INTERNATIONAL URANIUM FILM FESTIVAL
Extensão do 1º Festival de filmes sobre energia nuclear, no Porto
https://www.uraniumfilmfestival.org/
Comunicado aos média 003/11,
Vai-se realizar no Porto no Auditório do Grupo Musical de Miragaia:
Rua da Arménia 18, Miragaia/Porto,
nos dias 29 e 30 de Novembro e 6 e 7 de Dezembro, com ínicio ás 21 horas a 1ª parte da extensão a Portugal do 1º Festival de filmes sobre Energia Nuclear.
Vimos hoje anunciar que os paineis de debate, ambos moderados pelo coordenador do Festival, que se seguirão aos filmes de Novembro:
No dia 29 de Novembro, 3ª feira, esse será animado por Paulo Santos e pelo Eng. Pedro Sampaio Nunes,
os filmes em exibição serão:
238: A BOMBA SUJA DO PENTÁGONO Urânio 238 Costa Rica, 2009, 28 min, Direção: Pablo Ortega, Produção: Isabel Macdonald e San José Quaker Peace Center.
Mostra os perigos que o urânio empobrecido ou DU (em referência às iniciais em inglês das palavras urânio empobrecido: depleted uranium) usado nas armas convencionais apresenta para a saúde dos soldados e civis. Através deentrevistas com soldados, cientistas e ativistas, o documentário explora os riscos para a saúde quando este material radioativo e tóxico é ingerido ou inalado por pessoas nos campos de batalha e campos de tiro. Baseado em dados científicos, o filme tem sido utilizado pela Coalizão Internacional para a Proibição das Armas de Urânio (ICBUW), como parte de sua campanha internacional para proibir DU como um componente militar.
(audio inglês/ legendas em castelhano)
Uranio 238: A Bomba Suja do Pentágono ganhou o Prêmio do Júri como Melhor Curta. Isabel Macdonald: “Ganhar este prêmio vai ajudar os esforços internacionais no sentido de um tratado que proíba armas de urânio empobrecido em todo o mundo”.
CASTOR NÃO Der zehnte Castor Transport nach Gorleben Alemanha, 2007, 43 min, Direção: Sylvain Darou, entre em contato: cinerebelde@cinerebelde.org
Protestos contra o transporte de resíduos altamente radioativos da usinas nucleares na Alemanha. Em nenhuma parte do planeta existe um depósito nuclear seguro para este lixo que vai permanecer perigoso até no mínimo um milhão de anos. Na Alemanha, há 30 anos atrás, os políticos decidiram que uma salina explorada e desativada, perto da Cidade de Gorleben, seria o depósito permanente do lixo radioativo da Alemanha. Além disso, foi decidido fazer também um depósito temporário nesta salina. Mas, cientistasdescobriram que esta salina não é segura. Desde o início, na década de 1980, mais de cinco mil pessoas que vivem na região lutam contra os projetos nucleares e o transporte do lixo radioativo para este depósito. O lixo altamenteradioativo é transportado em contêiner especial com o nome de Castor.
Filmamos os protestos contra o 10º transporte até Gorleben, em novembro de 2006. Milhares de pessoas provenien-tes de todas as partes da Alemanha sejuntaram para protestar pacificamente junto ao moradores contra esta loucuranuclear.
O filme mostra pessoas que se sentam sobre vias férreas e estradas, geralmente no frio, às vezes, brutalizados pela polícia. Ele pergunta onde elas encontram a coragem e a motivação para resistir, mas também sobre o seu medo e sua impotência diante de um exército de mais de 20.000 policiais.
(legendas em castelhano)
“Castor Não” é um documento impressionante de resistência civil.” Márcia Gomes de Oliveira, Coordenadora do Uranium Film Festival
No dia 30 de Novembro, 4º feira, serão debatentes o Dr. António Regedor, histórico ecologista, e o Eng. João Jesus Ferreira.
E os filmes em exibição serão:
The Return of Navajo Boy (O Retorno do Menino Navajo)EUA, 2000-2008, 57 min, Direção: Jeff Spitz.
É um documentário aclamado internacionalmente, que reuniu uma família Navajo e desencadeou uma investigação federal sobre contaminação por urânio. Conta a história de Elsie Mae Begay, cuja narrativa em imagens revela uma incrível luta pela justiça ambiental. Um filme da década de 1950, chamado “Navajo Boy”, trouxe a memória de volta para as pessoas nativas que participaram em sua infância do filme, provocando desdobramentos em direções surpreendentes. O documentário incentiva uma família Navajo a compartilhar as lembranças marcantes que envolvem a produção cinematográfica de Hollywood, a mineração de urânio e do mistério de um menino desaparecido há muito tempo por ter sido levado por missionários. Seu nome era John Wayne Cly.
(audio ingles/legendas em português/Brasil)
O Retorno do Menino Navajo foi selecionado como um dos melhores documentários do International Uranium Film Festival de 2011.
O FUTURO IRRADIANTE DO BRASIL Alemanha,2011, 43 min, Direção Ralph Weihermann & Susanne Friess,
O Futuro irradiante do Brasil, é o primeiro documentário sobre a mina de urânio de Caetité, localizado na Bahia. A mineração começou em 2000. Desde esta época a população e o meio ambiente estão em risco por causa da poluição radioativa.
O “Futuro Irradiante do Brasil” teve sua produção concluída apenas uma semana antes do Uranium Film Festival começar. Por isso ele não foi inscrito para a mostra competitiva, mas consideramos importante apresentá-lo, já que é o primeiro filme sobre a mineração de urânio em Caetité
27 de Outubro 2011
O coordenador em Portugal do Festival,
António Eloy
Contactos:
ffuranio.portugal@gmail.com
Lx Factory-R.Rodrigues Faria, 103
Ed. I – sala 1.12 – 1300-501 Lisboa
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