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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 14 de Dezembro de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações
indicadas.
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1.Médicos do Mundo fazem mostra no Porto
A organização Médicos do Mundo inaugura hoje, no Centro Português de Fotografia (CPF), no Porto, a exposição “34 olhares contra o esquecimento”, com imagens captadas durante campanhas humanitárias.
Todas as 34 fotografias que compõem a exposição foram realizadas por fotojornalistas de renome internacional, em cenários de guerra e de pobreza que, “depois de terem sido objecto de campanhas humanitárias, foram esquecidos pela comunidade internacional”, disse, à Lusa, fonte da organização. A Médicos do Mundo pretende alertar para as causas desse esquecimento e para as responsabilidades de todos no combate a esta situação.
“34 olhares contra o esquecimento” foi apresentada em Paris, por ocasião da “Noite branca 2007”, a primeira etapa de um périplo europeu que passa por Portugal, Bélgica, Espanha, Holanda, Alemanha e Reino Unido.
A mostra está patente no Centro Português de Fotografia até 10 de Janeiro próximo.
https://jn.sapo.pt/2007/12/14/cultura/medicos_mundo_fazem_mostra_porto.html
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2. Património Mundial ainda não está enraizado
Faz hoje seis anos que o Alto Douro Vinhateiro recebeu a classificação de Património da Humanidade, atribuída pela UNESCO. Daí para cá muito se tem debatido sobre o futuro da região e muitas têm sido as expectativas que não chegaram a concretizar-se.
As comemorações oficiais decorrem, este ano, na cidade de Lamego, onde várias individualidades vão debater problemas e potencialidades da região, desta vez sob o lema “Património Mundial – Esboçar o Futuro”. Um futuro que se pretende catalisador de mais-valias, com base na atracção de um maior número de turistas. Ricardo Magalhães, o chefe de projecto da Estrutura de Missão da Região Demarcada do Douro (ver entrevista página 34), fala numa “meta ambiciosa” que deverá atingir uma média anual de 500 mil dormidas em 2013″. Tal significa a duplicação do s números actuais que não chegam às 250 mil dormidas por ano.
Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego, não tem dúvidas, que “a classificação trouxe muito pouco à região, face às suas potencialidades. Ou seja, os benefícios que conseguimos retirar desse galardão são mínimos” , e dá exemplos “Não utilizamos o símbolo do Douro Património Mundial, não temos uma sinalização profusa na região. Temos várias unidades hoteleiras planeadas há anos, que teimam em não sair do papel, porque há constantes entraves”. O autarca recorda que “o Douro não corre o risco de se transformar num Algarve – esse argumento está a impedir-nos de conseguir os investimentos necessários – os nossos turistas valem 1% do todo nacional. Isso é insignificante. Os visitantes passam cá uma só noite. Temos que inverter isso rapidamente”, acrescenta.
Também o presidente da Região de Turismo da Serra do Marão, Armando Miro, considera que “na região, ainda não fomos capazes de fazer o que devemos, porque a própria consciência do grande valor patrimonial do Douro ainda não está enraizada quer nas instituições quer na população”. Aquele responsável recorda que “a sinalização ainda é muito descurada, continua a haver lixeiras, estradas mal cuidadas, bermas mais arranjadas, e se é certo que não se têm praticado grandes atentados ao património natural e edificado nos últimos anos, também é certo que ainda não fomos capazes de corrigir alguns atentados”.
https://jn.sapo.pt/2007/12/14/norte/patrimonio_mundial_ainda_esta_enraiz.html
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3. Ecoclube de Mindelo assinala renascimento com ajuda de idosos da freguesia
Plantação para contrariar abates
O Ecoclube de Mindelo plantou, na passada semana, na Reserva Ornitológica de Mindelo 21 árvores para simbolizar o seu renascimento. Com a ajuda de idosos do Centro Social e Paroquial de Mindelo, a iniciativa surgiu para contrariar o abate de árvores naquela área protegida.
O Ecoclube de Mindelo foi o primeiro que surgiu em Portugal, iniciando as suas actividades em 2004 sob o tema o uso sustentável da água. No entanto, em 2007 esteve parado, não realizando qualquer actividade, explicou Elisabete Silva para justificar a iniciativa realizada no passado dia 6, à tarde.
Assim, o Ecoclube de Mindelo plantou na Reserva Ornitológica de Mindelo (ROM) 21 árvores para simbolizar o seu renascimento.
“Esta actividade marca o reaparecimento, o renascimento do primeiro ecoclube de Portugal e, para o fazer, nada melhor que oferecer à nossa ROM árvores”, acrescentou a membro do ecolube.
A actividade teve a participação de 11 idosos do Centro Social e Paroquial de Mindelo. A cada participante foi oferecida uma árvore para plantar e da qual se tornaram padrinhos, “isto porque pretendemos envolver a comunidade local”, explicou ainda.
“Renascemos para dar uso à nossa missão: melhorar a qualidade de vida da população, uma missão que não pertence só aos ecoclubes, pertence a todos por isso envolvemos a comunidade nas nossa acções. Embora é aos ecoclubes que cabe a grande tarefa de alertar, de mobilizar consciências de fazer ver que abrir caminhos antigos na ROM, como resolveu fazer o presidente da junta, através do abate de árvores não é a solução”, frisou Elisabete Silva.
A iniciativa mereceu o apoio da Associação Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente, que contribuiu com a ajuda de Paulo Barreto, «guardião» daquela floresta.
As espécies escolhidas foram amieiros, ulmeiros e vimeiros.
Actividades futuras
O renascimento do ecoclube vai contemplar mais acções, conforme assegurou Elisabete Silva: “Já fizemos a calendarização de várias iniciativas e a próxima será um concurso de pintura dirigido às escolas do distrito do Porto sobre o passado e futuro da água”. Recorde-se que a ROM, a primeira a ser criada na Europa, aguarda há vários anos pela concretização, segundo proposta da autarquia prevê a criação da Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde, entre Azurara e Labruge, abrangendo uma área superior à da reserva ornitológica, que será o núcleo central da futura área protegida.
A ROM «nasceu» a 2 de Setembro de 1957, foi a primeira área protegida instituída em Portugal, além de ter sido também a primeira reserva ornitológica da Europa, estendendo-se desde a foz do rio Ave até à praia do Mindelo.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=&id=08fc0ee1849dc9565ed46d22c88e4603
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4. Feira: Comércio Justo
O Clube do Comércio Justo da Escola EB 2,3 D. Pedro IV organiza durante o dia de hoje a Feira do Comércio Justo nas suas instalações escolares. A decorrer das 9h30 às17h30, e em plena época natalícia, o Clube do Comércio Justo, pretende com esta actividade lembrar que é possível um mundo melhor, mais solidário e justo. Esta feira é apoiada pela Associação dos Amigos do Mindelo (ProMindelo), que amanhã organiza uma visita a Pombeiro de Ribavizela, em Felgueiras. A visita pelo interior do Mosteiro de Pombeiro (actualmente fechado ao público), a realização de um percurso pedestre para apreciar a natureza, o património, e a beleza paisagística, um almoço de pic-nic e um jantar num restaurante regional fazem parte do roteiro desta iniciativa da ProMindelo.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=&id=08fc0ee1849dc9565ed46d22c88e4603
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de
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ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
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específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Celina Raposo
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