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Dias 7 (sábado) e 8 (domingo) de junho de 2014 a Campo Aberto propõe-lhe uma visita guiada aos concelhos de Torre de Moncorvo, onde se percorrerá, a pé, a Ecopista entre as antigas estações de comboio de Torre de Moncorvo e Carviçais, ladeando e percorrendo a Serra de Reboredo, e de Freixo de Espada à Cinta, fazendo-se aí o percurso Ribeira do Mosteiró/Calçada de Alpajares e a visita à Vila propriamente dita. Os percursos pedestres realizar-se-ão sob a orientação dos professores António Crespi (botânica), Paulo Travassos (fauna) e João Carlos Baptista (geologia). Na visita a Alpajares e à Vila de Freixo de Espada à Cinta poderemos ser acompanhados pelo Dr. Jorge Cardoso Duarte (a confirmar), responsável pelo Arquivo Municipal.
PROGRAMA
Dia 7 de junho de 2014 (sábado)
- 06.45 Agrupamento (Praça Francisco Sá Carneiro, junto ao Café Velásquez)
- 07.00h Saída
- 08.30h Vila Real
- 10.00h Torre de Moncorvo
- 10.15h Percurso ECOPISTA (10,5 km) – Início: Torre de Moncorvo (antiga estação)
- 13.00h Almoço livre, a realizar durante o percurso pedestre
- 14.00h Percurso ECOPISTA (10,8 km) – Término: Carviçais
- 20.00h Jantar, restaurante «O Artur»
- 21.30h Dormida em Carviçais
Dia 8 de junho de 2014 (domingo)
- 08.30h Saída de Freixo de Espada à Cinta
- 09.15h Percurso na Freguesia de Poiares (Freixo de Espada-à-Cinta) entre Foz da Ribeira de Mosteiró e a Calçada de Alpajares (7 km)
- 13.00h Almoço, restaurante «A Paula»
- 15.00h Visita à Vila de Freixo de Espada à Cinta (ou a Torre de Moncorvo)
- 18.00h Viagem de regresso
INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Ecopista do Sabor – Torre de Moncorvo/Carviçais
A Ecopista do SABOR, desde Torre de Moncorvo a Carviçais, realizou-se ao abrigo do contrato de concessão realizado entre a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e a REFER para a utilização da plataforma de via na Linha do Sabor entre o Km 0,600 e 40,150 (Pocinho / Estação de Freixo).
A utilização da Ecopista como rota turística, ecológica e desportiva, está vocacionada para passeios pedonais, ciclo-turísticos, patins, equestres e similares, não se admitindo o trânsito de veículos motorizados, desenvolvendo-se em toda a sua extensão no sopé (Norte/Nascente) da Serra do Reboredo. Com a realização deste projeto ter-se-á dado mais um passo no incremento da oferta turística da região com um novo produto natureza, bem como proporcionar aos residentes uma complementaridade de oferta até à data inexistente e com uma procura cada vez maior, na área do desporto e lazer, dinamizando desta forma a atividade económica com a valorização do património natural.
Alpajares
Classificada em 1977 como “Imóvel de Interesse Público”, a “Calçada de Alpajares”, ou “Calçada dos Mouros”, como será mais conhecida localmente, integrava a via romana de carácter secundário que atravessava o rio Douro (nas imediações da localidade de Barca de Alva) e a ribeira do Mosteiro, até chegar ao planalto mirandês. Actualmente, remanescem apenas alguns dos seus troços originais, visíveis perto da convergência das ribeiras da Brita e do Mosteiro, a partir da qual se prolonga pela encosta de Alpajares de forma ziguezagueante, até chegar ao muralhado do povoado de São Paulo, edificado na Idade do Ferro no cimo de um espigão sobranceiro àquelas mesmas ribeiras, com testemunhos ocupacionais dos períodos romano e medieval. E terá sido, na verdade, a excelente implantação estratégica deste Castro que subjazeu à sua eleição por parte do poder romano, que assim fez confluir para a sua fortificação a calçada, tão necessária a uma célere movimentação dos seus diversos elementos constituintes.
Estruturada ao longo de cerca de oitocentos metros em lajes afeiçoadas em xisto e seixos de pequena dimensão, a calçada possui degraus intercalados com certa regularidade, entre três a quatro metros, apresentando-se, ainda, reforçada com uma parede lateral na zona em que o declive da encosta se revela mais acentuado, designadamente nas curvas do traçado da via, que, tal como sucedeu com o Castro (vide supra), acabaria por ser reutilizado ao longo dos tempos, a atestar, no fundo, a pertinência da sua localização e a relativa abundância de recursos naturais imprescindíveis à normal subsistência das comunidades humanas de modo, mais ou menos, ininterrupto.
Freixo de Espada à Cinta
A origem da Vila de Freixo de Espada à Cinta perde-se nas brumas dos tempos estando a sua fundação e toponímia encobertas pela nebelina que sempre envolvem as lendas. Todavia vários historiadores afirmam que os Narbassos, povo ibérico pré-romano mencionado por Ptolomeu, habitavam toda esta zona da Península, pressupondo-se assim a existência desta povoação anterior à fundação do Reino de Portugal. Ao longo dos séculos muitos acontecimentos históricos ocorreram neste concelho como por exemplo, a guerra que D. Afonso II sustentou com suas irmãs protegidas de Afonso IX de Leão e como consequência foi esta terra tomada e saqueada em 1211 pelas forças leonesas. Mais tarde, em 1236 no reinado de D. Sancho II, veio pôr-lhe cerco o Infante D. Afonso filho de Fernando III de Castela, mas desta vez os habitantes de Freixo defenderam-se com grande valentia conseguindo romper o cerco vendo-se os castelhanos obrigados a levantar o cerco e bater em retirada. Como recompensa de tal feito o monarca português concedeu-lhe a categoria de Vila em 1240. Freixo é uma vila cheia de História podendo ser usufruída pelo visitante com enorme satisfação, que ao percorrer as suas ruas cheias de portadas e janelas manuelinas, as antigas muralhas e torre ainda medievais, ao visitar a Igreja, ao passear pela Encruzilhada, pela Rua das Flores, pelo Vale, pelo Castanheiro ou pelo Outeiro, desfrutará com certeza de um prazer sem comparação.
INSCRIÇÕES
Para viabilizar esta visita, são necessárias 17 inscrições confirmadas e com comparticipação nas despesas, até domingo 18 de maio (as despesas aqui referidas incluem aluguer de autocarro, seguro coletivo e outros custos de organização; refeições e alojamento não estão incluídos e são a cargo do participante). De 19 a 28 de maio serão ainda aceites inscrições caso até 18 de maio tenha sido possível garantir a visita. Em caso de anulação da visita todas as quantias serão devolvidas. Caso haja número elevado de inscrições (máximo 35), os preços por pessoa poderão baixar, sendo a seguir à viagem devolvido a cada participante o diferencial.
O valor que vamos indicar a seguir é o que tem que ser entregue à Campo Aberto nas inscrições feitas até 18 de maio (ou eventualmente, após garantida a viagem, em inscrições de novos participantes de 19 a 28 de maio). Há no entanto que contar com outras despesas por pessoa (alojamento e algumas refeições) mas essas são pagas diretamente às pensões, hotéis e restaurantes implicados. Sobre tudo isso são dadas informações pormenorizadas adiante.
Até 18 de maio, portanto, é a seguinte a contribuição por pessoa, a transferir à Campo Aberto:
– sócios: €52,00
– não sócios: €60,00
De 19 a 28 de maio a contribuição passa a ser:
– sócios: €58,00
– não sócios: €68,00.
O não sócio que se torne sócio simultaneamente beneficia de imediato da comparticipação de sócio, devendo para isso enviar, para a sua adesão à associação, a quantia de €22,50 (joia €2,50+primeira quota anual, 2014, €20,00, a acrescentar ao valor da comparticipação de sócio na viagem) e os seguintes dados, além dos já pedidos para a inscrição na viagem: morada e código postal, telefone fixo se tiver, e número de contribuinte (NIF).
Se o número de participantes chegar a 25, será devolvido o diferencial de €10,00 sobre a comparticipação efetivamente entregue. Se o número de participantes chegar a 35, o diferencial a devolver será de €20,00.
Para se inscrever envie um email para atividadesca@gmail.com com os seguintes dados por cada pessoa inscrita:
– Nome completo e data de nascimento para efeitos de seguro, e telemóvel (se participou nas visitas a Famalicão em 22 de março, ou a Vizela em 5 de abril ou ao Rio Minho em 26 de abril bastará indicar primeiro e último nome, não sendo necessária data de nascimento nem tm)
– Se é ou não sócio (entende-se que, para beneficiar do preço de sócio, o participante deverá ter obrigatoriamente paga a quota relativa a 2013 e, se possível, a 2014)
– Em anexo, envie comprovativo de ter pago a contribuição nas despesas que se aplica ao seu caso (ver acima) ou dados que permitam identificar o pagamento; se o sistema que utilizar o permitir, indique um descritivo ou referência, com primeiro e último nome e data da atividade (exemplo: Ana Mota 7-8junho).
Só serão consideradas inscritas as pessoas que tenham enviado todos os dados solicitados. Em caso de escassez de vagas, estas serão atribuídas com base na data e hora do email de inscrição.
As transferências deverão ser feitas para o NIB 0035 0730 0003 5756103 54. Para qualquer dúvida escreva-nos para atividadesca@gmail.com ou ligue para 918527653.
Refeições
São a cargo do participante as refeições nos dias 7 e 8 de junho. O almoço do dia 7, a meio do percurso ECOPISTA, convém que seja um farnel que cada um levará, o que torna também essa refeição mais económica. Aconselha-se aos interessados em jantar no restaurante O Artur, em Carviçais, no dia 7 de junho, e almoçar no dia 8 de junho, no restaurante A Paula, em Freixo de Espada à Cinta, a tratarem, diretamente com os restaurantes, eventuais reservas e opções de pratos:
Residencial «O Artur» (entre €8 a €20)
Carviçais
279 652 538
Restaurante Paula (aproximadamente €10)
Freixo de Espada à Cinta
279 107 610 ou 96 184 43 37
Alojamento de sábado para domingo
Terminando o programa do dia 7 na povoação de Carviçais, o mais cómodo será que aí se aloje a maioria dos participantes. Caso o alojamento não seja suficiente, há a possibilidade de assegurar o transporte até Torre de Moncorvo, onde se podem alojar os restantes participantes. Mais abaixo são dadas informações sobre as possibilidades de alojamento nas duas povoações. Embora cada participante possa reservar o seu alojamento logo que fizer a sua inscrição na visita, só é aconselhável confirmá-lo definitivamente após receber confirmação da Campo Aberto de que a visita efetivamente se realiza, o que deverá acontecer a 19 ou 20 de maio.
Residencial «O Artur»
Carviçais
Capacidade: 8 Quartos Duplos (≈ €45, com pequeno almoço)
279 098 000
Residencial Lisboa
Carviçais
Capacidade:
– 4 quartos duplos (c/ camas individuais), sem WC privativo (≈ €20, sem pequeno almoço)
– 2 quartos duplos (c/ camas individuais), com WC privativo (≈ €25, ssem pequeno almoço)
– 3 quartos individuais, com WC privativo (≈ €25, sem pequeno almoço)
279 939 170 ou 93 688 62 34
Hotel Caçula
Rua das Amoreiras
Torre de Moncorvo
Capacidade:
– 4 quartos duplos (2 quartos, c/ camas individuais; 2 quartos, c/ 1 cama de casal e 1 cama individual), s/ WC privativo (≈ €22,5 e €25, respetivamente, s/ pequeno almoço)
– 4 quartos duplos (2 quartos, c/ camas individuais; 2 quartos, c/ 1 cama de casal e 1 cama individual), c/ WC privativo (≈€22,5 e €25, respetivamente, s/ pequeno almoço)
– 5 quartos casal, c/ WC (≈ €25, s/ pequeno almoço)
279 254 218
Residencial Popular
Rua Tomás Ribeiro
Torre de Moncorvo
Capacidade:
– 9 quartos duplos (c/ camas individuais), c/ WC (≈ €25, s/ pequeno almoço)
– 5 quartos de casal, c/ WC (≈ €25, s/ pequeno almoço)
279 252 337
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