Destaque: Lisboa, Porto e Arouca
Hoje, nos títulos do Público, foram escolhidas para este Boletim várias
rubricas sobre Lisboa e região. Porque Lisboa continua a ser quem manda, os
exemplos vindos de lá, bons e maus, terão influência talvez no que se
passará também na nossa região. PDM suspensos para permitir ilegalidades,
ameaça de demolições de obras ilegais, nada disto nos é desconhecido aqui
também.
O vinho do Porto ameaçado pela liberalização do comércio mundial (já não é
sequer bem liberalização, é despojar uma região do nome e do produto que
criou) e mais decadência em perspectiva para uma região rural que apesar de
tudo conserva um insuperável valor paisagístico?
Já em Arouca, a ideia de incentivar a recuperação de quintas abandonadas
inclusive como meio de emprego e de viabilização da existência de pessoas
das cidades, com o recurso a produtos biológicos, é o caminho que alguns de
nós defendem há mais de 30 anos sem serem escutados. Era afinal a via de
desenvolvimento alternativo que nos poderia ter poupado algumas das actuais
dores de cabeça e becos sem saída. Mas não vale a pena chorar sobre leite
derramado, e antes prestar atenção a Arouca. Será que a experiência
resultará? Terá ela apoios pelo menos equivalentes aos que têm actividades
claramente incentivadoras do abandono rural, como a supressão em massa de
escolas e serviços públicos no interior? Esperemos que sim.
JCM
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
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Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006
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Títulos no Público sem acesso livre
– “O ónus da prova não cabe a quem acusa mas a quem tem o dever de utilizar
o dinheiro público”
– Menos de metade dos parques zoológicos portugueses estão licenciados
– Câmara ignorou aviso
Ippar permitiu destruição de um troço das Águas Livres
– SOS Europa diz que câmara escolheu o imobiliário
– Isaltino diz que obras da “cidade judiciária” vão ser demolidas
– Suspensão do PDM do Cartaxo viabiliza fábrica ilegal
Instalações foram construídas sem licença, mas a maioria socialista optou
por legalizá-las para criar emprego
– Extracção de areias está a destruir campos-masseiras na zona de Apúlia
Estudo conclui que há apenas uma dúzia de masseiras em estado normal de
conservação e propõe criação de bolsas de agricultores
– Arouca quer usar quintas para atrair desempregados
Sara Dias Oliveira
Câmara quer recuperar quintas abandonadas para proporcionar a
auto-sustentação a quem está sem trabalho
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1. Maia ‘Lixoteca’ ensina a tratar Ambiente
Sensibilizar e educar as populações mais jovens com vista à preservação do
meio ambiente é o objectivo da “Lixoteca Itinerante” (Unidade Móvel de
Sensibilização), que chega hoje à Maia e por ali estacionará até ao dia 6 de
Março, numa acção promovida pela Maiambiente, pela Câmara e pela STL,
empresa de limpeza urbana e recolha de resíduos sólidos no concelho.
A “Lixoteca Itinerante” é sustentada por uma viatura de transporte colectivo
que foi convertida em unidade móvel de sensibilização, na qual todos os
pormenores de adaptação foram ponderados, numa perspectiva de reutilização e
reciclagem.
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/grande_porto/lixoteca_ensina_a_tratar_ambiente.
html
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2. Porto SRU quer reabilitar prédios da Baixa até 2011
urbanismo Áreas de intervenção prioritária equivalem a um quarto da
superfície da cidade do Porto
A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) “Porto Vivo” vai recuperar em cinco
anos os edifícios mais degradados no núcleo central do Porto, disse o
presidente da empresa, Arlindo Cunha, em entrevista à agência Lusa.
“Até 2011, as situações mais complexas estarão resolvidas”, precisou o
presidente da SRU, explicando que o trabalho a completar nestes cinco anos
inclui seis áreas prioritárias Praça da República, Sé/Vitória e Infante
(eixo norte/sul) e Poveiros/S.Lázaro e Carlos Alberto (eixo
nascente/poente).
Arlindo Cunha perspectivou também que em 2011 estejam concluídos, ou em
curso, trabalhos em áreas de intervenção especial, como a do mercado do
Bolhão.
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/grande_porto/sru_quer_reabilitar_predios_baixa_
20.html
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3. Porto BE quer debater política de habitação
O Bloco de Esquerda (BE) vai forçar a Assembleia Municipal do Porto a
debater a política autárquica de habitação, tendo por base a demolição
“selvagem” de parte do bairro operário do Leal. O deputado bloquista José
Castro considerou que a prática autárquica no domínio habitacional
“contraria” a aposta declarada da maioria PSD/CDS no sentido de reverter a
desertificação humana do centro do Porto.
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/grande_porto/be_quer_debater_politica_habitacao
.html
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4. Viana do Castelo Caça grossa é coqueluche para entusiastas da região
lazEr Montarias ao javali ocupam espaço deixado pela perdiz, que ficou sem
habitat com os incêndios Campanha realizada ontem, em Carvoeiro, participada
por mais de 20 caçadores
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/minho/caca_grossa_e_coqueluche_para_entusi.html
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5. Monção Convento vira hotel rural
requalificaçÃo Antigo edifício será recuperado e construídos dois novos
módulos de apoio Conclusão da obra co-financiada pelo Estado será na próxima
Primavera
Depois da degradação se ter apoderado do convento, surge a altura de
recuperar
O projecto de reconversão do Convento dos Capuchos em Hotel Rural é
apresentado hoje, no claustro do convento. A harmoniosa convivência entre o
património histórico e os novos espaços destaca-se do projecto, passando o
antigo convento a desempenhar funções importantes na oferta à captação de
turistas para a região raiana, à qual não será alheia a presença do
representante máximo da entidade reguladora da matéria na região, Francisco
Sampaio.
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/minho/convento_vira_hotel_rural.html
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6. Amares Município aposta na área do enoturismo
A Câmara de Amares vai investir cerca de 44 mil euros no desenvolvimento e
promoção do enoturismo do concelho, depois da aprovação de uma candidatura
ao Interreg III. “Reforçar o conjunto de apostas que estão já em curso na
área do turismo e implementar acções que concorram para o reforço da
visibilidade e notoriedade do sector vitivinícola do município são dois
objectivos que a autarquia vai procurar concretizar, por entender que, deste
modo, estará a impulsionar o desenvolvimento do concelho”. Em termos de
financiamento, o projecto apresentado sofreu cortes significativos,
afectando principalmente os parceiros portugueses, entre os quais Amares.
Deste modo, “houve necessidade de se proceder à reformulação da candidatura,
situação que motivou a realização de uma reunião em Espanha, envolvendo
todos os parceiros”.
https://jn.sapo.pt/2006/01/30/minho/municipio_aposta_area_enoturismo.html
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7. ALTO DOURO E VINHO DO PORTO
Falta um gabinete supramunicipal para a gestão da paisagem do Alto Douro
Repreensão da UNESCO
A UNESCO deverá repreender a candidatura do Alto Douro Vinhateiro a
Património Mundial pelo retrocesso que tem existido com a extinção do
Gabinete Técnico Intermunicipal há 13 meses. ³É preciso puxar as orelhas aos
autarcas², adverte o coordenador da candidatura.
Ana Magalhães (Textos)
O coordenador da candidatura à UNESCO da classificação do Alto Douro a
Património Mundial insiste que ³é preciso puxar as orelhas aos autarcas²
abrangidos nesta área. ³Sem prejudicarem a região, estão a ser omissos²,
atacou ao JANEIRO Fernando Bianchi de Aguiar para quem os presidentes das 13
autarquias em questão não cumpriram a sua parte com o fim do Gabinete
Técnico Intermunicipal (GTI). O serviço encerrou em Dezembro de 2004, altura
em que terminou o financiamento de 75 por cento dos custos a partir de
fundos comunitários, e até hoje nada foi feito para a continuação desta
estrutura ou para a formação de uma semelhante.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a3
18d5&subsec=&id=6da4c0c6fc0be42cbc7abefa885da6d8
Intenção é investir um milhão de euros na comemoração da efeméride
Douro demarcado há 250 anos
Duzentos e cinquenta anos depois do, Marquês de Pombal ter criado a primeira
região demarcada do mundo, a do Douro, as associações locais juntam-se para
executar iniciativas musicais, editoriais e cinematográficas, que ficaram na
gaveta pela falta de financiamento.
Ana Magalhães (textos)
Para assinalar os 250 anos da primeira região demarcada do mundo, a do
Douro, foi formada uma comissão ad hoc com representantes de diversas
instituições locais que estão a trabalhar juntos para a realização de várias
actividades. ³Já fizemos um levantamento de iniciativas em projecto que
nunca foram executadas por não terem financiamento e vamos reunir esforços
para que sejam lançadas durante este ano², disse ao JANEIRO Jorge Dias, um
dos representantes da comissão e vice-presidente do Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP). A intenção é investir um milhão de euros na
comemoração da efeméride, mas o montante ainda não está totalmente
assegurado.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a3
18d5&subsec=&id=44c3625a75fc3046bdb86042b47f2a09
Austrália deve ser o próximo país produtor
Vinho do Porto sem exclusividade
A Comissão Europeia recebeu um pedido da Austrália para a comercialização de
vinhos com designações anteriormente exclusivas ao Vinho do Porto produzido
no Alto Douro. O precedente já aberto aos EUA e à África do Sul fazem
acreditar na liberalização do mercado.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a3
18d5&subsec=&id=3cb4ab22c0b1de852b6b314fcc86664e
³Em dez anos o enoturismo no Douro é uma realidade²
A Associação Rota do Vinho do Porto foi criada há sete anos para potenciar o
enoturismo no Alto Douro Vinhateiro e para o presidente Paulo Outeiro são
precisos mais dez para que o número de turistas cresça exponencialmente
nesta região. ³Tudo demora o seu tempo. Há sete anos não havia sequer
quintas abertas com prova de vinhos nem hotéis nas principais cidades das
margens do Douro², comentou ao JANEIRO Paulo Outeiro, confiante que os
responsáveis da região estão a tomar as decisões certas ainda que
tardiamente.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a3
18d5&subsec=&id=85da88c0ff72d571771d8e3098cc34b4
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8. Braga. Restauração total do Mosteiro de Tibães
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, disse, em Braga, que a segunda
fase do projecto de recuperação e reabilitação do Mosteiro de Tibães, vai
implicar um investimento de 3,5 milhões de euros. ³A esta verba há que
adicionar os 10 milhões de euros que o IPPAAR já investiu no projecto desde
1992², salientou, sublinhando que apesar se ser um montante significativo
face às limitações orçamentais do Ministério, ³é muito pouco face ao
trabalho exemplar aqui feito².
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a3
18d5&subsec=&id=a451c5d5b3f9f04ecd58b1eb5d56a812
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por José Carlos Marques
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
campo_aberto@oninet.pt
telefax 229759592
Apartado 5052, 4018-001 Porto
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