Destaque: ASAE tem futuro
Agora que as bolas de berlim e os galheteiros foram quase
reabilitados, a ASAE iniciou um trabalho finalmente sério: combater
os alimentos poluídos (n.º 3). Começou pelo mercúrio no peixe. Se o
fizer bem, fará obra meritória. E não lhe faltará trabalho no futuro:
pesticidas nos alimentos, corantes e conservantes, aspartamo,
embalagens izmir escort plásticas que libertam elementos cancerígenos,
contaminação por ogm. Assim, se o fizer bem e sem coboiada, a ASAE
merecerá o apoio de quem queira melhor saúde pública. Mas irá fazê-lo
bem? Se demonstrar nesse capítulo o bom senso que demonstrou nos
anteriores, poderá izmir escort bayan não ser ainda desta.
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quarta-feira, 18 de Junho de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Leça: Petrogal debaixo de olho
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=25d20ebe292328
f136445525fd043b5a
Os investimentos que a Petrogal está a realizar para promover a
segurança e o ambiente na Refinaria de Leça da Palmeira já estão a
ser acompanhados por uma Comissão Independente. Além de emitir
pareceres e recomendações, os especialistas vão esclarecer a população.
Com o objectivo promover esclarecimentos públicos fomentando a
transparência, iniciou ontem funções a Comissão Independente de
Acompanhamento dos impactos da refinaria da Petrogal, em Leça da
Palmeira, nas vertentes ambiental e de segurança. Por indicação da
Câmara de Matosinhos, a Comissão vai ser presidida pelo professor
doutor José Cavalheiro, da Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto. Carlos Borrego, professor catedrático da Universidade de
Aveiro, será o vice-presidente. Integram ainda a Comissão Carlos
Costa, da Faculdade de Engenharia do Porto, os presidentes das juntas
de freguesia de Perafita, Leça da Palmeira e Matosinhos, a vereadora
da protecção Civil e o director de Departamento de Segurança e
Protecção Civil da autarquia.
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2. VILA POUCA DE AGUIAR: Primeiro do género
Duas mil toneladas no aterro
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=8b093280f16340
7308c42f6602863ab2
O primeiro aterro de resíduos de construção e demolições da região
transmontana está a funcionar em Vila Pouca de Aguiar e já recebeu
duas mil toneladas de inertes, disse ontem fonte da empresa.
A falta de soluções para a deposição dos resíduos é apontada como um
dos maiores problemas da região, principalmente do Douro Património
Mundial, que vive “ás voltas” com os inertes, que são depositados
clandestinamente nas encostas ou beiras da estrada.
José Couto, responsável pela Central de Britagem Adifer, disse que a
empresa aproveitou parte da pedreira já desactivada para a
transformar em aterro de inertes. O projecto fazia parte do plano de
recuperação ambiental da pedreira e, nesta primeira fase, o aterro
tem capacidade para receber 650 mil metros cúbicos de resíduos de
construções ou demolições. Até ao momento foram depositadas, segundo
o responsável duas mil toneladas de inertes.
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A saber…
Construção civil
O aterro dá resposta às necessidades do sector da
construção civil e obras públicas constituídas por betão, tijolos,
ladrilhos, telhas, materiais cerâmicos, vidros, solos e rochas, mas
recebe ainda detritos de outros sectores da indústria.
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3. Nacional: ASAE intensifica fiscalização
Alimentos perigosos estão sob estudo
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=c3b10f9e24d747
c803efcbcf1ab2b1aa
Técnicos da ASAE estão a estudar todos os alimentos que podem
representar maior risco para a saúde para intensificar a fiscalização
nesse grupo de produtos e minimizar os perigos para os consumidores.
Num dos testes já efectuados ao pescado, por exemplo, os
especialistas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
detectaram elevadas quantidades de mercúrio em espadartes e atuns.
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4. Paredes de Coura: Matança de cavalos choca proprietários
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do
%20Castelo&Concelho=Paredes%20de%
20Coura&Option=Interior&content_id=954244
A matança a tiro de dez cavalos de raça Garrana na Paisagem Protegida
de Corno de Bico, em Paredes de Coura atingiu proporções de drama. O
caso deixou em choque, proprietários e o mundo equestre em geral
A incógnita sobre a autoria e as razões do massacre continua a
pairar, apesar de as investigações estarem no terreno, mas a
preocupação referente ao agravamento das probabilidades de extinção
de uma raça autóctone protegida já de si escassa, colocaram também de
sobreaviso as organizações ligadas ao sector. A Paisagem Protegida do
Corno do Bico (PPCB), que tem o Garrano, como espécie emblemática num
território cada vez mais apetecido pelos turistas, teme pelo impacto
negativo que este episódio possa vir a ter em termos de imagem. “O
Garrano é uma raça que embeleza e enriquece a área protegida. Espero
que a GNR conclua alguma coisa para por cobro a esta situação, porque
de contrário estamos a destruir uma raça e não temos esse direito”,
lamentava, ontem, o director da Comissão Directiva da PPCB, António
Esteves, considerando que o sucedido “pode prejudicar a Paisagem
Protegida”.
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5. Portugal: ÁGUA/Agricultura gasta 75% da água
https://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?
content_id=959025
Os lameiros e o montado de sobro são práticas que a OCDE considera
úteis para travar a erosão do solo que ameaça Portugal em grande
parte da sua extensão agrícola. As reservas de água estão a ficar
mais poluídas, alerta um seu relatório.
Faltam dados. Pouca monitorização é feita. Estas são anotações
repetidas sobre Portugal no relatório agora divulgado referente ao
desempenho ambiental da agricultura desde 1990 até 2004. Um retrato
de 30 países é feito pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Económico (OCDE) e, apesar da escassez de dados,
Portugal surge aí com alguns alertas. A erosão do solo é elevada em
70% da superfície territorial do país. O risco médio de erosão afecta
mais 24% e em risco reduzido estão 5% das terras. A erosão pela água
é o fenómeno mais significativo. Culpas: má gestão agrícola, fogos,
cultivo de cereais em terrenos frágeis, sobrepastoreio. E também o
abandono. É citado o caso dos socalcos nas regiões do noroeste.
Também zonas que eram lameiros deixaram de contribuir para a
preservação dos solos. A erosão está a “desencadear uma degradação e
uma desertificação potencialmente irreversíveis”, refere o relatório.
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Se quiser consultar os boletins anteriores veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
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=============== PNED: Porto e Noroeste em Debate ===============
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