ENTRE O COLAPSO E A SALVAÇÃO
Colocado em 29 de outubro de 2022
Revisto em 7 de fevereiro de 2023
Prolongando temas de alguns artigos neste e-sítio, a Campo Aberto organiza um ciclo de debates presenciais na sua nova sede (Rua de Santa Catarina, 951-3.º andar A, Porto), intitulado «Entre o Colapso e a Salvação». Inscrições ainda abertas para o quarto debate (quarta-feira, 8 de março, às 21:00). Para se inscrever, envie nome, email (e número de telefone de contacto para eventual emergência) para: contacto@campo aberto.pt
Já realizado: terceiro debate
A AVIAÇÃO, O AEROPORTO E OS ECOSSISTEMAS
1 de fevereiro, 21:00
O tema foi apresentado por Francisco Pedro, jornalista e ativista da campanha ATERRA. Durante os últimos 15 anos tem viajado à descoberta do planeta à boleia de carros e de barcos à vela. Quando em 2018 tomou conhecimento do acordo entre o governo português e a multinacional Vinci para levar a cabo uma brutal expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, decidiu fazer tudo ao seu alcance para travar este ecocídio e defender a vida.
Unidas por esta causa comum, várias pessoas, de idades, ocupações e origens bem diferentes, juntaram-se então na ATERRA – campanha pela redução do tráfego aéreo e por uma mobilidade justa e ecológica. A campanha faz parte da Stay Grounded, rede mundial pelo decrescimento da aviação, e junta hoje mais de 20 grupos em Portugal, ligados ao ativismo ambiental, ao direito à habitação ou à promoção da ferrovia. A ATERRA convida todas a pessoas e organizações a juntar-se por um mundo com «Menos avião e mais imaginação!»
O debate decorreu de forma muito viva e interessada, tendo várias pessoas analisado o assunto de vários ângulos e perspetivas. Algumas delas ficaram com vontade de colaborar nas ações da Campanha ATERRA.
Sobre este assunto, pode também ver, neste espaço digital:
Já realizado, segundo debate
PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS: FRONTEIRA SELVAGEM
Apresentação de livro e debate
9 de novembro de 2022, 18:00
Se desejar adquirir este livro mesmo agora, após a realização do debate, envie um email para: contacto@campoaberto.pt.
Neste debate, foi apresentado o novo livro de Miguel Dantas da Gama, provavelmente o melhor conhecedor do Gerês em Portugal, dedicado à natureza e à vida selvagem desta área protegida. O lobo abre-o com um apelo. E o lobo encerra-o. Uma descrição geral destas montanhas do noroeste ibérico antecede «Olho de Pássaro», outra visão do território, dada por um corvo que o sobrevoa. A seguir a «Pedra» e a «Água» – caraterizadores do único parque nacional português – sucedem-se os diversos tipos de habitat naturais presentes. A vegetação, a flora e a fauna de cada um deles são o coração do livro, os «Santuários da Peneda-Gerês», percorridos nos capítulos «Bosques», «Terras Altas» e «Corredores Rupícolas». O que o Homem concebeu para enfrentar a natureza selvagem antecede listagens exaustivas de plantas e animais.
Edição encadernada, grande formato, 392 páginas, 1270 fotografias, 50 desenhos, 16 mapas é o terceiro volume da coleção iniciada com Árvores do Parque Nacional da Peneda-Gerês (2011) e seguida por Uma Longa Caminhada com as Águias-Reais da Peneda-Gerês (2013). PVP 45 euros, na Campo Aberto 40 euros. Pedidos para: contacto@campoaberto.pt
Quarto debate
A realizar
A Plataforma Troca é um coletivo com individualidades bem distintas e valências bem diversas. Um colectivo apartidário, mas ciente da importância da coisa pública, que, desde de Julho de 2014, tem resistido a todo o tipo de adversidades decorrentes da dimensão de um confronto entre David e Golias, entre as grandes forças económicas dominantes e os povos e os cidadãos comuns. Define-se como composta por cidadãos preocupados com o rumo do país, da Europa e do mundo. Mais especificamente naquilo que se relaciona com o comércio internacional, em particular o dito «livre comércio«, de que tanto se aproveitou e que mercantilizou, descaracterizando clara e totalmente a ideia idílica que se poderia ter da globalização, e assim prejudicando gravemente a viabilização de maior justiça social e equidade entre os povos. Ao invés, ao longo das últimas décadas, os acordos internacionais de comércio e investimento têm agravado uma situação de insustentabilidade ambiental, social e política que pode ter custos graves para toda a Humanidade.
jJá realizado, primeiro debate
Apresentação e debate do livro
A SINGULARIDADE HUMANA DO ANTROPOCENO
de Rui Sousa Bastos
19 de outubro, 18:00
Perguntas que nos podem ocorrer quando se fala do Antropoceno: Que futuro para as gerações novas e futuras? Que presente hoje para os vivos? Ameaça climática? Humanidade como força geológica? Desenvolvimento sustentável solução ou problema? Liberalismo? Neoliberalismo? Economia que mata? Ou… Seca, incêndios, inundações, guerra? Como cultivar a esperança no meio dos fantasmas apocalíticos?
Rui Sousa Basto possui formação académica em engenharia, gestão e filosofia. Trabalhou na indústria cerâmica e na indústria têxtil e do vestuário, setores onde desenvolveu projetos de natureza ambiental. É consultor de estratégia e marketing, incluindo marketing eleitoral e político. Desenvolveu e coordenou projetos públicos para a mitigação das alterações climáticas, a descarbonização e a gestão de energia. É autor de livros de ficção, nomeadamente de contos e textos para teatro. Interessa-se pelas mais variadas expressões artísticas e emprega uma parte do tempo de que nunca dispõe a comissariar atividades culturais.
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