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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 05 de Janeiro de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. 2008 vai ser um dos dez mais quentes
O ano que agora começa vai ser ligeiramente mais fresco que os sete anos mais recentes, mas entrará no grupo dos dez mais quentes desde meados do século XIX.
A estimativa foi feita pelo instituto de meteorologia do Reino Unido e por especialistas em clima da Universidade de East Anglia. Eles admitem que a temperatura média global registada no planeta seja 0,37 graus acima da média que se registou entre 1961 e 1990 (que foi de 14 graus). Mas, prevêem, este será o ano mais fresco desde 2000.
Para estes cálculos eles tiveram em conta o fenómeno La Niña, que ocorre agora no Oceano Pacífico, e que poderá fazer abrandar a tendência para o aumento das temperaturas, ao arrefecer a superfície dos mares em cerca de meio grau centígrado.
Apesar do aquecimento abrandar em em 2008, os meteorologistas advertem para o facto de isso não ser sinal de que o aquecimento global cessou. Segundo eles, o que interessa é que entre 2001 e 2007 houve um aumento de 0,44 graus face a 1960-90 e que esse aumento foi de 0,21 graus face ao período 1991-2000. Nesse último ano, apesar de uma La Niña, houve aumento da temperatura face ao século passado.
https://jn.sapo.pt/2008/01/05/sociedade_e_vida/2008_ser_dos_mais_quentes.html
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2. Qualidade do ar sem regra
A qualidade do ar respirado pelos não-fumadores é uma das preocupações centrais da nova lei do tabaco. No entanto, não refere os parâmetros para medir se, efectivamente, o ar está protegido do fumo. O assunto vai ser discutido pelo Grupo Técnico Consultivo, que reúne, segunda- -feira, pela primeira vez. No entanto, o director-geral da Saúde considera que não é preciso definir novos critérios, uma vez que os que constam da legislação existente servem de “padrão”.
https://jn.sapo.pt/2008/01/05/nacional/qualidade_ar_regra.html
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3. Três quilómetros em vias de extinção
Manuel Vitorino, Artur Machado
É um dos arruamentos mais antigos e compridos do Porto. Tem mais de três quilómetros e a placa toponímica ostenta um nome bonito Rua do Bonjardim. Por detrás da fachada há misérias: prédios abandonados na mira da especulação, um chalé, ao chegar ao Marquês, do século XIX , comércio decadente e muita gente idosa. “Há 15 anos fazia bastante negócio. Agora é um deserto”, conta Ana Gonçalves, uma das comerciantes que resiste à desertificação deste núcleo urbano da cidade.
Há alguns ofícios em vias de extinção nesta rua de indiferençasum alfarrabista de preciosidades bibliográficas à mistura com o artesão de balanças antigas, mais o mecânico de máquinas de costura. E muito comércio: pomares e mercearias, como “A Generosa”, com mais de um século a “vender hortaliças e frutas”, pensões tipo “sobe e desce” nas traseiras do Palácio dos Correios (“sempre foi assim e assim será”, ouve-se), restaurantes,casas de petistos. Até uma loja de perucas, única no Porto, lá existe. A artéria, porém, precisa de sangue novo.
“Desde que as pessoas saíram daqui [Bairro do Leal] vendemos menos medicamentos”, diz Pedro Gonçalves, da Farmácia Oriental, com 130 anos de existência, situada entre as ruas das Musas (onde nasceu o poeta José Gomes Ferreira) e de João das Regras, onde viveu Camilo Castelo Branco. Por perto, há mais prédios a pedir reabilitação. Um deles, no número 824, viveu Artur Loureiro, escultor e pintor paisagista. A placa, carcomida pelo tempo, colocada na fachada traduz anos de abandono.E lembra que a falta de memória da cidade espreita ao virar de cada esquina.
No gaveto do Bonjardim com a Rua de Rodrigues Sampaio, uma casa nobre agoniza perante a indiferença de vários poderes. É lá que está a Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Até agora, todas as promessas foram inúteis. “Temos projecto e candidatura. Falta-nos uma parte dos financiamentos”, assegura Francisco Duarte Mangas, presidente daquela associação.
A Rua do Bonjardim já foi estrada romana e caminho medieval para Guimarães. Hoje, é atravessada por vários eixos viários começa em Sá da Bandeira e termina junto ao Marquês. Ainda tem alma.Mas pouca gente cá vive.
https://jn.sapo.pt/2008/01/05/porto/tres_quilometros_vias_extincao.html
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4. Ambientalistas pedem intervenção do Ministério Público sobre acordos público-privados
Quercus denuncia “legalidade duvidosa”
A Quercus denunciou, junto do procurador-geral da República, acordos público-privados de “legalidade duvidosa” ao abrigo do conceito de Projecto de Interesse Nacional, solicitando a intervenção do Ministério Público. “Apresentámos vários casos concretos e, inclusive, chamámos a atenção para alguns acordos público-privados na definição do próprio ordenamento do território que são, no mínimo, de legalidade duvidosa”, disse o presidente da associação ambientalista, Hélder Spínola, no final de uma audiência com o PGR, Pinto Monteiro.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=953efebd0af0a0f6f73948961fd239bd
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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