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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 10 de Julho de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Jovem agricultor quer continuar o negócio da sua família
Fugia da escola para semear arroz
Pedro Godinho é um agricultor do Baixo Mondego que encontrou a sua
vocação a fugir da escola para semear arroz. O gosto pela terra e pelo
negócio que durante anos foi o sustento da sua família fazem deste
jovem que já foi futebolista um dos agricultores mais dedicados da
região.
Nos campos do Mondego, junto à povoação de Lares, Figueira da Foz, um
jovem agricultor cedo encontrou a vocação e o gosto pela terra, que o
levava, em criança, a fugir da escola para semear arroz. “Desde miúdo
que ando nisto, fugia da escola e vinha para aqui. É nos campos que
gosto de estar pela liberdade que a terra dá”, disse à agência Lusa
Pedro Godinho.
Os campos de arroz bordejam a linha de comboio que liga a Figueira da
Foz a Coimbra: se de um lado, a vista alcança a foz do Mondego e a
cidade em fundo, do outro resta a pequena povoação de Lares, situada
no fim de uma via municipal que termina na central eléctrica em
construção pela EDP.
O retrato geográfico ilustra as palavras de Pedro Godinho, 29 anos,
que garante ser o único jovem da zona a optar pela agricultura: “Da
minha idade sou o único aqui, ninguém vai para a terra, vão todos para
a cidade e ninguém quer saber disto”, diz.
Ali possui cinco hectares, uma pequena parte de um negócio de família,
a produção de gado e arroz, cujas terras se estendem por 90 hectares,
próprios ou arrendados, e outros 30 adstritos às forragens que servem
de alimento aos animais. O pai, Augusto, leva 26 anos de agricultor de
arroz e Pedro acompanhava-o, em criança, quando aquele cereal ainda se
semeava à mão, longe dos tempos actuais das máquinas e do curso de
agro-pecuária que espera terminar em breve. “Aprendi a profissão no
meio dos homens, no campo. A teoria também é importante mas, na
prática, ajuda mais o ensinamento dos mais velhos”, asseverou.
A meio do liceu a escolha já pendia para a agricultura mas a falta de
opções para prosseguir os estudos, levou-o a decidir pela área de
desporto, a exemplo do irmão.
Os campos de futebol passaram a rivalizar com os de arroz na vida de
Pedro Godinho, o sonho de uma carreira – iniciada nas equipas de
formação da Naval 1.º de Maio – levado até à idade adulta nos
campeonatos distritais, em equipas da região.
Porém, há dois anos, o futebolista deu de vez lugar ao agricultor:
“Principalmente porque gosto, é um negócio de família que não quero
deixar”, sustentou.
Agora os dias são passados a tratar da terra, na companhia do pai e
sem empregados, apesar de sublinhar as recorrentes dificuldades por
que passam aqueles que pretendem apostar na agricultura em Portugal.
“As ajudas são poucas ou nenhumas. O meu futuro é este mas é muito
difícil, vai dando para pagar as contas”, referiu.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=cca9363a88159111603e702b33eaba87
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2. Porto com ideias e sem dinheiro
Rui Rio entregou ontem a Pedro Balonas um cheque de 50 mil euros
relativo ao primeiro prémio do concurso de ideias para a frente
ribeirinha do Porto, promovido pela Porto Vivo -Sociedade de
Reabilitação Urbana. O plano urbanístico apresentado pelo Balonas
Projectos, que tem um prazo de execução de dez anos, prevê a
construção de uma ponte pedonal entre a Alfândega e a ribeira de Gaia,
a instalação de três elevadores panorâmicos e a ligação, através de
diversos percursos, entre a baixa e a alta da cidade.Todavia, qualquer
das propostas apresentadas por Pedro Balonas pode não sair do papel. A
autarquia, através da Porto Vivo, não tem dinheiro para investir na
construção de equipamentos.
Rui Rio criticou directamente o Governo por apoiar financeiramente a
recuperação da frente ribeirinha de Lisboa, com 400 milhões, afirmou,
e não dar quase nada ao Porto. “Aqui junta-se a fome e a vontade de
comer; Lisboa tem dinheiro e não tem ideias, o Porto tem ideias e não
tem dinheiro.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=bf700185773f6cdf11b309f8a7d08f03
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3. Gulbenkian distingue ONG que criou conceito de “pegada ecológica” e
instituto de investigação filipino
O Prémio Internacional Calouste Gulbenkian deste ano foi atribuído à
organização não governamental Global Footprint Network, responsável
pelo conceito de “pegada ecológica”, e ao instituto filipino Marine
Science Network, que se tem distinguido pela promoção da defesa do
ambiente marinho e dos seus recursos.
https://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335205&idCanal=13
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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