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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Falta de solos e de água potável ameaça sobrevivência no Planeta
Cerca de 400 peritos tomaram o pulso à Terra e, com o contributo de outros mil conselheiros, traçaram para o Programa das Nações Unidas para o Ambiente mais um Panorama Global, nesta sua quarta edição fazendo o diagnóstico do estado das coisas relativo a 2006. Segundo eles, os grandes problemas ambientais persistem, apesar de alguns esforços para os contrariar, esforços esses considerados insuficientes. As maiores ameaças, afirmam, são as mudanças climáticas, a extinção acelerada de espécies e a previsível incapacidade de produzir alimentos para uma população em crescimento.
É certo que aumentou a consciência sobre os problemas ambientais, mas as soluções são ainda muito curtas para revertê-los. Por outro lado, se as agendas políticas tentam integrar uma visão sustentável do desenvolvimento económico, há uma contra-corrente de interesses encabeçados por “grupos poderosos capazes de influenciar as decisões políticas”. Esta é parte do diagnóstico avançado pelo documento do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, ontem divulgado.
O relatório indica um número muito pequeno de avanços positivos alguns cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, um relativo aumento de áreas protegidas. No resto, só desgraças. Um dos maiores perigos que espreitam a humanidade é a escassez de solos para a agricultura, seja devido à ocupação pela construção, seja pelo empobrecimento dos terrenos, pela desertificação e pela falta de água. Esta já é consumida em 70% das reservas pela agricultura. O aumento das necessidades alimentares e também a procura de biocombustíveis conquistam mais áreas de floresta. Dado reconfortante é que terá estancado a destruição da Amazónia. Mas a desflorestação noutras regiões está a intensificar desastres naturais como as inundações.
Entretanto, os recursos marinhos estão a ser destruídos pela sobrepesca feita por frotas internacionais. E há fenómenos que, numa primeira fase pareciam ajudar economias locais pobres, mas as depauperaram ainda mais. É o caso de mangais, na Ásia, que foram destruídos para a aquacultura de camarão; não só eles abriram espaço às inundações, como a doenças entre os habitantes, devido aos resíduos produzidos. Os resíduos, aliás, surgem no relatório como um dedo apontado aos países desenvolvidos, nomeadamente à Europa. Esta anda a “exportar vulnerabilidades”, por exemplo através dos resíduos tóxicos.
Já a extinção de espécies, assegura o documento, começa a atingir proporções idênticas à das quatro extinções maciças que ocorreram na história da Terra.
https://jn.sapo.pt/2007/10/26/sociedade_e_vida/falta_solos_e_agua_potavel_ameaca_so.html
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2. Escolas estão a reiventar as cidades
Levar os jovens a olhar as cidades e as vilas onde vivem ou estudam de uma forma crítica e a assumir, em relação a elas, uma atitude mais interventiva é o que pretende o concurso nacional de ideias “cidades criativas”, dirigido aos alunos do12º ano, apresentado, ontem, em Aveiro.
O concurso, coordenado pela Universidade de Aveiro (UA), de parceria com a Associação Portuguesa de Planeadores do Território (APPLA), tinha, até ontem, quase 300 equipas inscritas, que envolvem 1.200 estudantes de uma centena de escolas de todo o país. Reflectir sobre as cidades, identificar o seu potencial e desenhar propostas inovadoras para sua valorização, são os desafios propostos aos estudantes.
O concurso desenvolve-se em três fases, até ao fim do ano lectivo. A primeira, dedicada à elaboração dos diagnósticos, decorre até Dezembro. De Janeiro a Março as equipas vão desenhar as suas estratégias, devendo entregar os trabalhos em Maio. Na apresentação do concurso, Maria Luís Pinto, do conselho directivo da Secção Autónoma de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas daUA, onde a ideia nasceu, salientou a importância de “sermos capazes de ter olhares diferenciados sobre a realidade das nossas cidades”.
https://jn.sapo.pt/2007/10/26/sociedade_e_vida/escolas_estao_a_reiventar_cidades.html
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