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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Oliveiras decepadas dois anos seguidos
Ao terceiro dia da caça à rola alguém decepou 11 oliveiras no olival de Manuel Marinha, em Paredes do Bairro. Tal e qual como aconteceu há um ano, quando lhe cortaram 15 árvores. O proprietário acha que é vingança.
Manuel Marinha nem queria acreditar quando, logo às sete da manhã, foi ao olival dos Barrinhos, em Paredes do bairro. O cenário que temeu – e chegou a prever na véspera – confirmou-se: alguém, a coberto da madrugada e da caça à rola, foi ao olival e cortou pelo tronco ou pela ramagem 11 oliveiras com cerca de três anos, verdes e já carregadas de azeitona. “Uma cobardia”, diz o proprietário, que acredita, tal como já havia suspeitado em 2007, tratar-se de um acto de vingança.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Anadia&Option=Interior&content_id=1005686
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2. OMS alerta que alterações climáticas podem matar milhões de pessoas nos próximos 20 anos
As alterações climáticas podem causar a morte a milhões de pessoas nos próximos 20 anos devido aos seus efeitos no agravamento da má nutrição e várias doenças, estimaram hoje especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) numa conferência interministerial sobre Saúde e Ambiente, em Libreville, Gabão.
“As alterações climáticas terão efeitos directos e indirectos na saúde das pessoas. Directos com os desastres naturais, as inundações e secas, mas também indirectos, com as doenças”, analisou a médica espanhola Maria Neira, directora do Departamento de Saúde Pública e Ambiente da OMS.
“De meados dos anos 1970 e o ano 2000, as alterações climáticas foram responsáveis por cerca de 150 mil mortos suplementares por ano. Segundo as nossas estimativas, este número deverá aumentar, ainda que apenas estejamos a levar em conta uma parte das causas (de mortos devido às alterações climáticas. Estamos a falar de uma ponta do iceberg”, afirmou Diarmid Campbell-Lendrum, especialista da OMS.
“A este ritmo”, o número de mortos causados directamente pelas alterações climáticas, vai cifrar-se em milhões, “dentro de 20 anos”, considerou, à margem da conferência que se realiza de 26 a 29 de Agosto.
Entre as doenças conta-se o paludismo que faz um milhão de mortos por ano. “Já temos um grande problema com o paludismo e as alterações climáticas vão torná-lo ainda maior. A temperatura influencia a sobrevivência dos mosquitos e parasitas (que transmitem o paludismo). Quanto mais calor, maior a taxa de infecção”, explicou Campbell-Lendrum.
As doenças diarreicas são outra fonte de preocupação. “Em numerosos casos, a bactéria que infecta a água ou os alimentos sobrevive melhor em temperaturas mais elevadas. Mas o aumento da frequência das inundações e das secas vai contaminar as fontes de água. Por exemplo, num período de seca, as pessoas armazenam água durante mais tempo ou lavam menos as mãos”, acrescentou.
“Mas um dos maiores problemas é a subnutrição, que mata 3,5 milhões de pessoas por ano”. Com as alterações climáticas, a produção alimentar deverá aumentar ligeiramente nos países ricos mas deverá baixar nos países próximo do Equador, onde as necessidades são maiores”.
https://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340799
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3. Estudo alerta que áreas protegidas marinhas não estão a ajudar recifes de coral
Manter longe pessoas e barcos de pesca das áreas frágeis no Oceano Índico não protege os recifes de coral como muitos cientistas pensavam e muito menos contribui para acelerar a sua recuperação, alerta hoje um estudo publicado na revista “PLoS One”. Um outro estudo pede a estabilização do dióxido de carbono na atmosfera para salvar estes ecossistemas.
A explicação é que muitas destas áreas protegidas situam-se em águas quentes, onde os recifes de coral têm dificuldade em sobreviver quando as temperaturas sobem de repente, disse Nick Graham, biólogo marinho da Universidade de Newcastle, coordenador do estudo.
Cientistas apelam à redução das emissões poluentes para salvar os corais
Um outro estudo divulgado hoje defende a redução das emissões de gases com efeito de estufa para evitar que os recifes de coral sejam destruídos pela acidez dos oceanos.
“A medida mais lógica e premente para resolver os impactos da acidificação dos oceanos nos recifes de coral é estabilizar a concentração de dióxido de carbono na atmosfera”, dizem os cientistas num documento designado Declaração de Honolulu, apresentado numa conferência norte-americana sobre recifes de coral no Havai.
Os recifes são “uma sentinela”, que dá o sinal de que o ambiente está a mudar, comentou o biólogo norte-americano Billy Causey do National Marine Sanctuary Program.
https://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340691
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4. Linha até Rio Tinto arranca “em breve”
O consórcio formado por Somague, Soares da Costa , Mota-Engil, MonteAdriano e Efacec ficou em primeiro lugar no concurso para a construção da linha de metro até Rio Tinto (Gondomar). A adjudicação deverá ser feita em breve.
O processo já passou pela Comissão Executiva e pelo Conselho de Administração da Metro do Porto, tendo sido remetido ao Governo. O “Jornal de Negócios” noticiou ontem que o Ministério das Obras Públicas e dos Transportes já validou os resultados do concurso público e que a adjudicação será feita “em breve”. As obras de construção dos 6,5 quilómetros de linha até à Venda Nova, em Rio Tinto, avançarão ainda este ano.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Gondomar&Option=Interior&content_id=1005676
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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