Mais adiante novo artigo desta rubrica:
15 de maio dia da objecção de consciência
APRESENTAÇÃO DA RUBRICA
RESISTÊNCIA ECOLÓGICA E NÃO VIOLÊNCIA
Agosto de 2015
Esta é uma rubrica que se debruça sobre a abordagem não violenta na ação ecológica de resistência à destruição do ambiente natural e humano.
Face ao enorme predomínio da força material e técnica na civilização contemporânea, quer por via do uso intensivo da energia e da maquinaria capaz de exercer um efeito geológico de desgaste e perturbação profunda da Terra, quer pela violência de armas de grande poder de destruição nunca antes criadas e ao serviço das quais são colocadas sofisticadas ferramentas de alta inteligência e, à cabeça, a informática, perante tais agressões violentas e cegas a resistência ecológica e a construção da paz jamais poderiam rivalizar.
Resta o caminho da resistência supostamente passiva ao mal, na esteira de Gandhi. Na verdade, embora com um aspeto aparentemente passivo por consentir sofrer violência sem responder na mesma moeda, essa resistência é, vista de outro ângulo, ativa, dinâmica e criativa, assente é certo na recusa de agredir ou responder com agressão mas também na recusa da injustiça.
Convidamos os leitores a contribuírem com ideias, sugestões, escritos, para esta rubrica, a enviar a: contacto@campoaberto.pt
15 de MAIO – DIA DO OBJECTOR DE CONSCIÊNCIA
por Jorge Leandro Rosa
Sou objector de consciência há 30 anos. Antes de mais, uma posição que decorre da liberdade de pensamento, no sentido mais profundo da expressão. Depois, um acto de resistência ao militarismo, não só no país onde vivo, mas em todo os lugares onde há exércitos e movimentos militares. Finalmente, um estatuto que reivindiquei nos anos 1980, não reconhecendo ao Estado o direito de avaliar a minha consciência. Esse estatuto, é bom recordá-lo, limita certos aspectos da minha vida pessoal e social, o que assumi sempre ao longo destes anos.
Há hoje muitas pessoas com a idade que eu tinha então que desconhecem o que é a objecção de consciência. Aparentemente, vivemos numa sociedade onde tal parece ter-se tornado desnecessário. Com o fim da Guerra Colonial, com a transformação do serviço militar em forças armadas profissionais, o combate dos objectores parece ter perdido razão de ser. Não poderia haver engano maior. Por um lado, enquanto cidadãos continuamos a suportar a estrutura militar através dos nossos impostos e a participar em actos ditos de «defesa»; por outro lado, a Europa e o mundo dirigem-se novamente para uma situação onde o militarismo volta a ser defendido por actos e por palavras. O mundo volta a ser um lugar inquietante (o que sempre foi, mas não parecia já sê-lo quando era visto da Europa) onde os nossos políticos e demagogos voltam a colocar a «solução» militar no topo das prioridades. A militarização da vida civil, sob a designação de «segurança» e «contra-terrorismo» atinge níveis nunca vistos. Sejam quais forem os perigos, não podemos permitir que eles sejam o pretexto para a militarização da sociedade.
Há trinta anos, estive em Londres na WRI (Internacional dos Resistentes à Guerra), como representante da ALOOC, Associação Livre de Objectoras e Objectores de Consciência. Vivi então algum tempo em casa da saudosa Myrtle Solomon, que era então coordenadora da WRI e grande figura do destemido pacifismo inglês. O tempo estava cinzento e chovia, decorria ainda a Guerra Fria, mas lutávamos todos com ânimo contra o recrutamento, o mito da dissuasão armada, o recurso à violência. Em suma, lutávamos pelo direito de nos recusarmos a matar. E pelas responsabilidades que daí advêm.
Hoje, peço solidariedade com as centenas de objectores de consciência que são presos, espancados e silenciados em todo o mundo, da Venezuela e Rússia, à Coreia do Sul, Israel e tantos outros lugares onde a Guerra tem sido ou volta a ser prioridade dos Estados. – Jorge Leandro Rosa
OS CONDENADOS DE LUANDA E A NÃO VIOLÊNCIA ATIVA
por Jorge Leandro Rosa
Redigido em 30 de março de 2016. Colocado neste e-sítio em 4 de Abril de 2016.
Os cidadãos angolanos que foram presos quando liam e discutiam um livro intitulado From dictatorship to democracy: a conceptual framework for liberation [Da ditadura à democracia; um enquadramento conceptual para a libertação] (The Albert Einstein Institution, 1994) sabiam escolher as suas leituras políticas. Conheci Gene Sharp, o seu autor, quando, no final dos anos 1980, fui representante português na War Resisters’ International, sediada em Londres, uma rede global de pacifistas e antimilitaristas fundada em 1921. Eu era então um muito jovem objetor de consciência (ainda se lembram do que isso é?) e a não-violência era (e é) uma referência prática e moral na minha ação política. O lema da WRI é: ‘War is a crime against humanity. I am therefore determined not to support any kind of war, and to strive for the removal of all causes of war’ [A guerra é um crime contra a humanidade. Estou por isso decidido a não apoiar nenhuma espécie de guerra, e a lutar pela remoção de todas as causas da guerra.] Mais claro é difícil: todas as guerras conduzem à opressão, mesmo aquelas que são ditas de «libertação».
Quem teme a não violência?
Portanto, é evidente que o poder angolano não teme a subversão armada, os desacatos ou a violência revolucionária. O que teme é a força da não-violência ativa, essa mesma que encontrou, já no século XX, um nome maior das lutas de libertação anticoloniais em Mohandas Gandhi. Para uma sociedade historicamente colonizada, tudo isto contém uma grande ironia.
GENE SHARP e o seu pensamento
Gene Sharp é um americano, nascido em 1928, professor de ciência política e pensador da não-violência activa, que pude ouvir um dia em Londres. Tenho na minha biblioteca o seu bem mais substancial «magnum opus», The Politics of Nonviolent Action [A Política da Não Violência Ativa] (Boston, MA: Porter Sargent): mais de 1000 páginas divididas em três volumes. São livros, não só sobre os fundamentos filosóficos e éticos da não violência, mas também sobre a ação não violenta.
A dimensão estratégica está muito presente no pensamento de Sharp: como tornar eficaz a não violência, quer dizer, como alcançar, por meios não violentos, transformações decisivas nas sociedades onde ela é aplicada. Devo, por isso, fazer um reparo ao que vejo publicado em Portugal sobre este assunto: o facto de rejeitarem toda a forma de violência sobre os outros não significa que a ação destes activistas não-violentos seja um simples protesto nos limites formalmente democráticos que um Estado possa admitir. A não-violência é subversiva, mas é subversiva pela própria exposição da brutalidade do oponente. É isso que está a acontecer neste momento em Angola. É a liberdade de opinião que está em causa, sim, mas é também algo mais do que isso: é a liberdade de nos opormos a uma situação injusta por meios ativos, mesmo que com sacrifícios muito grandes. Seria bom tentarmos compreendê-lo para percebermos que o contexto daqueles que lutam em Angola é de uma grande violência. Toda a solidariedade não violenta é criativa e desafiadora. Agora mais do que nunca. JLR
Prosseguindo a reflexão iniciada com esta rubrica e com o artigo «Lanza del Vasto e o Jejum Não-Violento», (ver mais abaixo), apresentamos agora um outro texto, igualmente de Jorge Leandro Rosa, sobre Jean-Baptiste Libouban, companheiro que foi muito próximo de Lanza del Vasto e representa ainda hoje o espírito da comunidade da Arca, fundada por Lanza como uma concretização do espírito gandhiano no Ocidente.
Este novo texto de Jorge Leandro Rosa, membro da direção da Campo Aberto, prende-se a dois temas que a associação segue de modo atento: por um lado, a não-violência gandhiana, de que este «doce bandido» adiante apresentado é um intérprete notório; por outro lado a questão dos transgénicos, ou organismos geneticamente modificados, que, há vários anos em papel na revista Ar Livre por nós editada, e agora neste e-sítio, na nova rubrica com o mesmo título Observatório dos Transgénicos, tem sido uma linha de trabalho sempre presente na nossa ação.
A Campo Aberto é um dos vários membros integrantes da PTF – Plataforma Transgénicos Fora. Nela e como ela, a Campo Aberto respeita sempre a legalidade nas suas iniciativas, sem que isso a impeça de denunciar leis injustas e de advogar a sua alteração. Nesse sentido, as ações dos «Ceifeiros Voluntários», de que adiante se fala, têm objetivos que partilhamos.
Não advogamos no entanto a forma de que se revestiram, que mesmo entre alguns adeptos convictos da não-violência tem levantado algumas perplexidades e alguma controvérsia. Mas sabemos bem que a ação não-violenta, sendo pacífica mas de resistência à injustiça, pode por vezes (e isso deu-se com o próprio Gandhi) incluir a desobediência civil à lei injusta por forma a trabalhar pela anulação desta ou sua substituição por uma lei justa. Por isso, não adotando para nós essa forma de agir, não a condenamos, pois sabemos que, quando feita por seguidores da não-violência, nunca tem como alvo a vida, a integridade ou a dignidade de qualquer ser humano, seja ele qual for. Desejamos sim que prevaleça a justiça e o sentido da justiça.
Campo Aberto – janeiro de 2016
UM DOCE BANDIDO: JEAN-BAPTISTE LIBOUBAN
Jorge Leandro Rosa
Conheci o Jean-Baptiste no início dos anos 1990, quando ele veio a Portugal, convidado pelo grupo dos «amigos da Arca», pessoas que tentavam levar à prática a não-violência gandhiana, segundo as possibilidades que Lanza del Vasto propusera aos ocidentais.
Tendo, anos antes, conhecido Lanza, era óbvio que o Jean-Baptiste era um outro tipo de homem: mais discreto mas não menos coerente no seu percurso, determinação marcada no seu rosto aquilino de Bretão, acompanhada sempre por uma expressão irónica mas amável. Nessa época, ele era ainda, julgo, o professor da escola que a comunidade mantinha. Uma escola não-violenta, no sentido radical do termo: a escola era uma parte da vida comunitária, integrava práticas intelectuais e artísticas, reunidas aí aos saberes ligados à vida auto-suficiente. Era a escola ética e «nourricière» [alimentadora], no sentido etimológico do termo. O mais interessante é que o Jean-Baptiste era simultaneamente o marceneiro da comunidade, continuando a sê-lo quando assumiu um papel de representação da comunidade.
O Jean-Baptiste é um dos meus heróis, provavelmente um dos poucos que conheço pessoalmente e com quem me cruzei várias vezes ao longo dos anos. A última foi em 2012: estava eu na Borie Noble [sede da Arca: ver imagem], no dia da festa, quando vejo chegar o Jean-Baptiste, vindo da La Fleyssière, a outra comunidade a dois ou três quilómetros, onde ele vive há três décadas. Com os seus quase 80 anos, vinha dançar! E que dançarino! Falei uns minutos com ele, sentindo-o inquieto por se lançar à roda da dança, já o violino e a guitarra encetavam as danças tradicionais que os membros da Arca tanto gostam de dançar.
Estou a escrever sobre o Jean-Baptiste porque, nos últimos dois anos, fui recebendo notícias surpreendentes: o Jean-Baptiste fora sempre um dos companheiros da Arca mais empenhados nas acções cívicas e políticas não-violentas em que a comunidade participava. O espírito da Arca foi sempre reunir um modo de vida auto-suficiente – condição para que não haja sujeição social – à acção não-violenta. É assim que ele foi um dos companheiros da Arca que foram viver com os camponeses do Larzac, em 1973, quando o exército francês se preparava para os expropriar. As notícias que tenho dele agora dão conta do movimento que ele lançou contra a expansão dos organismos geneticamente modificados na agricultura, os OGM ou transgénicos. Os «Faucheurs volontaires» (os «ceifeiros voluntários» de transgénicos), um movimento de desobediência civil que não hesita em colher essas culturas, habitualmente propriedade de multinacionais que tentam introduzi-los na Europa.
Nos últimos dez anos, Jean-Baptiste foi várias vezes condenado pelos tribunais franceses, por causa de acções de arranque de plantas em parcelas de milho transgénico. Um homem extraordinário de 80 anos que continua a fazer da sua vida um testemunho do compromisso não-violento com os valores da verdade e da justiça, um homem que não hesita em confrontar os poderes mais terríveis do nosso tempo, habitualmente disfarçados sob roupagens científico-industriais. «A não-violência é poder dizer NÃO!» Convido aqueles que dominam o francês a verem as reportagens e filmes que existem na Internet, incluindo uma recentíssima conferência do Jean-Baptiste Libouban, realizada em Dezembro passado.
Em Portugal, quando vamos deixar de dar o nosso consentimento ao mal industrial e económico? Não consentir pode passar pelo protesto, pela petição, certamente que sim. Mas deveríamos estar preparados para a acção directa não-violenta, incluindo a ocupação dos locais onde se prepara a exploração de petróleo ou a implantação de transgénicos, etc. Porque, efectivamente, é preciso estar preparado para estas acções: elas são difíceis e põem riscos para os próprios activistas, sobretudo porque assentam sempre numa recusa de pôr em risco as vidas dos nossos opositores. Por vezes, há que ser um bandido doce e determinado. Janeiro de 2016
LANZA DEL VASTO E O JEJUM NÃO VIOLENTO
Começamos com uma pequena nota sobre o tema Lanza del Vasto e o Jejum Não Violento, a que associámos uma fotografia desse discípulo de Gandhi no Ocidente e um texto de apresentação da sua vida, obra e pensamento, de autoria de Helena Santos, texto esse que remonta à época da preparação da vinda a Portugal de Lanza para efetuar uma série de conferências que ficaram na memória de muitos dos que o ouviram. Foi precisamente um desses, Diamantino Cordeiro de Oliveira, que em julho de 2015 nos facilitou esse documento, que pomos agora aqui à disposição dos interessados.
Apresentamos mais à frente uma ligação para uma entrevista no youtube sobre Lanzal del Vasto em Espanha, precedida de uma nota de enquadramento escrito por Jorge Leandro Rosa, que esteve entre aqueles que acompanharam Lanza del Vasto quando de sua visita a Portugal.
Note-se que o célebre livro em que Lanza narra o seu encontro com Gandhi, intitulado Peregrinação às Fontes, foi, depois de três décadas de tentativas infrutíferas, finalmente editado em português e em Portugal, em tradução de Helena Santos (Langrouva), nas Edições Sempre-em-Pé, em 2011. Esse livro pode ser obtido através da Campo Aberto a preço muito reduzido sobre o preço de catálogo. Na ocasião, foram feitas várias sessões de apresentação, em Lisboa, Évora e Porto, por iniciativa do editor em colaboração com a tradutora e com vários antigos membros do grupo Amigos da Arca, que esteve ativo em especial nas décadas de 1970 e 1980. Helena Santos viria aliás a falecer pouco tempo depois, em 2013, da publicação desse clássico de Lanza. Aqui recordamos sentidamente a sua memória e amizade.
No texto de sua autoria sobre Lanza que remonta a 1978, e que aqui disponibilizamos, há várias indicações sobre a forma como Lanza del Vasto, seguindo nisso o caminho aberto por Gandhi, corporizou a resistência à injustiça através da prática do jejum individual e coletivo. Um dos exemplos a que se alude enquadrou-se no caso da resistência à transformação da região camponesa do Larzac no sul de França em campo de treino militar, em ações em que se unia a defesa do modo de vida camponês, da paz e de um território rural à sua dimensão ecológica e natural, embora humanizada.
Na situação da humanidade de hoje, cerca de meio século depois, não faltam motivos para que a resistência ecológica se possa exprimir de modo idêntico. O jejum como forma de apelo à consciência de cada indivíduo e da sociedade no seu conjunto pode ser uma forma de envolver muitos cidadãos em objetivos precisos, como por exemplo a questão climática.
Em breve, em 30 de novembro e 1 de dezembro de 2015, inicia-se em Paris a COP 21, Conferência das Partes sobre alterações climáticas. É provável que a esse respeito possa surgir em Portugal alguma iniciativa interessante, do teor que acabámos de referir. Esteja atento, se tal acontecer poderá haver várias formas de exprimir a sua solidariedade com as pessoas e organizações que, em todo o mundo, atuam para que dessa conferência saiam resultados positivos, e compromissos firmes assentes numa justa repartição de responsabilidades, para que os Estados, a chamada comunidade internacional, adote avanços significativos com vista a um futuro mais sustentável e à diminuição das incertezas e ameaças que pairam sobre as próximas gerações, não só sobre as gerações presentes, mas também as dos nossos filhos, netos e bisnetos.
Enquadramento por Jorge Leandro Rosa
sobre entrevista de Lanza del Vasto
Para aqueles que têm 50 ou mais anos, Lanza del Vasto não precisa de apresentação. Para os mais novos, esta entrevista permitirá descobrir um homem livre e inspirador que dedicou todo o seu talento à não-violência.
A personagem sai dos padrões daqueles que frequentavam então os estúdios de televisão. Por detrás, o escaparate da sua riquíssima obra. Escritor, poeta, caminhante, filósofo, artesão, combatente pela paz e por uma sociedade não-violenta, fundador de comunidades, Lanza encontrou Gandhi quando a Europa estava prestes a mergulhar na Segunda Guerra. De formação filosófica, interrogava-se ao longo dos anos que precederam a Segunda Guerra: «O que é isso, a guerra?». Pergunta vital, evidentemente. Todos se lançavam na devastação e ninguém se perguntava qual o significado desse movimento de todos contra todos. Nesta entrevista em castelhano, Lanza recorda com humor e auto-ironia a reacção daqueles a quem pôs essa questão aquando do seu regresso da Índia.
Coloca-se aqui esta entrevista (de que existe uma segunda parte) porque, estando o nosso tempo igualmente necessitado do desafio da não-violência activa, Lanza aparece ainda, em linha directa, como um dos grandes herdeiros europeus da tradição gandhiana da não violência nos domínios sociais e políticos. É inegável que o «satyagraha» gandhiano é a mais conseguida, até hoje, das experiências históricas da não-violência. Que são mais numerosas e diversas do que se julga. Hoje, com o agravamento da situação ambiental, o combate não-violento renova a sua evidência e a sua justiça inerente.
Na experimentação comunitária da não-violência que foi e é A Arca (L’Arche, fundada por Lanza del Vasto), assim como de outras comunidades de hoje, onde se reúne a atenção à capacidade dos homens se integrarem no ambiente com a necessidade de ser assegurada a sua subsistência pelo trabalho das próprias mãos – um princípio gandhiano basilar –, tudo concorre para que a auto-suficiência dos não-violentos seja, afinal, a auto-suficiência dos ecologistas.
Chamo particularmente a atenção para a passagem da entrevista a partir do minuto 19:00: como definir a violência? Lanza começa logo por dizer que «a violência não se confunde com a força, sendo a força algo da maior importância para o não-violento».
Muito interessante esta apresentação de Jean -Baptiste Libouban como um «Doce Bandido».
Muito obrigado por toda a vossa informação.Tambem sou adepta da não-violencia pois tenho a certeza que os resultados são muito mais concretos e promissores.
Obrigado mais uma vez pela vossa acção em informar o público como eu.
Abraço