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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 03 de Julho de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. PDM de Vila do Conde suspenso para ampliar Nassica
O Plano Director Municipal (PDM) de Vila do Conde foi suspenso parcialmente, pelo prazo de dois anos, conforme foi publicado em Março em Diário da República (D.R.).
A ratificação que deu seguimento à resolução do Conselho de Ministros n.º 43/2008 surgiu para a construção do complexo comercial Nassica que ficará localizado nas freguesias de Vila Chã e Modivas. Com a presente suspensão pretende-se “criar condições para proceder à ampliação do complexo comercial e potenciar, consequentemente, uma diversificação das actividades já em prática na unidade comercial existente denominada Factory”, segundo o documento publicado em D.R. Serão assim criados mais “espaços destinados especificamente à restauração e diversão, bem como outros espaços de índole comercial”, lê-se ainda no texto. A suspensão parcial do PDM incidiu sobre uma área de aproximadamente 183 metros quadrados, em que parte – cerca de 117 – localiza-se em solo rural, em área de Reserva Agrícola Nacional (RAN). O facto de grande parte daquela obra estar inscrita em terrenos de RAN motivou a oposição de ambientalistas ao projecto por não ter sido feita qualquer Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) em 2004, aquando da abertura do Factory.
Depois das críticas dos Amigos do Mindelo, seguiram-se as de membros da coligação «Sentir Vila do Conde» (PSD-CDS/PP) de Vila Chã, uma das freguesias afectadas.
A estudo de Impacte Ambiental acabou por ser tornado público apenas em 2006, contornando este parque de comércio e lazer a lei ambiental.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=75d27b587bf47271825a1991644f8ed4
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2. Ampliação do Nassica arranca
Um total de 219 milhões de euros será investido para a concretização da 2ª fase do complexo Nassica, em Vila do Conde. O projecto que iniciou com o outlet Factory, inaugurado em 2004, prosseguirá numa expansão a concluir até final de 2009.
Luísa Mateus
A segunda fase do complexo Nassica, em Vila do Conde, foi ontem apresentada publicamente, no Porto, pela empresa espanhola Neinver.
Composta por uma área de 82 mil metros quadrados, prevê a expansão do outlet Factory existente desde 2004, a construção de um retail park com 15 lojas âncora, uma zona de stand alone com a primeira loja em Portugal da Bricor (marca de decoração e jardim do grupo El Corte Inglês) e um hipermercado, segundo o director-geral da Neinver em Portugal.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=b609bfe22ea31f884513a5898c554127
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3. Acção vai decorrer hoje
Um eléctrico chamado interferência
Um eléctrico do Porto será totalmente pintado por nove artistas portuenses. Esta intervenção artística decorrerá hoje das 10h30 ás 19h00 em frente da Igreja de São Francisco.
O evento “Eléctrico interferido” será assim o primeiro de muitas “interferências” que acontecerão na cidade do Porto ao longo de 2008 e 2009. Pretende-se a partir deste primeiro evento criar uma estrutura que possa desenvolver a criação de projectos culturais específicos para determinados espaços.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=43e5f9503a45ad8ffa796a0340587907
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4. Urge terceiro forno na Lipor
”Será um erro se todos os municípios que pertencem à Área Metropolitana do Porto não estiverem na Lipor”, advertiu ontem o vice-presidente da Junta Metropolitana do Porto, Guilherme Pinto, desafiando o Governo a apostar na construção da terceira linha de incineração do sistema intermunicipal, em vez da constituição de um outro sistema para os municípios a sul do Douro.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=75787d79d5953197cad2bb0aaabe6ffa
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5. Barrinha de Esmoriz mais limpa
A Simria, empresa que trata os efluentes da ria de Aveiro, anunciou ontem a entrada em funcionamento da estação elevatória da Ribeira de Rio Maior, Feira, no âmbito da despoluição da barrinha de Esmoriz.
À estação elevatória da Ribeira de Rio Maior, em Paços de Brandão, ficaram ligados os interceptores de Rio Maior, Silvalde e Beire, um investimento de 8,9 milhões de euros.
A nova estrutura vai servir perto de 52 mil habitantes das freguesias de Argoncilhe, Espargo, Feira (parte), Lourosa, Mozelos, Nogueira da Regedoura, Paços de Brandão, Rio Meão, Santa Maria de Lamas, São João de Ver e São Paio de Oleiros.
Os efluentes recolhidos em Rio Maior, Beire e Silvalde são enviados para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Paramos, que foi alvo de ampliação, através de quatro estações elevatórias e de mais de 20 quilómetros de interceptores, para depois serem rejeitados ao mar, após tratamento.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=2c2e8a282add13a6d8865f3f5401ad80
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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