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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Terça-feira, 6 de Maio de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Crónica: Nas lonas como nós
Parece que o PSD teve que pedir para pagar em prestações suaves (e
sem juros, aproveitando a época de promoções no Tribunal
Constitucional) a multa que lhe foi aplicada pelo financiamento
ilícito da Somague nos tempos áureos em que ainda andava pelo chamado
arco da governação. Pelos vistos, terá tentado obter um empréstimo
bancário e não arranjou banco que lhe desse crédito. É um péssimo
sinal para a dra. Ferreira Leite, que anunciou que se demitirá
(admitindo que seja, primeiro, eleita) se vir que não tem hipóteses
de derrotar Sócrates. Quando nenhum banco (nem o BES, que até
financia o Sporting!) está disposto a apostar no PSD é porque, de
todo em todo, não acredita que ele lhe possa, nos tempos mais
próximos, dar nada em troca, e não estou a falar de juros. Nesta
matéria, os bancos são mais fiáveis que qualquer sondagem. Se
abandonam um barco é porque, como os ratos, pressentem naufrágio à
vista. Talvez fosse, pois, boa ideia o casamento de conveniência com
o PS (em política, a lei permite os casamentos entre partidos do
mesmo género) sugerido pelo dr. Júdice, como ele próprio já fez com o
sucesso financeiro que se sabe. Ou então com o CDS, como quer o dr.
Jardim. Pode ser que o famoso militante centrista Jacinto Leite
Capelo Rego pague a multa.
Por outras, palavras, Manuel, António, Pina
https://jn.sapo.pt/2008/05/06/ultima/nas_lonascomo_nos.html
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2. Vila do Conde: Qimonda investe 70 milhões em nova fábrica
A Qimonda vai instalar, em Vila do Conde, uma nova fábrica, que marca
o arranque da empresa no sector da energia solar. O projecto, um
investimento conjunto da multinacional alemã e da empresa
Centrosolar, prevê a instalação de uma unidade de produção células
fotovoltaicas (aplicadas em painéis solares), num investimento de 70
milhões de euros, que entrará em funcionamento em Setembro de 2009,
criando 150 novos postos de trabalho e produzindo 30 milhões de
células solares por ano.
Numa segunda fase, orçada em 30 milhões de euros, a nova fábrica
poderá elevar para 70 milhões a produção anual de células. No futuro,
no mesmo local, poderão vir a ser instaladas mais três fábricas
idênticas.
https://jn.sapo.pt/2008/05/06/porto/qimonda_investe_milhoes_nova_fabrica.html
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3. Santa Maria da Feira: Câmara já é membro de Serralves
A Câmara de Santa Maria da Feira tornou-se, desde ontem, membro
fundador da Fundação Serralves. A população do concelho passa a
usufruir de vários benefícios relacionados com a actividade cultural
da instituição tendo a Autarquia que disponibilizar, no prazo de três
anos, e como contrapartida, 100 mil euros.
Segundo o protocolo assinado, na manhã de ontem, entre os
representantes da Câmara e da Fundação, a instituição compromete-se,
entre outras iniciativas, a apoiar a Autarquia na organização anual
de uma grande exposição de arte contemporânea que integrará obras da
sua colecção; a permitir a entrada gratuita para crianças e jovens
até aos 18 anos e estudantes de bacharelato e licenciatura, bem como
aos residentes no concelho com idades superiores a 65 anos; a
organizar visitas guiadas para jovens e seniores ao museu e ao parque
de Serralves, assim como para os trabalhadores da Câmara e
professores e colaborar com as escolas em programas pedagógicos que
visem a formação de jovens na área da cultura e do ambiente.
https://jn.sapo.pt/2008/05/06/porto/camara_e_membro_serralves.html
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4. Trofa: Energia solar alimentará piscinas municipais
U m olhar mais desatento poderá não detectá-los, mas eles vão estar
lá uma bateria de painéis solares e uma mais discreta caldeira a
biomassa (matéria orgânica que pode ser usada como combustível para
produzir calor e/ou electricidade) farão do complexo das piscinas
municipais da Trofa um “edifício verde”.
Alimentado a energias alternativas e renováveis, será um “edifício
sustentável”, em que “a principal fonte de energia necessária para as
piscinas vai ser verde, ou seja, não liberta dióxido de carbono” (250
toneladas anuais de CO2 não serão emitidas). “Conseguimos poupar
entre seis e sete mil euros por ano daquilo que seria consumido em
petróleo”.
https://jn.sapo.pt/2008/05/06/porto/energia_solar_alimentara_piscinas_mu.html
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5. Opinião: Sobre a Terra
Enquanto os tambores comunicacionais faziam ecoar a crise alimentar
mundial, a tal que ninguém previu e ninguém preveniu, comemorou-se o
Dia da Terra, celebrado a 22 de Abril. Mesmo com escassa tradição
entre nós, a efeméride não passou totalmente despercebida em
Portugal. E falou-se do estado do planeta, das mazelas que lhe
conhecemos, da nossa responsabilidade nas doenças planetárias, do que
podemos fazer para lhe baixar, ao planeta, a febre e o esgotamento.
Falou-se inevitavelmente em “salvar a Terra”. (…) A Terra não é
uma abstracção. Melhorar o seu estado não deve ser entendido como um
acto de generosidade para com a pobre e simpática esfera, cujas fotos
captadas do espaço tanto nos comovem. Trata-se da sobrevivência da
Humanidade em termos duráveis, mesmo que o nosso cálculo (seria a
suprema incoerência) não possa ignorar o destino e o direito à
existência dos outros seres vivos, condóminos desta “Nave Espacial
Terra”.
Por isso, quando se vê a indiferença de tanta gente, e a persistência
na ideia de “progresso” que nos diz que é preciso “crescer”, produzir
e consumir até ao paroxismo, apetece dizer que o Dia da Terra, todos
os dias, devia ser tempo de pensar no futuro. No nosso, com humano
olhar angustiado e esperançoso, medindo bem os passos dentro da única
Casa que temos. A partir desta cidade e desta rua.
https://jn.sapo.pt/2008/05/06/porto/sobre_a_terra.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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