Boletim PNED de 1 de Junho de 2008

por | Jun 1, 2008 | Boletim | 0 Comentários

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Domingo, 1 de Junho de 2008

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Pintar o Verde com letras

A Biblioteca Almeida Garrett recebeu anteontem à noite a apresentação da colecção de livros infantis «Pintar o verde com Letras», que esteve a cargo do escritor João Pedro Mésseder (alter-ego de José Pedro Gomes).
“«Pintar o Verde com Letras» é uma colecção de oito livros que nasceu de um projecto da iniciativa da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN)”, começou por referir, ao JANEIRO, o autor de livros infantis, acrescentando: “A DRCN convidou oito escritores e outros tantos ilustradores a deslocarem-se em parelha a diversos espaços naturais importantes de Trás-os-Montes e Alto Douro, como o Parque da Peneda-Gerês, Montesinho, o Douro Vinhateiro, Planalto Mirandês e outros, e esperou que através dessas vistas eles ganhassem inspiração para escrever textos literários, essencialmente histórias dirigidas às crianças e que abordassem esses espaços, as suas tradições, as suas lendas, a sua riqueza natural, etc.”.

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2. Rua dos Mártires da Liberdade, o Montmartre portuense

O livreiro Nuno Canavez e o escritor Germano Silva defenderam a requalificação da Rua dos Mártires da Liberdade, no centro do Porto e a sua “transformação” numa espécie de Montmartre portuense.
Para isso, o livreiro e o escritor que são os homenageados deste ano da Feira do Livro do Porto, querem o aproveitamento da concentração de comércio especializado em antiguidades naquela zona, para potenciar a imagem nacional e internacional do Porto.
“Isto [Mártires da Liberdade] tornou-se numa espécie de pequeno Montmartre – a zona parisiense do comércio de antiguidades – cá do sítio. É pena que a câmara não tenha sensibilidade para ver (e aproveitar) isto”, sublinharam.
Nas imediações desta rua do centro do Porto – que fica também próxima de Miguel Bombarda, a zona das galerias mais conhecida como “Soho” portuense – há uma grande concentração de comércio especializado na área das antiguidades, nomeadamente livrarias, alfarrabistas, restauradores de antiguidades, casas de antiguidades e encadernadores.
Em entrevista à Lusa na “sua” Livraria Académica, situada na zona, entre milhares de livros e muitas centenas de preciosidades bibliófilas, Nuno Canavez sublinhou que não quer ajudas financeiras da câmara para os comerciantes da zona.
“Basta que arranjem uns stands bonitos e tragam para aqui a feira de moedas, selos e postais que se faz aos sábados na Praça de D. João I. Com alguma animação, teatro de rua e música ao vivo, a zona ganhará vida e poder de atracção e entrará nos roteiros turísticos, para bem de toda a cidade”, afirma.
Transmontano de Mirandela, Nuno Canavez foi homenageado pela Feira do Livro do Porto pelos serviços prestados à cidade e à cultura, enquanto Germano Silva vê distinguida a sua vasta obra sobre a história do Porto.
“Quando aqui cheguei (em 1948), muito novo e pouco dado à leitura, o fundador desta livraria, Guedes da Silva, soube transmitir-me desde o primeiro dia o seu imenso amor pelos livros. Ensinou-me a apreciá-los, a manuseá-los e dizia-me até que se deve cheirar os livros, porque todos eles têm um odor distinto. E é verdade!”, frisa Nuno Canavez. Destaca a importância do antigo patrão, a quem adquiriu a livraria nos anos 60, na dignificação do livro antigo, porque – sublinha – “naquele tempo (meados do século XX) vender livros usados era uma actividade marginalizada, não era de bom-tom”.

Uma tradição de política cultural

O jornalista Germano Silva, que fez quase toda a carreira profissional no JN e do estudo e divulgação da história do Porto uma missão, sustentou, em entrevista à Lusa, que “o Porto sempre teve tradição de política cultural”.
O interesse pela história do Porto começou, quando iniciou uma coluna no JN sobre a história da cidade, que mantém. Ao frequentar “os bons alfarrabistas que foram aparecendo, homens cultos que tratavam o livro com respeito não um produto qualquer, como acontecia com muitos”, apaixonou-se também pelo livro antigo. “Fui comprando e acumulando livros sobre o tema, são 40 anos a coleccionar livros, monografias, gravuras, folhetos políticos e publicitários, manuscritos, documentos internos de instituições, tudo o que sirva para aprofundar o estudo da História do Porto”, revela.
Enquanto fala com a Lusa, Germano folheia um livro que descobriu na livraria e que vai comprar, as memórias de uma senhora que fala do Porto dos anos 30. “Olha-se para isto, não parece nada de especial, mas é um manancial de informação sobre a vida da cidade, então muito diferente. Um testemunho em primeira mão. Para um historiador do Porto é precioso”, salienta.

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3. Debate lembrou as várias modificações feitas no Porto ao longo dos tempos
“Luta árdua à ferrugem e ao caruncho”

A reabilitação urbana do Porto juntou à mesma mesa, na Feira do Livro, algumas personalidades ligadas à cidade. Uma conversa à qual assistiu Germano Silva, este ano homenageado no certame. No final foi deixada uma mensagem de optimismo em relação a este tipo de intervenção.

Paulo Sérgio Soares

”A reabilitação urbana no Porto existe mas é apenas para alguns quarteirões. Não é uma filosofia urbanística eminente, sendo feita contra tudo e contra todos, uma vez que está tudo direccionado para as novas construções”. As afirmações foram proferidas na noite de sexta-feira na Feira do Livro pelo arquitecto Rui Loza, da Sociedade de Reabilitação Urbana, num debate intitulado «A Cidade e o seu Património – A Reabilitação da Baixa da Cidade», no qual participaram também Rui Tavares, da Faculdade de Belas Artes do Porto, e Francisco Rocha Antunes, representante de uma das empresas de investimentos imobiliários que mais está a investir na recuperação da baixa portuense.
Em confronto no debate, integrado num conjunto mais vasto de acções relativas ao Porto estiveram a herança histórica e patrimonial da cidade e a remodelação do centro histórico.
Na abertura da conversa Rui Loza lembrou que “o paradigma das cidades está a mudar devido à alteração da disponibilidade de recursos. A cidade possui um conjunto de equipamentos que não encontramos nos subúrbios, segundo o modelo que foi montado ao longo dos tempos, originando um grande despovoamento do território. Desta forma estamos condenados a estar o mais perto possível do hospital, do liceu, da fábrica”, afirmou o arquitecto, considerando que “o Porto acordou tardiamente para esta questão”.
A necessidade de repovoamento do Porto após o 25 de Abril também não foi esquecida por Rui Loza, ao lembrar que “logo no 1º de Maio seguinte à revolução a população do Barredo já estava a pedir casa”.
As várias tentativas de reabilitação ao longo do tempo foram também evocadas, com destaque para a acção dos Almadas.
Francisco Rocha Antunes evocou as razões que levaram à expulsão das populações da baixa. “A maior parte foi-se embora devido aos escritórios, que pagavam rendas maiores. A primeira vaga, a dos que tinham maior poder económico, saiu de espaços feitos para habitação devido aos escritórios. Agora essas casas estão vazias, pois foram feitas para que as pessoas lá morassem e não para outras funções”, disse a este propósito.
O arquitecto Rui Tavares definiu a baixa actual como “um contentor cumulativo, ao qual falta a vida na sua função mais permanente, que é a residência. È um contentor cumulativo de emoções que viveu e sobretudo resistiu às diversas intervenções que se foram fazendo”.
Rui Tavares mencionou a “existência de uma pluralidade de centros, sendo o histórico mais um”, mostrando-se depois preocupado com as casas que não têm gente, “mas mais ainda com as que as têm e estão degradadas, degradando a existência dos moradores e fazendo-os fugir”.
As grandes dificuldades na requalificação urbana “feita de muitos conflitos, entre senhorios e inquilinos, entre moradores comerciais e habitacionais ou entre automóveis e edifícios”, foram evocados por Rui Loza, que deixou no entanto uma mensagem de esperança em relação a este tipo de intervenção.
“Se baixarmos os braços são o caruncho e a ferrugem que ficam a ganhar”, concluiu o arquitecto

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4. 291 km com um litro de gasolina

Um veículo do Instituto de Engenharia Mecânica e Industrial (INEGI) da Faculdade de Engenharia do Porto venceu, pela terceira vez consecutiva, a European Shell Eco-Marathon, gastando apenas um litro de gasolina para percorrer 291 quilómetros.
(…)
A equipa portuguesa, constituída por sete elementos, repetiu este ano as vitórias conseguidas em 2006 e 2007 na classe Urban Concept, que pretende fomentar a concepção de veículos com dimensões, consumo e níveis de poluição reduzidos, adaptados às necessidades da utilização citadina. Segundo José Esteves, as principais vantagens que resultam da participação neste prova passam pela “formação prática dos alunos de Engenharia, que podem aplicar os conhecimentos adquiridos com base teórica na sua formação”. Por outro lado, segundo o coordenador do projecto, permite ao INEGI “desenvolver investigação nas áreas da engenharia automóvel, dos consumos energéticos e redução da emissão de gases poluentes”.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=7966ae68e0fb2535e2a6bdd4c4ca74ac

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5. Microcrédito já ajuda a Criar

Dez metros quadrados e um microcrédito de três mil euros conseguido através do programa Criar foi o suficiente para Eugénia Teixeira concretizar um sonho. Na «Únicos bijuteria», em Ermesinde, pode encontrar brincos, colares e até roupa reciclada.

Isabel Rodrigues Monteiro

«Únicos bijuteria», assim se chama a primeira loja inaugurada no âmbito do programa Criar, desenvolvido pela Lipor para, através do microcrédito, apoiar projectos inovadores e viabilizar novos postos de trabalho. A «Únicos bijuteria», inaugurada quarta-feira, é a “concretização do sonho” de Eugénia Vieira Teixeira.
Pelo espaço de apenas 10 metros quadrados, situado no interior do Centro Comercial S. Silvestre, em Ermesinde, estão espalhadas as várias peças de artesanato, sendo estas essencialmente de bijuteria.

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6. Pedrógão Grande: Recolha de óleos usados vai fornecer biodiesel para a autarquia

Os veículos da Câmara Municipal de Pedrógão Grande vão começar a circular também com biodiesel depois de um acordo para a recolha de óleos alimentares usados no concelho, incluindo nas freguesias rurais, revelou o presidente da autarquia no final da semana.

O biodiesel será fornecido à autarquia pela empresa de valorização de óleos vegetais BioOeste, que está a fazer a recolha deste resíduo em todo o concelho, explicou João Marques, salientando que o combustível será fornecido na exacta quantidade dos resíduos reciclados.

Em declarações à Agência Lusa, João Marques explicou que a população está a ser sensibilizada para esta questão, tendo sido colocados vários Eco-Óleos na sede de concelho e nas freguesias rurais, procurando “servir toda a população”.

Num momento em que os combustíveis têm “preços cada vez mais elevados”, a empresa terá esta ajuda adicional, mas o objectivo final é “melhorar o ambiente”, até porque a aposta da autarquia passa também pelo turismo de natureza.

“Para investirmos no turismo ambiental não podemos ter poluição”, resumiu João Marques.

O biodiesel resultante de óleos usados pode ser utilizado como combustível em viaturas sem que estas sofram qualquer tipo de adaptação, não provém de culturas como a soja e acaba por emitir menos dióxido de carbono para a atmosfera.

Em paralelo, a autarquia tenciona incrementar acções didácticas e de sensibilização junto dos mais novos, de modo a “chegar às famílias”, acrescentou o autarca.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=e46032c7255f82de2671076cbfac6fd3

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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/

Se quiser consultar os boletins atrasados veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.

Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:

Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
Apartado 5052
4018-001 Porto
telefax 22 975 9592
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho

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