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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Porto: Projecto do Bolhão
A TramCroNe (TCN) mostra-se disponível para mexer no seu projecto
para o Bolhão, desde que o investimento inicial, de 50 milhões,
seja “remunerado e amortizado”.
A empresa reagiu, assim, à ameaça que lhe fez a Câmara de cancelar a
adjudicação a 18 de Dezembro de 2007, para a reabilitação e
exploração do velho mercado, se no prazo de um mês não assinar o
contrato com a autarquia. Segundo o vereador do Urbanismo e
Mobilidade, Lino Ferreira, “a Câmara está em condições de executar a
caução prevista, no valor de 250 mil euros, e de recorrer aos
tribunais para pedir à TCN uma indemnização”.
Pedro Neves, da TCN, disse que “a empresa está a trabalhar para
encontrar uma solução que salvaguarde todos os interesses”. “Mas não
posso garantir que o contrato possa ser assinado até ao final do
prazo, porque envolve duas partes”, acrescentou. “O conceito que a
TCN desenvolveu para o Bolhão cria novos metros quadrados, que
produzirão um conjunto de rendas que suportarão o investimento” que a
empresa planeia fazer no Bolhão e a sua “amortização”. “Estamos a
falar de áreas novas que criámos e de como vão traduzir-se em custos
e proveitos”, salientou.
A TCN está aberta a um novo conceito mas só se for interessante para
todos: comerciantes, cidade, câmara e investidores”. Pedro Neves
defende que o projecto, sendo uma “parceria público-privada”, obedece
a “três factores”: “o interesse público deve ser salvaguardado, o
projecto deve ser sustentável e o sector privado deve ser remunerado
de forma a estar motivado para fazer o investimento”. A TCN garante
continuar interessada em investir na reabilitação e futura exploração
do Bolhão, tal como ficou acordado com a Câmara do Porto, apesar da
ameaça da autarquia.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=974601
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2.Coimbra: Piso da Zona Histórica alterado no próximo ano
Quedas frequentes de transeuntes levam Câmara a intervir na Alta. O
piso da Zona Histórica da Alta de Coimbra vai ser alvo de uma
intervenção por parte da Câmara, devendo os trabalhos ter início no
próximo ano. A população aprova a mudança, mas está expectante em
relação ao que vai ser feito.
O alerta partiu do provedor do Ambiente e Qualidade de Vida de
Coimbra, Massano Cardoso, após ter recebido várias queixas de que o
piso se encontra “demasiado polido, oferecendo perigo para os
transeuntes”. Recomendou então ao gabinete do Centro Histórico da
Autarquia a análise da melhoria do piso na zona, em especial da Sé
Velha e do Quebra Costas.
O director do gabinete, Sidónio Simões, afirma que o Quebra Costas “é
mais perigoso” para quem circula e o projecto está mais adiantado que
o da Sé Velha, estando em condições para avançar em meados do próximo
ano. A construção de uma rampa no início do Arco de Almedina deverá
ser a primeira intervenção, já que a zona das escadas “é mais
complexa”, e, enquanto único acesso a algumas habitações, é
impossível cortar a circulação.
O processo está praticamente em condições de ser submetido à CMC,
prevendo-se também a substituição do piso por granito. “O grande
problema que se colocou até agora é que o Instituto do Património
preferia calcário, mas o tráfego pedonal na zona é imenso e é
incomportável o piso não ser em granito”, afirma Sidónio Simões.
Explica ainda que o granito tem “uma aderência muito superior e de
maior duração” que o calcário, daí garantir “maior segurança e por
mais anos”.
Afonso Palos mora próximo do Quebra Costas, onde tem um
estabelecimento há 36 anos. O fotógrafo afirma ser frequente haver
incidentes devido ao piso, tendo assistido à queda de duas turistas,
esta semana. No entanto, está expectante relativamente à
intervenção. “Se for para fazer o que fizeram na Praça 8 de Maio
(junto à CMC), acho mal”, afirma.
Na livraria XM (no Quebra Costas), a funcionária Isabel Santos
acredita que, no período de alteração do piso, o comércio pode ficar
afectado com as obras, mas assim que estiver pronto deverá ser
positivo. “Já vi aqui pessoas a cair, mas não sei se terá sido por
causa do piso ou por as pessoas não usarem o calçado adequado”,
entende a jovem.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Coimbra&Option=Interior&content_id=974374
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urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
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âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
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Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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