Destaque: O Papa e o Ambiente (sobre notícia n.º 3)
O Público de 31 de Dezembro, na coluna (última página) dos conhecidos
polegares à circo romano (setas para cima, setas para baixo), colocava uma
pequena notícia com o retrato de Bento XVI relativa à alocução de fim de ano
do chefe do Vaticano e punha-lhe uma seta para baixo. A coisa soava tão
esquisita (ouvi comentar: mas alguém pode estar contra o que ele diz? A
favor da paz, da desmilitarização, de levar a sério o ambiente?), o que era
reforçado pela notícia bem mais longa do interior, para a qual remetia a
caixa da setinha, que por isso deduzi que deve pura e simplesmente ter
havido lapso. Caso contrário, fica mesmo estranho.
Isto independentemente de qualquer juízo de carácter religioso ou dogmático.
Note-se que o debate filosófico sobre o ambiente foi de certo modo
inaugurado nos anos 1960 com um famosíssimo artigo de Lynn White Jr (ele
próprio um cristão convicto) em que se denunciava a ideologia
antropocêntrica judaicocristã como uma das fontes, ou mesmo a principal
fonte, da crise ambiental moderna (“As raízes históricas da nossa crise
ecológica”, Lynn White, Jr., ²The Historical Roots of Our Ecologic Crisis²,
Science, Vol. 155, Nº 3787, 1967, pp. 1203-1207.). Pense-se o que se pensar
dessa tese, o facto é que o debate em torno dela teve por resultado (embora
tenha havido outros factores) que as igrejas cristãs, a começar pelas de
orientação luterana ou aparentadas, começaram gradualmente a prestar mais
atenção à questão ambiental e até a dar-lhe relevância nas suas concepções
do que deve ser a atitude dos respectivos crentes na vida quotidiana e na
vida cívica. A Igreja Romana, embora mais tarde, também enveredou pelo mesmo
caminho, sendo estapafúrdias as opiniões que agora se referem à intervenção
de Bento XVI como se fosse uma estreia absoluta.
A crise ambiental é de tal ordem que só poderá ser mitigada (para já não
dizer resolvida) se todas as grandes correntes de pensamento e opinião se
empenharem na sua resolução, e disso não poderão estar ausentes as grandes
religiões. Aliás existe já um debate avançado sobre o assunto tanto nas
igrejas cristãs, como no judaísmo, no islamismo, no budismo e noutras
correntes religiosas. Obviamente agnósticos e ateus não estão ausentes dele.
Só assim se alcançará um consenso universal sincero – indispensável para
encontrar soluções -, que nada terá a ver com a actual mistificação
aparentemente consensual mas falsa segundo a qual alguns dos principais
inimigos do ambiente seriam os seus salvadores, dando-se alguns até ao luxo
de insultar, difamar e achincalhar as associações que há décadas trabalham
no terreno, contra todas as dificuldades imagináveis e inimagináveis, para
enfrentar a crise e encontrar soluções. A razão é simples: a defesa dos
verdadeiros valores do ambiente e salvaguarda dos valores naturais não se
compadece com determinados interesses cegamente corporativos, empresariais e
egoístas (obviamente, não se aplica a todas as corporações e empresas, longe
disso) de certos pseudo-amigos do ambiente, que atacam por isso ferozmente
quem põe o dedo na ferida.
Bom 2008 para todos e para a natureza, o ambiente, fauna, flora e seres
humanos incluídos, são os votos do
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
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1. Tua: Denúncia de ³obras ilegais²
Três associações ambientalistas alertaram para obras ilegais que decorreram
junto à foz do rio Tua, em Alijó. A EDP garante, no entanto, que todos os
trabalhos de prospecção geológica com vista à construção de uma barragem
estavam devidamente licenciados.
Três associações ambientalistas alertaram para ³obras ilegais² que
decorreram junto à foz do rio Tua, Alijó, enquanto a EDP garante que todos
os trabalhos de prospecção geológica naquela área com vista à construção de
uma barragem estavam devidamente licenciados.
A Quercus – Núcleo de Vila Real, em conjunto com a Coordenadora dos
Afectados por Grandes Barragens e Transvases (COAGRET) e o Núcleo de Estudos
para a Protecção Ambiental (NEPA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro (UTAD), denunciaram a ³realização de obras ilegais² junto ao leito do
rio Tua promovidas pela EDP. Fonte oficial da empresa disse à Agência Lusa
que todos os trabalhos de prospecção geológica realizados na zona possuem as
licenças necessárias, tanto por parte das autarquias de Alijó e Carrazeda de
Ansiães, como da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
(CCDRN). O presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, confirmou à Lusa
que todos os trabalhos promovidos pela EDP na foz do rio Tua possuem o
devido licenciamento, o qual contou com o parecer favorável da CCDRN, tendo
sido aprovado em reunião de câmara. Pedro Couteiro, representante da
COAGRET, referiu que foi construído um ³estradão² de ³cinco metros de
largura e 600 metros de cumprimento a apenas dois metros do leito do rio², o
que o levou a denunciar o ³incumprimento do domínio hídrico, da reserva
ecológica nacional e do Plano Director Municipal de Alijó². ³É uma pura
ilegalidade que deve ser punível com uma coima. Mas não queremos ficar por
aí, queremos apurar as responsabilidades criminais², afirmou o
ambientalista.
Pedro Couteiro referiu que a primeira denúncia para a realização dos
trabalhos foi feita ³há um ano e meio² e ³repetida em Setembro deste ano².
De acordo com o representante da COAGRET, o SEPNA do Peso da Régua levantou
um auto de notícia que deu entrada nos serviços da CCDRN a 30 de Setembro.
³Até agora não tivemos notícia desse auto de notícia e das suas
consequências. A indicação que temos é que o processo andará perdido na
CCDNR do Porto², frisou. Acrescentou ainda que se trata de uma ³questão
urgente² e considerou que ³é absolutamente necessário repor o leito do rio,
que foi destruído². Os ambientalistas mostraram-se mais uma vez contra a
construção da barragem do Foz do Tua, classificada como uma prioridade do
Programa nacional de Barragens e cuja construção está prevista para dentro
de um ano. João Branco, representante da Quercus, alertou para os ³danos
ecológicos consideráveis e o desaparecimento de explorações agrícolas de
eleição², sobretudo vinha e olival.
Danos irreparáveis
Como consequências da construção daquela barragem, o responsável referiu
ainda os ³danos irreparáveis do património histórico e cultural, como seja a
eliminação pura e simples de parte de um eixo de ligação ferroviário tão
emblemático como a Linha do Tua, sendo que a parte a eliminar retira
qualquer possibilidade de uma ligação do Nordeste Transmontano ao resto do
país por linha férrea². ³O Vale do Tua, talvez o mais belo de toda a região
do Douro, património da humanidade como se sabe, não mais nos apresentará as
suas deslumbrantes paisagens na zona afectada. Os benefícios para a região,
e mesmo para o país, que advirão da construção da barragem, são demasiado
escassos para contrapor aos efeitos negativos², salientou.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=766dc9dda271d65a1afebf25274f82a7
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2. Gondomar: Gondomar desenvolve reciclagem de resíduos eléctricos e
electrónicos
Recolhidas 48 toneladas de resíduos
A Câmara Municipal de Gondomar recolheu, para reciclagem, 48 toneladas de
Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) nos primeiros
quatro meses de funcionamento do novo sistema implementado em colaboração
com a LIPOR.
Segundo um comunicado da autarquia, ³a gestão de resíduos em Gondomar tem
sofrido, nos últimos anos, uma transformação notável, com o aumento
exponencial de materiais enviados para reciclagem². O município, segundo
revela, ³cumpre e ultrapassa mesmos as normas europeias nesta matéria, tendo
instalado mais do que um ecoponto por cada 500 habitantes, conforme
preconiza a União Europeia, diminuindo os valores do lixo indiferenciado². A
mais recente área desenvolvida refere-se à separação e recolha de Resíduos
de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE), que nos primeiros quatro
meses de funcionamento, recolheu e enviou para reciclagem 48 toneladas de
material.
O sistema, implementado pela Câmara Municipal de Gondomar, em colaboração
com a unidade de reciclagem da LIPOR, instalada em Baguim do Monte, consiste
na recolha gratuita de material electrónico e eléctrico, como lâmpadas
florescentes, máquinas de lavar, frigoríficos, computadores, ecrãs e outros
equipamentos do género.
Esse material, que possui, por vezes, componentes altamente poluentes e
perigosos, pode ser recolhido num sistema porta a porta, de segunda a
sexta-feira, pela Autarquia, sem custos para os munícipes.
Actualmente, o município de Gondomar já separa e envia para reciclagem o
papel, plásticos, vidro, madeiras, verdes, metais, pneus, permitindo a
posterior transformação destes resíduos em novos produtos que integram o
mercado, a que se juntam agora, também, os REEE.
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A saber…
A recolha
Para combinar a recolha do material, basta ligar um número também gratuito
do Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos 800 200 129 entre as 9h00
e as 12h00 e entre as 14h00 e as 17h30. Alternativamente, os objectos podem
ser entregues nos Ecocentros do Parque da Cal ou da Granja, em Gondomar.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=7f2c0e9afea8de4e55b2658d9fcba03c
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3. Gouveia: GOUVEIA: Espaço quer conquistar apoios
Apadrinhar aves
O Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens, em
Gouveia, por onde passam animais selvagens em recuperação, tem 27 aves que
esperam por um amigo. A campanha, que começou em 2006, serve também para
angariar fundos.
Liliana Machadinha*
Um presente diferente para quem gosta de animais, foi a sugestão para esta
quadra festiva. Mas mesmo agora, que as prendas já foram oferecidas, a
campanha do Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais
Selvagens (CERVAS), em Gouveia, continua activa. Foi lançada em Junho de
2006 e, em troca de um donativo, qualquer pessoa pode passar a apadrinhar
uma ave que ali esteja em recuperação.
No caso do apadrinhamento por particulares os valores são de 15 e 25 euros.
Já para instituições ou empresas, o mínimo estipulado é de 50 euros. O
CERVAS pretende criar uma ligação mais próxima entre uma pessoa (o padrinho)
e o animal, explica Fábia Azevedo, membro da organização da campanha. ³É uma
maneira de contribuírem também para a evolução do trabalho a desenvolver no
Centro², conta, ao acrescentar que o donativo é feito apenas uma vez e pode
ser em dinheiro ou em equipamento, como material de limpeza e medicamentos.
Para além desta, o Centro está a lançar uma outra campanha que em troca de
um donativo permite seguir os animais depois de libertados no seu habitat
natural. Uma vigilância que até é necessária, realça Fábia Azevedo, uma vez
que muitas das espécies estão em perigo, como o abutre-preto que ³está muito
ameaçado². No CERVAS, estão em recuperação quatro destas aves necrófagas,
sendo que três foram encontradas doentes devido a falta de alimentação e uma
foi electrocutada. Segundo a colaboradora do Centro, aqueles são os dois
maiores riscos para esta espécie. Com um maior número de pessoas a
³espreitar² o seu quotidiano, situações de perigo podem ser evitadas,
acredita o CERVAS.
Só respondem espanhóis
No âmbito da campanha de angariação de fundos em que a contrapartida é o
seguimento das aves, o CERVAS contactou já diversas empresas no sentido de
pedir apoios. Mas ³apenas responderam algumas firmas espanholas², lamenta,
sendo que estas estão interessadas em seguir abutres adultos e os que serão
libertados, em Fevereiro próximo, pelo CERVAS são jovens. ³Temos de negociar
mais e esperar por respostas positivas², conclui.
Campanha iniciou-se em Junho de 2006
Desde o início da campanha, em Junho de 2006, já foram apadrinhados 58
animais que estavam em recuperação no CERVAS, tendo a maioria sido já
devolvida à vida selvagem. Mas há ainda 27 aves nas instalações, em Gouveia,
que esperam por um padrinho. Mochos, águias, cegonhas, abutres, açores e
milhafres são algumas das espécies que podem ser apadrinhadas. Para Fábia
Azevedo, esta tem sido uma campanha ³muito positiva² e que por isso não tem
data de término estipulada. E salienta que, para além do financiamento, as
pessoas estão mais sensibilizadas para com a causa e respeito pelos animais.
Os padrinhos podem também integrar projectos que irão iniciar-se já este
mês. ³Treino e Musculação de Animais Pré-Libertação², ³Estudos de Efeitos de
Pesticidas em Aves Silvestres² e ³Educação Ambiental² são algumas das
propostas.
*Jornalista do Diário XXI
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=1b1b85e54b9be5b9b2750376223e7f65
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3. Mundial: Mensagem de Ano Novo do Papa num claro apelo á paz e ao
desarmamento
Bento XVI «trava» o nuclear
O Papa Bento XVI mostrou-se preocupado com o aumento de países com armas
nucleares e apelou a acordos para o desarmamento, numa mensagem de
celebração do Dia Mundial da Paz onde as questões ambientais também
estiveram em destaque…
Na mensagem, o Sumo Pontífice aludiu ao facto e ³várias regiões do planeta²
estarem ³envoltas em tensões crescentes, enquanto o perigo de que aumentem
os países com armas nucleares suscita em todas as pessoas responsáveis uma
preocupação séria². Para o Papa, ³a humanidade sofre hoje, lamentavelmente,
grandes divisões e fortes conflitos que trazem densas nuvens sobre o seu
futuro².
No texto, intitulado «Família humana, comunidade de paz», e já depois de se
referir aos conflitos em África e no Médio Oriente, Bento XVI enunciou ³um
aumento do número de países envolvidos na corrida ao armamento² e sublinha
que mesmo nações em desenvolvimento destinam já uma parte importante das
suas verbas para comprar armas.
O Papa apelou a que ³todas as pessoas de boa vontade² cheguem a ³acordos
concretos para uma eficaz desmilitarização, sobretudo no campo das armas
nucleares². Para resolver os problemas ambientais, Bento XVI pede que se
tome a via do diálogo, em vez de optar por decisões unilaterais.
Considerando fundamental sentir a terra como a casa comum a todos, Joseph
Ratzinger lembrou que o ambiente foi ³confiado ao homem para que o cuide e o
cultive com liberdade responsável, tendo sempre como critério orientador o
bem de todos². A mensagem do Dia Mundial da Paz, que ontem se celebrou, é
também dedicada a reiterar a doutrina católica
sobre a família tradicional, ³fundada no matrimónio entre um homem e uma
mulher².
O mal obscuro
Já na véspera, o Papa terminara o ano com um Te Deum na Basílica de São
Pedro, no Vaticano, onde criticou o ³défice de esperança² que constitui,
segundo disse, ³o mal obscuro da sociedade moderna ocidental². Bento XVI
lamentou também o peso da pobreza e de outras ³carências graves² na vida dos
indivíduos e das famílias, assim como a atracção exercida particularmente
nos jovens pela ³exaltação, até mesmo a profanação do corpo e a banalização
da sexualidade². O chefe da Igreja Católica dirigia-se aos romanos de quem é
bispo por ocasião das vésperas seguidas de um Te Deum (canto de acção de
graças) celebradas na Basílica de São Pedro para terminar o ano de
2007. Referiu ³os múltiplos desafios, ligados ao espírito de consumo e à
secularização, a que estão sujeitos os crentes e os homens de boa vontade².
³Para resumir numa palavra, sente-se em Roma como em todo o lado este défice
de esperança e de confiança na vida que constitui o mal obscuro da sociedade
moderna ocidental², declarou Bento XVI. ³Vamos pedir aos Senhor que faça de
cada um de nós um autêntico fermento de esperança a fim de que possamos
construir um futuro melhor², concluiu, depois de ter lembrado a sua última
encíclica publicada a 30 de Novembro e intitulada Spe Salvi (Salvos pela
esperança).
Destruição do planeta
Em Lisboa, o Cardeal Patriarca qualificou ontem como um ³problema político
central² a destruição do equilíbrio ecológico da Terra, elegendo o ambiente
como tema da homilia do Dia Mundial da Paz. Na homilia, realizada na igreja
de Santa Isabel, em Lisboa, D. José Policarpo afirmou que a degradação das
condições climáticas apresenta ³consequências decisivas na construção da
harmonia e da paz², pelo que se exigem ³opções corajosas e sacrifícios
necessários². O Cardeal Patriarca escolheu o problema do ambiente em
consonância com a mensagem do Papa Bento XVI também para este dia, que
afirmou: ³ao salvar a natureza, o que se pretende salvar é o homem, toda a
família humana². D. José Policarpo reforçou ainda a ³urgência de introduzir
nos mecanismos da economia e do progresso decisões corajosas e ponderadas
para salvar o planeta² e deu alguns exemplos do que se fez em 2007 para
salvar a ³casa comum da única família humana². Como acontecimentos
³portadores de uma esperança de paz², o Cardeal apontou a realização da
Cimeira UE/África, que Lisboa acolheu, assim como a assinatura do Tratado de
Lisboa, no âmbito da presidência portuguesa da UE e a Cimeira Mundial de
Bali, na Indonésia, onde se discutiram as grandes questões do ambiente.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=bdd4a280bf0b1c0178633e4936649b5f
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4. Nacional: Polícia ou ASAE actuam em caso de incumprimento
Toda a gente vai cumprir a lei do tabaco
Os responsáveis dos locais onde a partir de agora é proibido fumar devem
chamar a polícia caso alguém se recuse a cumprir as novas normas e também os
próprios clientes ou utentes podem apresentar queixa no livro de reclamações
dos estabelecimentos.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=62475ac844a50be717aaf164a4d6f341
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5. Porto: Moradores do centro histórico contra ruído
henriques da cunha
Bares do centro histórico envoltos em polémica por causa dos clientes
Foi em 1991 que começaram a ser dados os primeiros alertas. Com a chegada
dos bares ao centro histórico de Leiria – actualmente, existem 25 -, o
descanso dos moradores passou a ser posto em causa. Tal não se deveu à
abertura dos estabelecimentos contra os quais, sublinham os habitantes, nada
têm. Mas os frequentadores desses espaços criaram o hábito de permanecer na
zona, muito tempo depois dos bares fechados. O barulho não deixa descansar
quem ali vive. Algumas famílias optaram por mudar-se para outras zonas da
cidade. Mas o que ficaram sentem-se revoltados e pedem mais intervenção e
regras que alterem a situação.
https://jn.sapo.pt/2008/01/02/porto/moradores_centro_historico_contra_ru.html
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
www.campoaberto.pt
campo-aberto.blogspot.com
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