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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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Opinião: Crise dos sacos de plástico
Imaginar o mundo sem sacos de plástico a rodos, multiformes,
multicores, omnipresentes – não é tarefa fácil. Essa expressão máxima
de um certo consumismo, e da produção em massa, quase não se dissocia
do mundo das compras, das grandes superfícies, do acto de comprar,
pagar e sair. E no exterior desses super ou hipercentros de vendas, o
Ambiente paga o preço. Gratuitos para o consumidor, os sacos de
plástico saem caros a todos e por muito tempo. Dificilmente
degradáveis, demoram inteiros enquanto poluição, décadas a fio.
Atapetam campos e ruas e praias, entopem esgotos e
sarjetas, «enfeitam» e enchem os aterros, dão que fazer às
incineradoras, flutuam no mar e atravancam rios.
Algumas superfícies comerciais iniciaram a cobrança de um preço (dois
ou três cêntimos) sobre o saco de plástico, levando à imediata
redução do volume consumido. Se imaginarmos o ritmo de crescimento
deste problema em Portugal e se soubermos que são por cá utilizadas
umas 2000 toneladas anuais de sacos de plástico (500 mil toneladas no
Mundo), fica claro que algo mais deve ser feito.
Esse “algo” podia ser a imposição de uma taxa uniforme para os sacos,
medida que o Governo ensaiou ou chegou a anunciar. Acontece que a
indústria protestou e o Ministério do Ambiente meteu a viola no saco
de plástico, morrendo ao nascer a tentativa. Alegou-se que as
empresas pagam já uma taxa sobre todas as embalagens, para
financiamento da recolha e tratamento desses resíduos. Mas, conforme
foi explicado por um responsável da Quercus, trata-se de duas coisas
distintas. Pagar a taxa para a Sociedade Ponto Verde, que é uma regra
comunitária e serve para reciclar, não será o mesmo que taxar um
produto no sentido de evitar a sua utilização excessiva.
Bernardino Guimarães
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/crise_sacos_plastico.html
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1. Porto: Polícias para travar atentados ao meio ambiente
Muitos ainda desconhecem a sua existência, mas eles – cinco polícias –
já andam no terreno há mais de um ano e não dão tréguas
às “agressões” ambientais. Oficinas, sucatas, estabelecimentos de
restauração, indústrias e bombas de gasolina têm sido apenas alguns
alvos das acções de fiscalização da Brigada de Protecção Ambiental
(BriPA) do Comando do Porto da PSP.
Entre as temáticas abordadas por esta equipa especializada contam-se
resíduos, poluição atmosférica, leis sanitárias, fauna, flora,
regulamentos municipais e questões do domínio hídrico.
O patrulhamento de zonas florestais é outra das missões da brigada.
A PSP tem trabalhado em colaboração com diversas entidades com
ligação à área ambiental, como a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), a Inspecção-Geral do
Ambiente e Ordenamento do Território, o Instituto da Conservação da
Natureza e da Biodiversidade e as próprias autarquias.
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/policias_terreno_para_travaratentado.html
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2. Porto: Videovigilância na zona histórica já foi autorizada
A Câmara Municipal do Porto já pode instalar o sistema de
videovigilância na zona histórica, de acordo com uma decisão tomada
ontem pelo Ministério da Administração Interna, que adverte só
poderem ser captadas imagens à noite.
O plano tem por base os termos propostos pela autarquia portuense e
Comando Metropolitano do Porto da PSP e “deve ser executado nas
condições de elevada salvaguarda da privacidade e de segurança nele
previstos, dando integral cumprimento às disposições legais
aplicáveis”, sublinha o gabinete de Imprensa do MAI.
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/videovigilancia_zona_historica_foi_a.html
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3. Porto: Concluída a intervenção da estátua de D. Pedro IV, na Praça
da Liberdade.
As fachadas sul e poente do Paço Episcopal do Porto começaram ontem a
ser requalificadas – tratamento de granitos, fissuras e pintura, bem
como o lanternim – no âmbito do projecto “Porto com Pinta” lançado
pela Câmara, em 2001, e gerido pela Agência para a Modernização do
Porto (APOR). A obra, que estará concluída dentro de dez meses, e
cujo orçamento ultrapassa os cem mil euros, será paga, quase na
totalidade, por duas empresas privadas, que usarão os andaimes para
colocação de publicidade. O exercício é o mesmo que foi usado para
requalificar os Clérigos.
O programa de valorização da paisagem urbana tem como objectivos a
protecção, manutenção e melhoria dos valores paisagísticos da cidade.
E contempla também edifícios particulares. “Qualquer pessoa pode
candidatar-se ao programa. Nós arranjamos os patrocínios, devendo o
privado pagar apenas cerca de 30% da obra”, esclareceu Mário Martins,
tentando sensibilizar as empresas para a importância de contribuírem
para a recuperação da paisagem.
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/250_edificios_esperam_requalificados.html
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4. Porto: Contos para quem viaja de comboio
O comboio iniciou a sua viagem pouco depois do meio-dia. Os
passageiros, habituados ao trajecto, iam distraídos, até que
Margarida Fernandes, a “leitora”, sentada num banco de madeira alto,
anunciou um “Conto de comboio”. Os mais próximos fecharam os livros,
os jornais e as revistas e tentaram seguir a leitura, tantas vezes
interrompida “pelos imprevistos da viagem”. Os túneis, os ruídos, as
paragens nas estações obrigaram a breves interrupções, mas a atenção
não diminuiu.
A ideia, explica a organização, que une CP e Metro, “é entreter as
pessoas durante viagens e veicular palavras”. Para isso convidaram
actores que até 10 de Janeiro serão os “leitores” nos comboios da
Área Metropolitana do Porto e na linha da Póvoa de Varzim da Metro.
“Conto de comboio” é uma iniciativa do Conselho Metropolitano de
Vereadores da Cultura da Área Metropolitana do Porto e da Causa –
Associação Cultural.
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/contos_para_ouvidospor_quem_viaja_co.html
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5. Porto: Ligações novas e Linha Amarela estendida até Vila d’Este
O estudo sobre o traçado da segunda fase de expansão da rede do metro
do Porto, elaborado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto (FEUP), propõe a construção de quatro ligações novas no Porto,
em Gaia e em Matosinhos e o prolongamento da Linha Amarela entre a
estação terminal de Laborim e o núcleo habitacional de Vila d’Este. O
documento, desenvolvido pela equipa liderada por Paulo Pinho, está
praticamente concluído. As principais propostas já foram reveladas à
secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
Além da linha circular que servirá o centro do Porto e tocará em
todos os traçados existentes e projectados para a rede do metro – à
excepção da prometida segunda linha para a Maia, entre o Hospital de
S. João e a estação Parque Maia -, a análise da FEUP reserva boas
notícias para os gaienses e matosinhenses. O estudo sugere a criação
da linha entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, servindo
Padrão da Légua e S. Mamede de Infesta. Com sete estações, cumprirá
quase todo o trajecto em Matosinhos e não utilizará o canal da
Circunvalação. Esta ligação surge como complementar e não alternativa
à Linha da Boavista, estendida até à estação terminal do Senhor de
Matosinhos.
Os especialistas desenham dois percursos para a referida ligação
ocidental: o primeiro aproveita o corredor central da Avenida da
Boavista, embora preveja menos duas paragens no Porto (desaparecem as
estações Fonte da Moura e Nevogilde). Em Matosinhos, estende-se até
ao Senhor de Matosinhos; o segundo desvia-se pelo eixo do Campo
Alegre.
A futura linha continua a servir a zona do Campo Alegre, no Porto, e
Arrábida, Candal e a estação ferroviária das Devesas, em Gaia. Mas
não rumará a Laborim. Cruzará com a Linha Amarela na Avenida da
República, precisamente na estação em construção junto ao cruzamento
com a EN222 Nicolau de Almeida. Propõe-se, ainda, que passe pelo
Parque da Lavandeira e termine em Oliveira do Douro – trata-se de uma
das freguesias mais populosas do concelho de Gaia.
Os nove quilómetros da futura linha circular automática, que será
subterrânea, cruza quatro pontos estratégicos da rede do metro S.
Bento, Casa da Música, Pólo Universitário e Campanhã. Contudo, não
menos importante é a passagem prevista pelo Hospital de Santo
António, Palácio de Cristal (que será convertido num pavilhão
multiusos), Campo Alegre, Constituição, Arca d’Água, Areosa e
Contumil. O investimento previsto é de 180 milhões de euros e
funcionará com veículos sem condutor.
https://jn.sapo.pt/2007/12/11/porto/quatro_ligacoes_novas_e_linha_amarel.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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