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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta, 18 de Janeiro de 2008
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Para os textos integrais das noticias consultar as ligacoes indicadas.
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1. Mudança ao PDM de Gaia melhora zonas industriais
A Câmara de Gaia vai alterar o Plano Director Municipal (PDM) em vigor, para alargar as possibilidades de uso dos armazéns construídos em zonas industriais. A proposta será apreciada segunda-feira em reunião de câmara pública. “As unidades de armazéns têm que ser dinâmicas para não perderem rentabilidade”, adiantou o vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa.
O autarca apontou como exemplo o Outlet de Grijó, que “não faz sentido sem venda ao público”. Para Marco António Costa, aquela infra-estrutura é compatível com a zona industrial, mas o PDM contém “um preciosismo” que origina interpretações diferentes.
“O Outlet de Grijó não viola o PDM”, ressalvou o vice-presidente da Câmara. A proposta de alteração dos artigos 33.º e 34.º do PDM esteve em discussão pública até ao passado dia 4 de Janeiro. Não foi apresentada nenhuma sugestão ou reclamação.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=6734bd619cb1944be17cbd52199196c6
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2. Campo Aberto: Voluntários analisam áreas verdes
A associação ambientalista Campo Aberto espera concluir, durante a Primavera, a análise das 113 propostas de zonas verdes que necessitam de protecção na região do Grande Porto. “O trabalho está a ser feito por um grupo de cerca de duas dezenas de voluntários.
Gostaríamos de ter mais para podermos avançar mais rapidamente”, afirmou Nuno Quental, responsável por esta campanha de defesa do ambiente o ambientalista, frisando que “novos voluntários serão bem vindos”.
O grupo de trabalho formado por estes voluntários tem como missão descrever, detalhadamente, cada um dos locais propostos pela população do Grande Porto, recolhendo informação que permitirá, numa fase posterior, seleccionar as áreas que vão integrar a campanha «50 Espaços Verdes em Perigo, 50 Espaços Verdes a Preservar».
Entre 15 de Outubro de 2006 e 31 de Julho de 2007, os habitantes da
Área Metropolitana do Porto (AMP) identificaram os locais que consideram estar em perigo e que necessitam de protecção. No total, foram apresentadas 113 propostas no quadro desta campanha, 26 no concelho da Maia, 23 no Porto, 22 em Gaia e 19 em Gondomar. As restantes são dos concelhos de Matosinhos (sete), Vila do Conde (seis), Valongo (quatro), Espinho (quatro) e Póvoa de Varzim (dois).
Para Nuno Quental, a elevada participação registada na campanha,
realizada através de propostas apresentadas na internet, é uma demonstração de que “há cada vez mais pessoas sensibilizadas para a necessidade de defender os espaços verdes em meio urbano”. “Não é possível ter qualidade de vida sem espaços verdes”, frisou o ambientalista.
Lista
A lista de sugestões de locais a preservar inclui, entre outros, o Pinhal de Aldoar e o Parque Oriental do Porto, a Reserva Ornitológica do Mindelo (Vila do Conde), a Barrinha de Esmoriz (Espinho), o Monte da Virgem (Gaia) e a Serra de Santa Justa (Valongo).
O rio Febros (Gaia), o Núcleo de Moinhos de Alvura (Maia), o delta dos rios Ferreira e Sousa (Gondomar), o Parque da Gruta da Lomba (Espinho) e a Quinta de Santo António de Águas Férreas (Porto) são outras das sugestões que a campanha revelou.
A lista completa das propostas apresentadas inclui quintas, vales de rios e ribeiras, jardins privados, campos agrícolas e matas, entre outros espaços verdes existentes na AMP, uma região densamente povoada e cada vez mais urbanizada.
Os locais propostos pela população estão a ser analisados pelos ambientalistas, cujo trabalho permitirá depois elaborar uma lista de zonas verdes que será submetida a votação através da internet. O resultado desta votação definirá os 50 locais a preservar no Grande Porto.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=42e7aaa88b48137a16a1acd04ed91125&id=af18ded5a993d031309195838e97a321
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3. Projecto «Comunidades de Baixo Carbono» dado a conhecer no Seminário Nacional Eco-Escolas 2008
Mindelo apresentado na Maia
O projecto «Comunidades Baixo Carbono», em que Mindelo foi escolhido para intervir e servir de modelo a nível nacional, foi apresentado publicamente no Seminário Nacional Eco-Escolas que terminou na terça-feira. O objectivo é dar a conhecer edifícios inteligentes.
A Associação Amigos do Mindelo, em parceria com a InnovModel, participou num consórcio europeu que apresentou em Setembro uma proposta ao programa Energia Inteligente para a Europa.
O projecto «Comunidades Baixo Carbono», em que Mindelo foi escolhido para intervir e servir de modelo a nível nacional foi apresentado publicamente no Seminário Nacional Eco-Escolas 2008 realizado, na Maia, durante domingo, segunda e terça-feira.
A proposta tem por objectivo criar «Comunidades Baixo Carbono», através de uma série de pacotes de trabalho dirigida para a intervenção nas habitações familiares, nas empresas e nas escolas, disseminando os resultados obtidos pelo espaço nacional e europeu. Além de Mindelo, Morais (Macedo de Cavaleiros) foi outra das comunidades escolhidas para intervir em Portugal.
Neste âmbito, o JANEIRO entrevistou a coordenadora do projecto que explicou estar em preparação uma outra fase de candidatura deste projecto ao QREN (Quadro de Referência Quadro de Referência Estratégico Nacional) para que sejam mais obtidos mais apoios.
Helena Ferreira disse estarem já a ser formadas “parcerias nacionais que permitam uma rápida difusão e disseminação” deste projecto, que pretende “propor soluções que permitam substituir as tradicionais formas de fornecimento de energia, por unidades que produzam essa mesma energia in loco a partir de fontes renováveis e medidas de utilização racional de energia, em pequenas comunidades”.
Mas – alertou – “centrarmo-nos preferencialmente na promoção das energias renováveis como panaceia para Comunidades Baixo Carbono para a resolução das problemáticas energéticas é insuficiente. Isto porque reduz a questão energética apenas às formas de energia, quando em primeiro lugar ela devia centrar-se no perfil de consumo energético que erradamente se encontra baseado na promoção do seu aumento”.
O seminário na Maia foi composto por várias comunicações temáticas, de práticas em Eco-Escolas e em municípios, ateliês práticos e fóruns de discussão inter-pares, bem como por exposições e uma eco-mostra.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=42e7aaa88b48137a16a1acd04ed91125&id=1cf45d2f3c2dbc17ccae2477b2764fee
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4. Vila do Conde: Biodiversidade marinha no CMIA
O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde (CMIA) tem patente ao público a exposição «Biodiversidade Marinha». Trata-se de uma mostra que acompanhou a palestra de Luís Quinta – autor das fotografias subaquáticas em exposição até ao próximo dia 18 de Abril – intitulada «Portugal Subaquático».
Esta primeira exposição tem como objectivo divulgar a biodiversidade marinha em Portugal através de várias abordagens. A fauna e a flora das regiões costeiras serão particularmente focadas, quer através dos vários núcleos da exposição, quer através das actividades propostas. O núcleo central da exposição será uma mostra de fotografia de Luís Quinta, autor de vários livros de fotografia sobre os espaços naturais portugueses, que fará uma viagem pelos habitats marinhos e seus habitantes. A exposição será complementada por três núcleos temáticos: micro mundo marinho; estudar as poças de maré e aquacultura e biodiversidade.
No âmbito do Plano de Actividades para 2008, o CMIA tem já calendarizadas mais palestras. Assim, segue-se, de 28 de Abril a 18 de Julho «Paisagem Protegida do Litoral Sul de Vila do Conde», de 28 de Julho a 17 de Outubro estarão em debate «Energias Renováveis», terminando este ciclo de palestras com o tema «Plano de Recuperação das Ribeiras de Vila do Conde», de 27 de Outubro a 16 de Janeiro de 2009.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec=7d2b92b6726c241134dae6cd3fb8c182&id=f7df97375325fe4f6b136e0af391028b
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5. Parques naturais querem atrair negócios
O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, defendeu ontem a necessidade de “trazer já” operadores privados para os parques naturais, estando em curso um levantamento dos negócios que podem atrair mais e melhores visitantes.
“Definitivamente acabou a ideia de que onde está a natureza não deve ir o visitante para não maçar”, afirmou Humberto Rosa perante uma plateia de dezenas de autarcas e representantes de áreas protegidas que assistiam à apresentação do Programa de Visitação e Comunicação dos Parques Naturais.
Baseando-se em dados de uma empresa de estudos de gestão de empreendimentos turísticos que, a pedido do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), elaborou aquele programa, o governante salientou que é preciso melhorar a visitação dos parques naturais.
O estudo de mercado feito por aquela empresa revelou que a visitação em algumas áreas protegidas é estruturalmente de carácter espontâneo, não obedecendo a motivações específicas ligadas à procura ou usufruto dos recursos da natureza e paisagem.
O diagnóstico sugere a necessidade de criar parques temáticos, centros de interpretação da natureza, museus, parques aventura ou parques aquáticos, que permitam às áreas protegidas obter e gerar receitas que permitam fazer o controlo e fiscalização dos operadores privados, minimizar os impactes das visitas e fazer as intervenções necessárias. Para isso, foi sugerido o desenvolvimento de novas formas de colaboração e parceria entre o ICNB, as entidades públicas e grupos e empresas privadas que tornem possível a aposta no investimento em infra-estruturas.
O presidente do ICNB, João Menezes, adiantou que acaba de ser criado um grupo de trabalho com a missão de estruturar o produto da visitação, o modelo de negócio e o modelo organizacional.
https://jn.sapo.pt/2008/01/18/sociedade_e_vida/parques_naturais_querem_atrair_negoc.html
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambienta l publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Celina Raposo
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
www.campoaberto. pt
Apartado 5052
4018-001 Porto
telefax 22 975 9592
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