As cidades não podem ficar alheadas do problema das alterações climáticas. É
nas cidades que se gera a maior parte das emissões de gases de efeito de
estufa. É nas cidades que se consome a maior parte da energia. Também nas
cidades, a par da concentração de problemas e disfunções ambientais, reside
muita da capacidade de resposta a este problema global. Cabenos dar corpo
a essa resposta.
A Campo Aberto Associação para a Defesa do Ambiente pensa que a Área
Metropolitana do Porto deve encetar um esforço conjugado, integrado e
coerente para combater as suas emissões poluentes, e nessa tarefa cabe um
papel importante a cada um dos cidadãos.
Algumas entidades devem assumir a liderança deste esforço de criatividade e
acção: A Junta Metropolitana do Porto, dando prioridade política ao problema
e articulando soluções intermunicipais, elaborando um Plano específico,
faseado e com metas exequíveis; as Autarquias em cada um dos municípios,
adaptando e concretizando no seu contexto particular uma visão mais ampla e
regional; as empresas, dinamizando programas de eficiência e de boas
práticas ambientais; os sindicatos e organizações sociais e profissionais,
sensibilizando os seus membros e integrando este problema nas suas
preocupações; as instituições de carácter científico, e a Universidade,
cooperando na procura de soluções avançadas e sustentáveis que possam ser
aplicadas concretamente.
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