Destaque: Encerramento de escola em Sopo

A arbitrariedade no encerramento de escolas em zonas rurais ou de interior,
agora na moda, é bem evidente no caso de Sopo, Vila Nova de Cerveira: 19
alunos? Fecha-se. 21? Não se fecha. Ou fecha-se na mesma, porque o que
interessa são pretextos para fechar escolas e tornar o interior ainda mais
deserdado do que já é. Numa perspectiva de revalorização do sector primário,
das zonas interiores, e de revitalização territorial, o que interessaria
seria precisamente manter vivas as escolas, eventualmente levando crianças
dos centros mais populosos próximos a frequentar aquelas em que um número
muito baixo de alunos, menos de dez por exemplo, impedisse a socialização
escolar necessária. O dinheiro gasto hoje com transporte escolar para o
encerramento seria suficiente para um transporte escolar inverso? E que não
fosse: quanto desperdício e novo-riquismo em que em vez de se contarem os
tostões se multiplicam os desperdícios? A questão não é de orçamento mas de
prioridades políticas. Sopo exprime afinal a recusa das prioridades que hoje
dominam e que traduzem um profundo desinteresse e abandono por todos os
territórios que não são imediatamente úteis às actuais concepções de
“desenvolvimento” da concentração no litoral e nas cidades e zonas de forte
urbanização.
JCM

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

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Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2006
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Títulos no Público sem acesso livre

– Dados de 2005 Maioria dos condutores com álcool a mais mortos em acidente
acusou valores muito elevados Um terço do total de vítimas tinha uma taxa de
alcoolemia ilegal, diz o Instituto Nacional de Medicina Legal
– Proteger património é mais difícil do que entrar num edifício em chamas
Responsável pela segurança contra incêndios do English Heritage diz que
“a prevenção é sempre preferível ao controlo de danos”
– Segurança é “preocupante” em Portugal
Planos de emergência e formação são essenciais em museus, monumentos
e bibliotecas
– Moradores levantam reservas à introdução da Via Verde em Gaia
Lojistas receiam que o projecto de limitar a circulação automóvel a
comerciantes e residentes do centro histórico lhes afaste a clientela.
Alguns pedem à câmara que se preocupe em garantir alternativas de
estacionamento.
– “Não dá para acreditar que isto acontece na cidade do Porto”
– Manifestação em cerveira contra fecho de escola
Centenas de habitantes lembraram ontem
que a Escola de Sopo tem mais de 20 alunos
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1. Vila do Conde Mindelo ameaça boicotar o metro

Os habitantes da freguesia de Mindelo, no concelho de Vila do Conde, admitem
vir a “estragar a festa” de inauguração da linha do metro, prevista para a
segunda quinzena do próximo mês. Tudo por causa dos acessos à estação de
Mindelo, situada na Rua da Estação, onde, no entendimento do presidente da
junta local, Pereira Cardoso, “não está salvaguardada a segurança de pessoas
e bens”.

https://jn.sapo.pt/2006/02/13/grande_porto/mindelo_ameaca_boicotar_o_metro.ht
ml

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2. Porto Barcos de madeira atracam no estaleiro do Ouro em 2007

Medida APDL quer recuperar a tradicional actividade de reparação naval e já
abriu concurso para atrair investidores Para tornar o negócio viável, está
disponível para dar comparticipação

Ainactividade marca os dias do velho estaleiro do Ouro, no Porto. Longe
estão os anos dourados de reparação das embarcações, que se encaixavam no
pequeno espaço na marginal fluvial. A Administração dos Portos do Douro e
Leixões (APDL) ambiciona recuperar esse passado e trazer, de novo, ao Ouro a
arte de restauro de barcos em madeira. Cabe à iniciativa privada dar a
resposta, para que a cidade retome, já no próximo ano, a actividade
industrial perdida.

https://jn.sapo.pt/2006/02/13/grande_porto/barcos_madeira_atracam_estaleiro_o
ur.html

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3. Vila Nova de Cerveira Sopo admite processar Direcção de Educação
Litígio

Em causa a elaboração do processo que prevê o encerramento da escola
primária Autarquia local fala em “diversas irregularidades”

Mais de duas centenas de pessoas manifestaram-se, ontem, em sinal de
protesto contra a decisão

Luís Henrique Oliveira

AJunta de Freguesia de Sopo, em Vila Nova de Cerveira, admite processar a
Direcção Regional de Educação do Norte. Em causa está a elaboração do
processo que prevê o encerramento da escola do primeiro ciclo da localidade,
que conta 21 alunos, no final do ano lectivo, documento este que, afiança,
“contem várias irregularidades”.

Dirigindo-se aos mais de 200 manifestantes que se juntaram, ontem à tarde,
em frente à autarquia local em sinal de protesto contra a decisão, o
presidente da Junta, Manuel Araújo, assinalou “o processo está repleto de
inverdades. Lá é dito, entre outras coisas, que a escola conta 19 alunos e
que a Junta terá concordado com o seu encerramento, o que é completamente
falso. Nem a escola tem 19 alunos, mas sim 21, nem a Junta concordou com o
fecho. Nunca”, acentuando que tentou dar disso conta ao agrupamento escolar
a que o estabelecimento pertence, “mas sem resultado”. Num tom emocionado, o
autarca acrescentou: “quem cometeu esses erros terá de responder por isso”.

Indignado com a situação mostrava-se, também, Pedro Soares, eleito à
Assembleia de Sopo e líder distrital da JS “mais uma vez, pretendem encerrar
uma infra-estrutura que se apresenta como essencial ao desenvolvimento
harmonioso da freguesia. É decisão que se segue ao fecho, em Sopo, do posto
de saúde, dos serviços dos CTT e do posto do leite, constituindo medida
relativamente à qual não podemos, de forma alguma, concordar”. Considerando
tratar-se de decisão “incompreensível”, disse que ocorre um ano após a
realização de “significativas” obras de requalificação da escola.

Escolas com fecho anunciado

Concelho

Em Vila Nova de Cerveira e segundo dados revelados pela Coordenação
Educativa de Viana do Castelo, devem também fechar portas, no final do ano
lectivo, as escolas do primeiro ciclo de Sapardos e de Vila Meã.

Distrito

Em todo o distrito, elevam-se a 82 as escolas com fecho anunciado para o
final do corrente ano lectivo, sendo Arcos de Valdevez e Ponte da Barca os
concelhos onde devem encerrar mais estabelecimentos, respectivamente, 29 e
15.

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4. Viseu Fogos geram 23 milhões de prejuízos

Os incêndios de 2005, que arrasaram 39 mil hectares de floresta no distrito
de Viseu, provocaram 23 milhões de euros de prejuízos económicos. O balanço
das perdas é do Núcleo Florestal Dão-Lafões.

https://jn.sapo.pt/2006/02/13/centro/fogos_geram_milhoes_prejuizos.html

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5. Agueda CP nega supressão de comboios no Vouga

contradiçõesCâmara diz que foi contactada pela empresa para alteração de
horários e que o número de automotoras vai ser reduzido
arquivo jn

CP afasta também o tão falado encerramento da Linha do Vouga

ACP negou, ao JN, a supressão de dois comboios diários, entre Sernada do
Vouga-Aveiro e vice-versa, assim como o encerramento do troço de linha que
liga Águeda a Sernada do Vouga. “A CP não prevê operar alterações ao serviço
e todas as futuras alterações que se venham a realizar terão em linha de
conta a melhoria das actuais condições de serviço prestado”.

https://jn.sapo.pt/2006/02/13/centro/cp_nega_supressao_comboios_vouga.html

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6. (Porto) Agostinho da Silva completaria 100 anos Hoje
³O mundo avança na medida em que alguém pergunta²

Nascido no Porto a 13 de Fevereiro de 1906, celebra-se hoje o centenário do
nascimento de Agostinho da Silva. O professor e pensador que defendia que
³para o que ama a verdade não há descanso nem termo² procurou, sobretudo, a
verdade.

³Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século
XX.² Assim é apresentado, no sítio do Instituto Camões, o professor que
completaria, hoje, 100 anos. ³O tema mais candente da sua obra foi a cultura
de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos.
Todavia, a questão das filosofias nacionais não é para si decisiva,
parecendo-lhe antes uma questão académica. «Não sei se há filosofias
nacionais, e não sei se os filósofos, exactamente porque reflectem sobre o
geral, se não internacionalizam desde logo»², acrescenta-se nesse resumo
biográfico.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e27879
133c&subsec=&id=db0c6770f0080b315c0d5acc812f03e5

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7. Espinho Autarca insiste que túnel maior obriga a investir mais 125
milhões de euros José Mota não convence munícipes

O presidente da Câmara de Espinho não convenceu os moradores de Silvalde
sobre a impossibilidade de estender o túnel da linha férrea além do centro
da cidade. José Mota diz que é necessário mais 125 milhões de euros.
Moradores acreditam que o montante não ultrapassa dez milhões.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=eaee595a054f3cefd27622e689eea854

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8. Marco (de Canaveses) com provedor de pessoa com deficiência

Marco de Canaveses é desde sábado o terceiro município do país, depois do
Porto e da Lousã, a contar com a figura do provedor do cidadão com
deficiência, anunciou a câmara local.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7
baf3&subsec=&id=fa23a9fe4e43f80c0d6dcec86fb67eb8

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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresenta-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho.

Selecção hoje feita por José Carlos Marques

Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
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telefax 229759592
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