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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
Quinta-feira, 27 de Julho de 2006
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1. FITEI não sabe para onde vai, mas sabe que não fica no Porto
Se, pelo menos, a próxima edição do Fantasporto, com data de arranque
prevista para 19 de Fevereiro, foi assegurada à direcção do festival
internacional de cinema por Rui Rio, que “garantiu que decorrerá no Rivoli”
(ler caixa), já a geografia da próxima maratona do Festival Internacional de
Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), com início agendado para 24 de Maio,
permanece uma incógnita. Certo é que não deverá ocorrer no Porto.
Helena Teixeira da Silva
https://jn.sapo.pt/2006/07/27/porto/fitei_sabe_para_onde_vai_sabe_nao_fi.html
Candidatura à gestão do teatro para evitar deslocalização do festival
Fantas não abre mão do Rivoli
O Fantasporto está a ponderar candidatar-se à gestão privada do Rivoli, mas
a decisão depende das respostas do vereador da Cultura. A Cinema Novo não
avança se conseguir ver garantida a continuidade do festival naquele espaço.
Eduarda Vasconcelos
A Cooperativa Cinema Novo, entidade organizadora do Fantasporto, admite
avançar com uma candidatura para a gestão privada do Teatro Rivoli. Em
declarações ao JANEIRO, Beatriz Pacheco Pereira, membro da direcção do
festival de cinema fantástico, explicou que a decisão ainda não está
definitivamente tomada, surgindo apenas e para já como uma intenção.
“Possivelmente iremos apresentar uma proposta”, afirmou, recordando que “há
uns anos atrás até entregamos uma candidatura para o cinema Batalha que era
muito semelhante a esta que a Câmara do Porto procura para o Rivoli”.
Beatriz Pacheco Pereira regista o facto de o presidente da autarquia, Rui
Rio, ter dado já garantias públicas em relação à realização do Fantasporto
2007 nas datas previstas (de 19 de Fevereiro a 4 de Março) no Rivoli Teatro
Municipal. Ao mesmo tempo frisa que como o contrato que a edilidade pretende
assinar com um privado estipula que este deverá ter espectáculos em 300 dias
do ano, sobram 65 dias: “Nestes dias devem caber as entidades que
tradicionalmente lá apresentavam espectáculos”, defendeu, considerando que
“tal facto não deverá com certeza colidir com os interesses do futuro
concessionário”. “De acordo com o texto aprovado pelo executivo da Câmara do
Porto, os 65 dias ficam livres e por conta da autarquia [mantém-se
proprietária do edifício]”, especificou. Na próxima segunda-feira, a
Cooperativa Cinema Novo vai reunir com o vereador da Cultura, Fernando
Almeida, e a decisão de avançar com uma candidatura à gestão do Rivoli
poderá estar dependente do desfecho deste encontro.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=a34ad872471eb60666d8014330311de9
Proposta irá salvaguardar todos os festivais
Plateia vai propor-se à gestão do teatro
«Se não os podes vencer, junta-te a eles». Esta máxima parece adoptada pelas
entidades que mais têm contestado as mudanças no Rivoli. A Plateia –
Associação de Profissionais das Artes Cênicas também quer candidatar-se.
Na passada segunda-feira, uma vigília organizada pela Plateia, que juntou
500 pessoas, foi a última tentativa de sensibilização para que o executivo
não aprovasse no dia seguinte a proposta de concessão a privados por quatro
anos do teatro municipal. A iniciativa não teve eco e, por isso, aquela
entidade vai ainda esta semana enviar um ofício à Câmara do Porto, pedindo
para ser incluída na consulta prévia de candidatos a concessionários.
“Acredito que o dr. Rui Rio não nos irá rejeitar, na medida em que somos das
instituições que mais estruturas congregamos no Norte”, argumentou ao
JANEIRO Ada Pereira da Silva, presidente da direcção da Plateia, ressalvando
que apesar de parecer uma atitude tomada em cima do joelho, não o é na sua
essência. A responsável frisou que a instituição “não é leviana e tem
consciência de que a candidatura é uma grande responsabilidade”. A
Associação de Profissionais das Artes Cênicas quer, através do projecto a
apresentar, “salvaguardar a diversidade de propostas num serviço público”.
Inclusão dos festivais
Confiante de que a edilidade irá aceitar incluir a Plateia na lista de
consulta às companhias de teatro de Portugal – podendo estas responder até
final de Setembro e comprometendo-se a autarquia a seleccionar uma até ao
fim de Outubro -, a instituição afiança desde já que irá apresentar uma
proposta com um formato de gestão que incluirá todos os festivais que
tradicionalmente se realizam no Rivoli, nomeadamente o Fantasporto, o
FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, o Festival de
Marionetas e o Festival de Jazz. Ada Pereira da Silva destacou, porém, que
caso “cheguemos à conclusão de que é impossível manter estes festivais, não
apresentaremos qualquer proposta”.
Instada a comentar a intenção manifestada pela Cooperativa Cinema Novo de
avançar com uma candidatura, a directora da Plateia afirmou entender a
iniciativa como prova de que “o Fantasporto está preocupado não só com o
festival, mas também com a continuidade do próprio Rivoli”.
E.V.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=aed7b2797c9a3f6092e54167d051dd11
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2. Protesto contra “perseguição”
Armadores pescadores da Póvoa de Varzim e Vila do Conde serão hoje recebidos
pelo secretário de Estado das Pescas. Em cima da mesa estará um pedido de
ajuda daqueles que se dizem afectados pelo preço do gasóleo e pela
“perseguição” da Marinha na fiscalização.
Isabel Rodrigues Monteiro
Várias dezenas de armadores pescadores da Póvoa e Vila do Conde bloquearam
ontem a Docapesca, em Matosinhos, impedindo a compra ou venda de pescado. A
concentração foi a forma de protesto encontrada para se manifestarem contra
aquilo que dizem ser “uma perseguição às embarcações” por parte da Marinha.
A manifestação acabou por ser suspensa às 10h30 depois de terem garantias de
que seriam recebidos hoje pelo secretário de Estado das Pescas.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=cd49635bda0ac403b79c72d93713cdd8
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3. Parques infantis de Valongo degradados
A CDU chama a atenção para a falta de segurança dos parques infantis do
concelho de Valongo, particu-larmente em Ermesinde. A junta de freguesia
local reconhece problemas nas estruturas, mas diz que está difícil a
reparação por falta de materiais no mercado.
A CDU denunciou ontem a existência de falhas na segurança dos parques
infantis de Valongo, particularmente da freguesia de Ermesinde, a maior do
concelho, com 40 mil habitantes. “Depois do espaço infantil do Parque Urbano
de Ermesinde ter sido considerado pela Pro Teste [revista da associação de
defesa dos consumidores Deco] um dos piores do país, detectámos falhas ainda
mais graves noutros parques infantis da freguesia”, disse à Lusa a
coordenadora da CDU/Valongo, Sónia Sousa.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=87747a7cc8bc24880dbab75ec16e56cb
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4. PS questiona pagamento da Metro à Câmara
Rui Rio diz que o PS quer boicotar a Linha da Boavista
O deputado socialista Manuel Pizarro revelou ontem que vai pedir uma
investigação sobre a legitimidade de uma transferência de 3,8 milhões de
euros da empresa Metro do Porto para a Câmara Municipal local.
O deputado, que também é vereador na Câmara do Porto, disse que o pedido
será dirigido à Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ou ao Tribunal de Contas
(TC). O socialista solicitou esclarecimentos sobre o assunto, em
requerimento dirigido ao Governo. Pizarro garantiu que a transferência
respeita as operações urbanísticas na zona do Castelo do Queijo e que foi
feita no pressuposto de que está já assegurada a construção da linha de
metro da Boavista.
“Como é possível pagar por conta de uma coisa que não se sabe se se vai
fazer?”, questionou Manuel Pizarro, considerando que, neste processo, Rui
Rio fez “uso inapropriado de poderes”, na sua dupla qualidade de
administrador da Metro e presidente da autarquia.
Com esta atitude, disse Pizarro, Rio mostra que “não é gestor confiável” e
revela que “a imagem de rigor que faz passar é apenas encenação”. Uma
alteração orçamental permitiu confirmar que o encaixe de 3,8 milhões de
euros já deu entrada nos cofres municipais. A transferência surge na
sequência de um protocolo celebrado entre a autarquia e a Metro em 2004,
numa altura em que a linha de Metro da Boavista carecia ainda de “luz verde”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=0d3583da613a220fbd94421b827cba33
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5. Aprovado projecto de energia com ondas
Foi publicada, ontem, em Diário da República a portaria que concede à
Companhia de Energia Oceânica (CEO), empresa do grupo Enersis, a autorização
para a instalação, ao largo da Aguçadoura, Póvoa de Varzim, das primeiras
três estruturas de captação da energia das ondas, naquela que é a primeira
fase do Parque de Ondas da Aguçadoura – o Okeanós. Depois de vários meses a
aguardar a emissão da licença e já com as infra-estruturas praticamente
montadas nos Estaleiros de Peniche, a Enersis pode, agora, dar início à
instalação do primeiro parque mundial de captação da energia das ondas,
conforme o previsto, já em Setembro.
Recorde-se que, conforme o JN noticiou, numa apresentação pública do
projecto na Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, no início de Julho, a
Enersis admitiu que se a autorização, pedida em Dezembro de 2005, não
chegasse até ao final do Verão, a primeira fase do parque poderia atrasar-se
um ano, pondo mesmo em causa a implantação do Okeanós em Portugal.
https://jn.sapo.pt/2006/07/27/porto/aprovado_projecto_energia_ondas.html
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6. Aberto concurso para o mercado municipal
O concurso público para a construção do novo mercado municipal de Viana do
Castelo, a construir no local actualmente ocupado pelo prédio do Coutinho,
foi ontem aberto pela VianaPolis. O valor base da empreitada é de 6,5
milhões de euros.
A empreitada prevê a construção de um edifício com três pisos acima do solo,
com uma área total de pavimentos com cerca de 6700 metros quadrados.
O projecto, assinado pelos arquitectos Alves Costa e Sérgio Fernandez,
indica, ainda, a existência de um piso subterrâneo com cerca de 4100 metros
quadrados que será destinado a cargas e descargas e, ainda, para o
estacionamento de viaturas.
Um ano de construção
Miguel Rodrigues
https://jn.sapo.pt/2006/07/27/minho/aberto_concurso_para_o_mercado_munic.html
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7. Visitar o centro histórico com um MP3 como guia
Guimarães vai ter, em Agosto, um projecto de visitas guiadas ao centro
histórico através de guias áudio. O projecto, que será apresentado
segunda-feira, foi desenvolvido pela Zona de Turismo no âmbito do Projecto
Pagus (Plano de Assistência à Gestão Urbanística Sustentável), co-financiado
por fundos comunitários. Joaquim Forte
https://jn.sapo.pt/2006/07/27/minho/visitar_o_centro_historico_um_como_g.html
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8. Abaixo-assinado contra antena
População não quer antena de telemóveis na povoação da Trofa
A população da freguesia da Trofa, concelho de Águeda, continua a lutar e a
exigir que a Câmara Municipal de Águeda retire a antena de telemóveis que
foi colocada na povoação, junto às habitações, próximo de três escolas. Os
moradores continuam a recolher assinaturas para um abaixo-assinado a
entregar na autarquia e alegam “algumas irregularidades”, para além “dos
malefícios que pode trazer para a saúde”.
Uma das moradoras disse ao JN que a antena foi instalada sem que tivesse
sido dada resposta a um ofício enviado pela Junta de Freguesia da Trofa, que
deu entrada na autarquia aguedense a 19 de Junho. O presidente da Junta
confirmou ao JN que, de facto, o ofício continua a aguardar resposta.
A população argumenta que a Câmara não teve em atenção “que a tipologia
permitida para este local é habitação e comércio” e que “não foram
respeitados os afastamentos mínimos, uma vez que passa ali um caminho
público”. Esta moradora, que optou por não se identificar, disse ainda que
de acordo com o projecto, a que teve acesso, “este local é citado como
terreno, mas está descrito na conservatória como prédio urbano”. Tendo em
conta estas situações, a população continua a exigir que a antena seja
retirada.
Paula Rocha nuno alegria
https://jn.sapo.pt/2006/07/27/centro/abaixoassinado_contra_antena.html
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Selecção hoje feita por Alexandre Bahia
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