(duração aproximada: 2h30)
Inscrições Limitadas
“As grandes firmas de relações públicas, de publicidade, de artes gráficas, de cinema, de televisão… têm, antes de mais, a função de controlar os espíritos. É necessário criar “necessidades artificiais” e fazer com que as pessoas se dediquem à sua busca, cada um por si, isolados uns dos outros. Os dirigentes dessas empresas têm uma abordagem muito pragmática: “É preciso orientar as pessoas para as coisas superficiais da vida, como o consumo.” É preciso criar muros artificias, aprisionar as pessoas, isolá-las umas das outras.” Noam Chomsky
É um “lugar comum” dizer-se que a nossa sociedade se globalizou. No entanto, talvez seja mais difícil compreendermos ou refletirmos sobre as mais diversas formas e repercussões dessa mesma globalização na nossa realidade do dia-a-dia. Sobre as implicações concretas que esse fenómeno tão crucial adquire para cada um de nós e reais impatos no tecido social da nossa cidade/comunidade.
Numa sociedade dita de consumo cerca de 20% da população dos países ditos “mais desenvolvidos” consome cerca de 80% dos recursos. Esse consumo, ou para se ser mais exato, consumismo, tido como “normal” e até intrínseco no nosso modo de vida tem no entanto pesadas implicações ambientais e sociais. A nível ecológico é desastrosa a forma como a nossa espécie tem vindo a levar à exaustão os mais diversos recursos naturais do planeta, provocando uma destruição sem ímpar dos habitats selvagens da Terra. Para além disso, e paradoxalmente, uma grande parte dos bens produzidos (quase 90%) são produzidos para uma utilização efémera (uma única vez) e muitas vezes por breves segundos, sendo depois responsáveis pela produção de toneladas e toneladas de resíduos cujo tratamento implica também, ele próprio, uma elevada fatura ecológica e económica.
Tendo-se os nossos hábitos de consumo (ou maus hábitos) tornado tão banais e inconscientes, a questão que urge lançar é: de que forma podemos fazer a diferença? Para mudar positivamente o nosso estilo de vida adotando comportamentos e hábitos mais conscientes e positivos do ponto de vista ecológico e social?
Por outro lado, o Porto como o conhecíamos, como uma cidade caracterizada por uma enorme tradição e vitalidade do seu comércio tradicional tem vindo também a sofrer diversas transformações. Saber quais, como e exactamente de que forma são os desafios que a Oficina de Consumo Crítico e Consicente – O.3C´s vem lançar. Entre mil e uma outras questões e reflexões que vamos encontrar nas ruas, esquinas e lojas da cidade.
É pois uma oficina que é também uma viagem de reflexão, debate e partilha de experiências e memórias através de cores, aromas e lugares nevrálgicos para a atividade económica, cultural e social da cidade do Porto. É uma viagem “viva” sobre alguns dos efeitos da globalização económica na nossa comunidade local, assim como um exercício prático de reflexão sobre as nossas escolhas e a forma como elas influenciam a realidade económica, social e ambiental da nossa comunidade.
Oficina de Consumo Crítico e Consciente – O.3C´s
Dia 28 de Julho, sábado, 10h00
Ponto de Encontro: Em frente à Estação de S.Bento (do outro lado da rua), próximo do banco Santander-totta.
Grau de dificuldade: Acessível
Duração do percurso: Aproximadamente 2h30 – 3h00
Logística: Levar roupa confortável e adaptada às circunstâncias climatéricas do próprio dia.
Formador: Pedro Jorge Pereira, Ativista e Formador Eco-Social, dinamizador do Centro para o Consumo Crítico e Consciente – C.3C´s
Contribuição: 5€ Sócio / 8€ Não Sócio(*) (**).
Data Limite de Inscrição: 26 de Julho de 2012, 5ªfeira
Inscrições: Limitadas (será uma atividade com um número reduzido de participantes) e as vagas serão reservadas às primeiras inscrições efetuadas “com a respetiva confirmação”.
Inscrições obrigatórias em https://www.campoaberto.pt/contacte-nos/inscricoes-1/
Organização: Campo Aberto e Centro para o Consumo Crítico e Consciente – C3C´s
Nota: A contribuição destina-se a suportar diversos custos organizativos e a apoiar o desenvolvimento do projeto.
(*) no caso de não realização da visita eco-social o valor de “sinalização” será integralmente devolvido;
(**) no caso de desistência do participante o valor só será devolvido quando esta for comunicada com pelos menos 24h de antecedência em relação à data limite de inscrição.
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