Destaque: Alta Tensão
Incluo hoje uma notícia da Batalha, que nada tem de Noroeste, na rubrica
Nacional. Porque num curto espaço de tempo o tema da poluição
electromagnética, sem que fossem as associações ambientalistas ou outros
responsáveis a fazê-lo, passou a adquirir a dimensão de um problema
nacional. Como já era noutros países. Mesmo muita gente que se informa desde
há muito dos problemas de poluição e suas incidências só tardiamente tomou
conhecimento da existência de poluição electromagnética. E há facetas dela
ainda mal conhecidas do público e mesmo de minorias conhecedoras.
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008
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1. Vila Real: Vila Real : Projecto é apresentado sexta-feira na BTL de
Lisboa; Rota da castanha promove região
³A Rota da Castanha em Trás-os-Montes², que propõe cinco percursos num total
de 400 quilómetros pelos soutos transmontano, vai ser apresentada
sexta-feira na Bolsa de Turismo de Lisboa. O projecto é coordenado pela
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A Universidade de Vila Real apresenta sexta-feira em Lisboa, a ³Rota da
Castanha em Trás-os-Montes², que propõe cinco percursos num total de 400
quilómetros, pelos soutos transmontanos que são responsáveis por 85 por
cento da produção nacional de castanha. O projecto, coordenado pela
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e dirigido pelo professor
e investigador José Gomes Laranjo, do Departamento de Engenharia Biológica e
Ambiental, é apresentado publicamente na Bolsa de Turismo de Lisboa. A ³Rota
da Castanha em Trás-os-Montes² propõe, segundo disse o especialista à
agência Lusa, cinco percursos geo-referenciados pelos locais ³mais belos da
região nordestina². ³A castanha é um dos produtos mais importantes para a
sustentabilidade da economia transmontana, rendendo anualmente cerca de 45
milhões de euros², salientou José Gomes Laranjo. Para além do aspecto
económico, o investigador salientou ainda a importância cultural e
paisagística da castanha e do castanheiro. A região de Trás-os-Montes e Alto
Douro é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha que se
estende por uma área total de cerca de 30 mil hectares. De acordo com o
professor, a rota propõe aos visitantes uma visita pelos ³emblemáticos²
soutos da região, atravessando as aldeias e dando a conhecer o seu valor
patrimonial, artístico, gastronómico e até literário. Os trajectos
concebidos, num total de 400 quilómetros, são o Percurso Milenar (Vinhais,
Parque de Montesinho, Bragança), Percurso Paisagista (Bragança, Calvelhe,
Santa Comba Rossas, Gebelim, Sambade, Alfândega da Fé, Macedo de
Cavaleiros), Percurso das Fagaceae (Bragança, Zoio, Podence, Macedo de
Cavaleiros), Percurso da Judia (Chaves, Serapicos, Carrazedo de Montenegro,
Valpaços, Chaves) e Percurso Dourado da Padrela (Vila Pouca de Aguiar,
Pedras Salgadas, Padrela, Carrazedo de Montenegro, Murça, Cortinha, Jales,
Vila Pouca de Aguiar). A informação sobre as rotas ficará disponível no
sítio da Internet ³rotadacastanha.utad.pt² e terá, segundo o responsável,
uma actualização constante. A Estratégia da Floresta prevê o plantio, até
2030, de 60 mil hectares de castanheiros.
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Castanha
Petróleo da região
José Gomes Laranjo considerou ainda que ³o rendimento da castanha poderá ser
multiplicado se houver transformação artesanal ou industrial² e disse
esperar que, no âmbito do QREN, surjam novos projectos para o
desenvolvimento do sector. ³O castanheiro é o petróleo da região,
faltando-lhe apenas a criação de ³refinarias² a montante, ou seja, o seu
aproveitamento, com valor acrescentado².
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2. Nacional: Batalha
Abaixo-assinado contesta nova linha de muito alta tensão
Um abaixo-assinado com sete centenas de assinaturas de moradores vizinhos da
subestação da Rede Eléctrica Nacional (REN) da Batalha foi ontem entregue na
autarquia, protestando contra a construção de uma nova linha de muito alta
tensão.
³Queremos impedir a construção da nova linha² que está ³demasiado perto das
casas², afirmou Rogério Paulo, um dos moradores e promotores do
abaixo-assinado, que conta com 723 assinaturas. O abaixo-assinado foi ontem
entregue na Câmara da Batalha e será também enviado para a Direcção-Geral do
Ambiente, acrescentou este porta-voz do grupo que está também a formalizar a
criação de uma associação ambientalista. Os subscritores assinaram o
documento ³a fim de impedir a construção da linha de muito alta tensão entre
a Batalha e Lavos², pode ler-se no abaixo-assinado que hoje foi entregue na
Câmara Municipal e que conta com a ³solidariedade total² do município.
Caso a tutela e a REN não recuem nesta intenção, os moradores admitem
³utilizar todas as vias possíveis², inclusive os tribunais, para ³fazer
valer a razão de quem é prejudicado na sua saúde², explicou Rogério Paulo.
Além da transferência das casas vizinhas da actual subestação, os moradores
reclamam o enterramento da nova linha a dois metros de profundidade, uma
medida que ³impede a propagação das ondas electromagnéticas², que ³têm
efeitos na saúde pública². Por seu turno, António Lucas, presidente da
Câmara da Batalha, recordou que o concelho já é atravessado por ³muitas
outras linhas² e aquela subestação da REN é a única da região que está no
³interior do perímetro urbano² da localidade de Celeiro.
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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