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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. “Tratar do centro histórico é um quebra-cabeças”
Vestiram a pele de jornalistas e confrontaram o presidente da Câmara de Viseu com questões da actualidade relacionadas com o concelho. Desde a recente abertura do palácio do Gelo e o impacto negativo que poderá ter no comércio tradicional, até à desertificação do centro histórico da cidade. Fernando Ruas aceitou o desafio e não deixou perguntas sem resposta.
Questionado sobre questões ambientais, Fernando Ruas sorriu, para dentro. O tema é-lhe caro. Fez alusão ao Prémio Nacional do Ambiente, atribuído a Viseu há alguns anos, e lembrou a a mais recente distinção, que elege Viseu como a cidade com melhor qualidade de vida para se viver. Pelo meio, puxou ainda dos galões para lembrar o pioneirismo da ecopista e o parque urbano da Aguieira.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/tratar_centro_historico_e_quebracabe.html
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2. Concelho quer criar “cluster” energético
O município que acolhe um dos maiores aproveitamentos hidroeléctricos do país (Alto Lindoso) pretende, agora, afirmar-se como espaço territorial associado às fontes energéticas renováveis, tendo, para tal, criado a marca “Ponte da Barca/Território de Energia Limpa”.
Prevista no Plano Estratégico em desenvolvimento pela Autarquia, a designação resulta, também, de protocolo ontem firmado entre o fronteiriço município, os institutos de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), assim como por uma empresa do sector.
“Energia Limpa”
Segundo o líder do Executivo barquense, Vassalo Abreu, pretende a Autarquia que o concelho “assuma plenamente o rótulo de Território de Energia Limpa”, contribuindo, assim, para atrair investidores interessados em explorar economicamente as potencialidades energéticas do concelho. “Dos recursos eólico, solar e hídrico à biomassa ou, mesmo, às matérias-primas destinadas à produção de biocombustível”, assinalou o autarca, considerando tratar-se de investimentos que “beneficiam tanto de subsídios como de regalias fiscais”.
Do acordo ontem rubricado decorre a incumbência, por parte do INESC, de desenvolver um Plano de Acção para a Eficiência Energética Municipal, comprometendo-se o INEGI a dinamizar um sistema de eficiência energética no edifício das piscinas municipais de Ponte da Barca. Segundo os responsáveis pela instituição sedeada no Porto, na base da proposta está a promoção de uma “utilização racional” de energia naquela infra-estrutura municipal.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/concelho_quer_criar_cluster_energeti.html
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3. Estacionamento nos Peões na mira da polícia
Mais de quatro dezenas de coimas por estacionamento indevido e cerca de 10 viaturas rebocadas foi o balanço de uma operação policial centrada anteontem, na urbanização dos Peões, junto ao campus de Gualtar da Universidade do Minho (UM), em Braga.
Grande parte das coimas foram aplicadas – conforme constatou o JN – a viaturas estacionadas em áreas de jardins, situação que, em parte, tem levado à degradação daquela zona urbana. Noutros casos, as forças de segurança optaram pelo reboque de viaturas, algumas delas mal estacionadas e a obstruírem o trânsito local.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/estacionamento_peoes_mira_policia.html
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4. Propostos 500 milhões ao QREN
A Câmara de Gaia vai candidatar, ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), um total de 500 milhões de euros de investimento, até 2009. Entregues foram já candidaturas no valor de 67 milhões, com destaque para a requalificação do parque escolar, da marginal e do centro histórico.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/porto/propostos_milhoes_qren.html
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5. Projecto conjunto para o Tua
Os presidentes do Municípios ribeirinhos do Tua vão mandar elaborar um estudo para apurar o modelo de desenvolvimento possível para o vale, quer se faça ou não uma barragem junto à foz. A decisão saiu de uma reunião de quase três horas, ontem à tarde, na Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Esperava-se mais do encontro que juntou os autarcas de Alijó, Carrazeda, Mirandela, Murça e Vila Flor, e também o chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro. No final, apenas um comunicado de duas páginas, lido pelo anfitrião, sem direito a explicações, e sem qualquer referência a uma reivindicação específica a fazer à EDP, previsivelmente a concessionária da barragem.
Os restantes participantes também não fizeram qualquer declaração, o que poderá deixar antever que, a partir de agora, apenas falarão a uma só voz, desde que o motivo seja o seu projecto conjunto. Um projecto que assenta na “defesa intransigente da população do vale do Tua” e na implementação de um “programa de acção de desenvolvimento integrado”.
De resto, ficou claro que a reunião teve como base o arranque de um projecto conjunto e não a discussão de um ou outro investimento isolado. Os autarcas entendem-no como “indispensável” a um território do interior Norte, que dizem estar “esquecido e isolado”, para além de precisar de “iniciativa, apoios e discriminação positiva”.
Só que antes de darem mais algum passo, os responsáveis por aqueles concelhos querem inteirar-se da real situação económica, social, ambiental e cultural da região abrangida. Para tal, decidiram que deve ser elaborado “um estudo que complete todos os cenários de evolução possíveis, incluindo ou não a construção da barragem, bem como a manutenção, ou não, da linha do Tua”. E o projecto terá de ter em conta o ordenamento do território, a mobilidade, a agricultura, o turismo e o património.
Da tradução do comunicado resulta ainda claro que todos os intervenientes estão imbuídos do espírito de “procurar riqueza, competitividade e inovação”, materializado num projecto “público e privado”, de várias facetas, que esteja voltado para o interior do vale do Tua.
Voz discordante
Dos cinco autarcas apenas o de Mirandela tem lutado contra a construção da barragem, mas no final da reunião de ontem também não ficou a saber-se se mantém a luta ou se concordou com os seus homólogos. Refira-se, porém, que no comunicado está explicito que o processo ontem iniciado afasta qualquer cenário de “extremar de posições cegas de quem está a favor ou contra uma obra, sem uma avaliação prévia cuidada”. Os autarcas comprometeram-se mesmo a “partilhar, discutir e fazer convergir” em torno de um projecto de “inclusão social alargada”, que não prende acentuar divergências.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/projecto_conjunto_para_o_tua.html
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6. Obra que vai modificar a paisagem
170 metros
É a cota mais consensual entre os autarcas que defendem a construção da barragem do Tua. A proposta da EDP prevê 195.
2009
previsão de arranque da construção da barragem junto à foz do rio Tua, se até lá o processo não for travado. Prevê-se que os trabalhos possam começar em Setembro
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/obra_vai_modificar_a_paisagem.html
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7. Alunos em reflorestação do Montesinho
Os alunos da Escola Secundária Abade Baçal, em Bragança, plantaram ontem cerca de 600 árvores numa zona ardida do Parque Natural de Montesinho (PNM), junto a Deilão. A iniciativa partiu da escola em colaboração com o PNM e está inserida numa iniciativa de sensibilização ambiental sobre a problemática da floresta e incêndios florestais no âmbito do programa da disciplina de “Biologia e Geologia” que contempla Ecosistemas, Biodiversidade e conservação da natureza.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/alunos_reflorestacao_montesinho.html
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8. Primeiros oleões domésticos
A empresa multimunicipal de tratamento de resíduos, Braval entrega amanhã, em Vila Verde, os primeiros 250 “oleões domésticos” para recolha de óleo alimentar usado e que será destinado à produção de biodiesel.
https://jn.sapo.pt/2008/04/17/norte/primeiros_oleoes_domesticos.html
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9. Fogos florestais
Efeitos desastrosos
As elevadas quantidades de dióxido de carbono que os incêndios florestais lançam para a atmosfera pode provocar efeitos “desastrosos” a médio e longo prazo, disse ontem um membro da Liga da Protecção da Natureza. Joaquim Sande Silva, que hoje participa num encontro internacional sobre o impacto económico e ambiental dos incêndios, disse que a queima de matéria orgânica durante o fogo liberta “imenso dióxido de carbono”, provocando alterações no clima. Como exemplo, o ambientalista referiu que os incêndios de 2003 libertaram para a atmosfera “metade de todas as emissões provenientes dos transportes” no País. Por outro lado, frisou que a contaminação das águas, a erosão dos solos e a destruição da paisagem são consequências imediatas dos fogos florestais.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=a4b36313249f8acea62e2a3cc55fd9e8
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urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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