ANTES QUE O VERÃO ACABE!
Recoletar comida diretamente da Natureza é provavelmente a mais antiga atividade de subsistência na história da humanidade, mas é também uma das mais esquecidas da sociedade em que vivemos. Por isso, aprender a distinguir as ervas selvagens e conhecer-lhes a utilidade é um primeiro passo na reconexão com as nossas raízes mais primitivas. Neste curso, que se propõe familiarizar os participantes com as ervas silvestres comestíveis mais comuns, a formação em sala e o trabalho de reconhecimento no campo intercalam-se ao longo do dia para melhor integração da informação. O almoço (das 13 às 14h) é livre – quem levar farnel pode aproveitar para fazer piquenique. Serão entregues certificados de presença a todos os participantes.
A Campo Aberto agradece ao Joaquim Pombal, à Anabela Correia e ao André Silva a colaboração disponibilizada, fundamental à viabilização desta atividade.
Data
Domingo, 29 de junho de 2014, das 10 às 18h00
Formadores
José Pedro Fernandes, engenheiro florestal, tem uma longa experiência como formador na área das ervas e flores comestíveis, atividade a que se dedica em conjunção com a de consultor na área de planeamento de projetos agrícolas e frutícolas.
Margarida Silva, bióloga, é docente na Universidade Católica no Porto e faz jardinagem naquela que é talvez a maior horta em altura (7º piso!) da cidade.
Programa
Trabalho em sala
———Enquadramento
- Apresentação de formadores e formandos
- Apresentação do programa e seus objetivos
- O interesse das ervas silvestre comestíveis
- Cuidados básicos da recolha de ervas e riscos envolvidos
- Colher plantas de modo respeitador e sustentável
- Guardar e prolongar o bom estado das plantas no pós-colheita (limpar, refrigerar, congelar, secar, fermentar…)
- Integrar ervas selvagens numa dieta equilibrada
- Construir um herbário/mostruário (com plantas e com fotos)
- Transplantar ervas selvagens para um quintal ou jardim
———Identificação
- Noções básicas de botânica para a identificação de plantas
- Características das 15 principais famílias de ervas
- O uso de guias de campo para identificação de plantas
- O uso de chaves dicotómicas para identificação de plantas
- As 20 principais ervas silvestres comestíveis: características botânicas, habitat típico, valor nutricional e terapêutico, estádio de desenvolvimento ideal para a colheita e algumas receitas culinárias
- As principais ervas tóxicas/alergéneas a ter em mente e como distingui-las das ervas comestíveis
- A recolha de plantas ao longo dos meses e das estações
Trabalho de campo
- Identificar habitats
- Identificar representantes das famílias estudadas
- Identificar plantas individuais (com e sem guias de campo)
- Recolher e montar um herbário
- Teste prático de identificação!
Local
Rua Dom Frei Lourenço Esteves de Goyos 114, em Leça do Balio (veja a localização exata nesta ligação)
O espaço abrange diversas atividades ligadas à arte, ecologia e saúde. Ao todo são cerca de dois hectares com vegetação muito diversificada, piscina biológica, árvores de fruto, uma pequena horta e uma vasta parcela que não é cultivada há cerca de 15 anos e onde as cabras e ovelhas mantêm uma vegetação rasteira e bem fertilizada – perfeita para este curso!
Como chegar ao local:
1 – Entrar na via Norte em direcção à Maia
2 – Sair na 2ª saída que diz Leça do Balio (depois da Makro, para chegar à zona do Mosteiro)
3 – Na primeira rotunda, saia à esquerda (2ª saída)
4 – Na 2ª rotunda, saia em frente (2ª saída) para passar por baixo do viaduto
5 – Na 3ª rotunda, saia em frente (2ª saída) para passar por baixo do outro viaduto
6 – A estrada a subir fará um S até à Rua principal de nome Gondivai (Só pode virar à direita ou esquerda – opte pela direita)
7 – Passará um semáforo e a seguir vá com atenção porque aparecerá do lado direito uma casa com um anjo azul e branco na parede em azulejo que diz “cerâmica e restauro”: vire aí, nessa rua, muito estreitinha
8 – O Pomar do Pombal é no final dessa rua, numa casa em cimento com um portão grande do lado esquerdo, cinzento: estacione no largo anterior, percorra a pé e toque à campainha
Custo
Esta formação custa 12 euros para sócios ou 15 euros para não-sócios.
Inscrições
Envie até 25 de junho para atividadesca@gmail.com um email com as informações abaixo (se inscrever mais que uma pessoa, tem de indicar estes dados para todas as pessoas envolvidas):
– nome completo
– email
– número de telemóvel ou telefone
– data de nascimento (para efeito do seguro de acidentes pessoais)
– se é sócio ou não
– comprovativo de transferência bancária para o NIB 0035 0730 0003 5756103 54 da Campo Aberto
Os participantes deverão levar chapéu ou boné, calçado confortável para andar no campo, um farnel (se pretenderem almoçar no local), água para beber ao longo do dia, protetor solar (se tiverem pele sensível), guias de campo (se desejarem e tiverem), máquina fotográfica (opcional) e toalha para se poderem sentar no chão.
NOTAS:
• Este curso está sujeito a um número mínimo e máximo de participantes.
• Não deixe de tomar conhecimento das nossas condições gerais de participação.
Bom dia,
Tenho um projeto na area das plantas medicinais
Podiam irformar-me se existe em Portugal uma associação, cooperativa ou algo no género, para apoio, info etc. na area das plantas medicinais?
Obrigada
Sonia
Cara Dª Sónia Oliveira,
Agradeço o seu contacto em nome da Campo Aberto. Não conhecemos nenhuma associação tal como a descreve, mas sugerimos que escreva ao EPAM – Projeto “Empreender na fileira das plantas aromáticas e medicinais em Portugal”. O site é o https://epam.pt/ – cremos que encontrará o que procura.
Melhores cumprimentos,
Lúcia Magalhães