores centenárias. “É uma pena a beleza daquele parque ser destruída, pois é o último pulmão verde do Monte Estoril”, lamenta Teresa Sampaio, da direcção do GEC, considerando que o projecto “vai dar uma machadada final” numa das últimas zonas verdes de um bairro que, aos poucos, tem visto ser alterado o ambiente romântico dos velhos palacetes, uns transformados em modernos condomínios, outros em ruína à espera de melhores oportunidades imobiliárias. “O charme do local vai desaparecer com o que ali vão fazer”, diz Teresa Sampaio.
“Este espaço do Monte Estoril correspondia à antiga estância balnear comparável à Riviera francesa antes do desenvolvimento do Estoril”, comentava um morador da zona, a propósito de outra obra nas proximidades, na Rua Trouville, onde nos últimos dias tem sido demolida uma moradia ao estilo “castelinho”.
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