(A Campo Aberto participa na organização deste evento.)
Mais informações e inscrições: https://plataformaconvergir.wordpress.com/
Aproxima-se a data de 30 de Abril, final do prazo formal para a inscrição de pessoas e associações no IV Encontro Convergir, na Trofa, em 29 de Maio.
Caso a sua associação não tenha ainda feito a inscrição de alguns dos seus directores, activistas ou simples sócios, solicitamos a vossa compreensão para o fazerem por forma a garantirmos, todos em conjunto, a sua viabilidade e bom êxito. Cada associação poderá dispor de um espaço no encontro para publicações, folhetos e outras formas de apresentação. Contactar por favor a organização com a possível antecedência, evitando quanto possível a semana 22-28 de maio que precede o encontro.
Um programa definitivo será em breve divulgado, mas a informação que segue adiante já não sofrerá grandes alterações (ao passo que no pdf ainda está pouco desenvolvida):
O encontro desenrolar-se-á em três tempos.
De manhã, o Prof. José Portela fará uma apresentação sobre o tema «Do Contra-Desenvolvimento ao Desenvolvimento Sustentável», situando o desenvolvimento local alternativo como possibilidade de evitar as destruições do «contra-desenvolvimento» convencional.
[Prof. José Portela: Universidade de Trás os Montes e Alto Douro; agregação em Sociologia Rural, UTAD, 1995; doutoramento em Sociologia Rural, University Of Wales, Reino Unido, 1988; mestrado em Agricultura e Desenvolvimento Rural, Institute Of Social Studies, Haia, Holanda, 1981; Licenciatura em Agronomia, Universidade de Lourenço Marques (Moçambique), 1973; colaboração em matérias de desenvolvimento local, nomeadamente na associação Animar e na dinâmica das ManiFESTA (https://www.animar-dl.pt/manifesta/index.php)].
Em seguida, três associações (Veranda, de Melgaço, a cargo de Pedro Alarcão, fotógrafo, criador de cavalos e gestor da Ecotura; Associação Transumância e Natureza, de Figueira de Castelo Rodrigo, a cargo de Alice Gama, bióloga; e Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, de Atenor – Mogadouro, a cargo de António Roleira, mostrarão como têm vindo a concretizar a sua concepção de desenvolvimento local em harmonia com o ambiente.
Ao princípio da tarde, far-se-á a tentativa de balanço da primeira década do século XXI em matéria de natureza, ordenamento do território, sustentabilidade, quanto ao que correu mal e no que disso se pode tirar como lição para o futuro. Duas pessoas estão previstas para abordar a questão do Rio Sabor, Paulo Santos, biólogo, Fapas; e José Teixeira, biólogo, ambos da Plataforma Sabor Livre. Em seguida, o Prof. Adriano Bordalo e Sá, associação APRIL, do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, apresentará uma visão de conjunto das promessas não cumpridas em matéria de despoluição dos rios do Norte.
[Prof. Bordalo e Sá: doutorou-se na Universidade do Porto em 1992, depois de um MSc na Universidade de Moscovo em 1982; as suas áreas de trabalho são a ecologia estuarina microbiana, a gestão de bacias hidrográficas, a qualidade da água e a ecologia tropical; publicações em https://hydrobio.icbas.up.pt/?ref=5#1]
A parte final da tarde abordará aspectos positivos e conquistas obtidas, e o que com isso podemos aprender para o futuro. Pedro Macedo, engenheiro, Associação Amigos do Mindelo, apresentará o caso da reserva de paisagem protegida de âmbito regional do Mindelo, antiga reserva ornitológica do Mindelo. Nuno Gomes Oliveira, biólogo, director do Parque Biológico de Gaia, apresentará o caso das reservas de âmbito regional do Estuário do Douro e da Serra de Valongo. Nuno Quental, engenheiro do ambiente, Bernardino Guimarães, consultor do Programa Biosfera, ambos da Campo Aberto, e Soares da Luz, animador cultural e, como os dois anteriores, membro do movimento pelo Parque da Cidade, no Porto, analisarão os resultados, em ambiente urbano, desse movimento.
No almoço de confraternização será visionado um pequeno filme sobre o fértil vale agrícola do Coronado, ameaçado de destruição, e será tomada uma posição colectiva de apoio à sua preservação, a favor da qual têm persistentemente combatido a ADAPTA – associação de defesa do ambiente e património da Trofa, co-organizadora e anfitriã do encontro, e a APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado, também co-organizadora (FAPAS e Campo Aberto são também duas das quatro associações da Plataforma Convergir que co-organizam o encontro).
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