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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Domingo, 27 de Agosto de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Oitenta municípios aliam-se à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade Para Todos
Cerca de 80 municípios comprometeram-se já a facilitar a vida aos cidadãos deficientes e de mobilidade reduzida, que podem atingir o milhão a nível nacional, no âmbito da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade Para Todos. Na prática, os municípios vão “redesenhar ou adaptar” parte do espaço público do centro administrativo das capitais dos concelhos aderentes, onde se concentram, designadamente, os paços do concelho, tribunais, correios e outros edifícios utilizados por um elevado número de pessoas, conforme explicou a coordenadora da rede, Paula Teles.
Passeios dimensionados de acordo com a lei, rebaixamento regulamentar de passeios nas passadeiras de peões que os distingam de acessos a garagens, espaços reservados a deficientes e identificados nos parques de estacionamento público, sinais acústicos nos semáforos, são algumas das barreiras já eliminadas em alguns dos 76 municípios aderentes.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=e1feb63c4a402bbc3dcac6328fa2418b
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2. Cidades redesenhadas para eliminar todos os obstáculos
Criado em 2003 – no âmbito do Ano Europeu de Pessoas Portadoras de Deficiência – o projecto visa “orientar e auxiliar” as câmaras na extinção dos obstáculos que “dificultam e impedem mesmo” o cumprimento de tarefas quotidianas aos cidadãos que, “por motivos vários, não estão a usar as suas capacidades a 100%”. A Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos funciona em parceria com a Associação Portuguesa de Planeadores de Território, ambas sediadas na Universidade de Aveiro.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/sociedade_e_vida/cidades_redesenhadas_para_eliminar_t.html
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3. Terreno necessário para centro de saúde
Custóias tem, deste ontem, o seu centro cívico. Em dia de festa, Guilherme Pinto mostrou-se esperançado em conseguir um terreno na fronteira de Custóias com Leça do Balio para aí ser construído o centro de saúde que sirva a população das duas localidades.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=c9ec23200c56fa0a8fd4889ce3a18c73
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4. Sistema inédito concebido para prevenir avarias dos comboios
Um inédito sistema informático português permite reduzir, ao mínimo, as avarias em comboios. O processo, desenvolvido por um técnico da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), que está centralizada em Guifões, Matosinhos, monitoriza online 60 variáveis de cada locomotiva e, na actual fase do projecto, já é possível analisar 1800 situações passíveis de provocar a avaria de um veículo. Quando é registada uma anomalia, o sistema lança um alerta em tempo real e, ao mesmo tempo, emite uma nota para o Grupo Oficinal mais próximo.
Costa Franco é o “pai” deste projecto, que nasceu em 2001 – quando iniciou o mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores – e conta com a participação de Adriano de Carvalho, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/porto/sistema_inedito_concebido_para_preve.html
Ideia surgiu em 2001 durante um mestrado
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/porto/ideia_surgiu_2001_durante_mestrado.html
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5. Porto perdeu 30 mil residentes em quatro anos
Nos últimos quatro anos a cidade do Porto perdeu quase 30 mil residentes, enquanto os municípios à volta engordam em população. Gaia já passou a barreira dos 300 mil habitantes e a Maia foi o concelho que mais cresceu em termos percentuais. Os resultados da contagem intercensitária do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam, por um lado, um aumento demográfico no total da Grande Área Metropolitana do Porto (GAMP) e, por outro, a debandada de milhares para os municípios envolventes com boas acessibilidades.
A contínua desertificação do Porto (menos 29 666 residentes do que os registados nos Censos de 2001) surpreende Rio Fernandes. “Não esperava que se prolongasse por tanto tempo”, afirma o geógrafo, lembrando que a cidade está a perder população desde os anos 80. “No início começaram por perder as freguesias históricas, o que até era bom porque estavam sobrelotadas. Só que, agora, as perdas já são muito elevadas e estão a perdurar em excesso”, assinala Rio Fernandes.
Já Álvaro Domingues, também geógrafo, não se surpreende com a “fuga” de 11,27% da população do Porto. E até desvaloriza os números. “Há algumas décadas se a população diminuía era um cataclismo, significava que alguma coisa estava a correr mal. Mas hoje os números não podem ser interpretados dessa forma. O Porto está a perder residentes, mas a população utente está a aumentar”, considera. E a tendência, diz o geógrafo, deverá manter-se. Ou seja, no futuro a cidade será muito procurada de dia por estudantes, trabalhadores e turistas, mas tenderá a ficar mais deserta à noite. Um fenómeno que já se sente na Baixa há alguns anos.
Aposta na mobilidade
A Maia (com mais 12 934 habitantes do que em 2001) foi o concelho da GAMP com o maior crescimento percentual (10,77%). Já tinha sido assim na década de 90, recorda Rio Fernandes, sublinhando o feito de um município que atraiu residentes apostando na qualidade das habitações a preços competitivos. O aumento demográfico na Maia também “não espanta” Álvaro Domingues. Para o geógrafo, a melhoria das acessibilidades, nomeadamente viárias, e a habitação a preços razoáveis explicam o crescimento daquele concelho.
Quando se procura casa, a mobilidade está sempre em cima da mesa. O factor explica, em parte, o contínuo crescimento de Gaia. Em 2001, o concelho tinha 288 mil residentes. Quatro anos depois tem 304 mil, sendo a terceira cidade mais populosa do país, a seguir a Lisboa (519 mil) e a Sintra (419 mil).
“O trânsito para Gaia é agora mais fluído, ganhou muito com a ponte do Freixo e o desenvolvimento do metro. Antes, o efeito ponte da Arrábida era muito negativo”, lembra Álvaro Domingues. A oferta “imensa e diversificada” da construção também pesa na balança.
Até quando Gaia continuará a ganhar população? “Tem muito por onde crescer”, assegura Rio Fernandes, que explica o aumento demográfico do concelho pela atractividade da zona costeira e pela “política interessante em termos de acessibilidades”.
Um olhar intermunicipal
A par da cidade do Porto, mas com números menos expressivos, Espinho, Santo Tirso e Arouca estão também a perder residentes, enquanto que, comparando com a Maia ou Gaia, Matosinhos, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim crescem a um ritmo lento.
“Espanta-me Santo Tirso estar a perder”, diz Álvaro Domingos. A explicação poderá estar “na crise da indústria textil” ou “no efeito de sombra”, uma vez que o concelho está “entalado” a sul pela Maia e a norte por Guimarães e Famalicão. O decréscimo do número de residentes em Espinho surge também como novidade para o geógrafo. “Quem lá passa não tem ideia disso”, afirma Álvaro Domingues. “Provavelmente deve-se à inflação do custo da construção”, opina.
Os números do INE podem ser analisados ao pormenor, mas para Rio Fernandes a grande ilação a tirar é a “inevitabilidade das medidas políticas olharem o Porto e os concelhos envolventes num contexto intermunicipal”.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/porto/porto_perdeu_mil_residentes_quatro_a.html
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6. De autocarro descapotável num percurso “by night”
O serviço disponibilizado há um mês pela STCP permite aos turistas conhecer o Porto e a marginal de Gaia sob a luz da noite. O percurso das 20 horas é repetido às 21.30 horas. Cada bilhete custa dez euros e pode ser usado durante o dia inteiro em qualquer carreira.
Fermin Banus está mais satisfeito, mas não na totalidade. Pelo mesmo motivo. “A cidade é muito bonita. Conhecia Lisboa de viagens de trabalho, mas não conhecia o Porto. Estou impressionado com a arquitectura – a Casa da Música é fantástica -, apesar de notar que está a ser toda reabilitada”, analisa o espanhol de 60 anos, director de uma empresa de construção civil.
No entanto, ressalva, “a periodicidade dos transportes não ajuda quem só tem quatro dias de férias”. E explica “A minha ideia era, numa primeira viagem, apontar os locais onde quero entrar e depois estar sempre a subir e a descer do autocarro. Isto é possível em Barcelona, onde vivo, ou em Roma, mas não aqui, onde o autocarro seguinte pode demorar mais de 40 minutos a passar”.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/porto/de_autocarro_descapotavel_percurso_b.html
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7. Concurso para campo do Custóias deverá ser lançado em Outubro
A novidade foi avançada, ontem, por Guilherme Pinto, na inauguração do Centro Cívico de Custóias (Matosinhos) o concurso público para a construção do novo campo de jogos do clube daquela freguesia será lançado “dentro de alguns dias”. “Um mês, um mês e meio”, precisou de seguida, sublinhando que têm sido feitos todos os esforços para “honrar um compromisso”.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/porto/concurso_para_campo_custoias_devera_.html
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8. Novo PDM em consulta amanhã
O novo Plano Director Municipal (PDM) de Viana do Castelo estará, a partir de amanhã, em consulta pública até ao final do mês de Outubro. Treze anos depois, a revisão do PDM entra agora na recta final.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/norte/novo_em_consulta_amanha.html
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9. Fogo por circunscrever em Pitões
Um incêndio por circunscrever lavrava, ontem, desde as 1755 horas em Pitões das Júnias, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, mobilizando 19 bombeiros e quatro viaturas, informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Localizado numa área de difícil acesso do concelho de Montalegre (Vila Real), o fogo estava a ser combatido com ferramentas manuais, de acordo com a página da Internet do SNBPC.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/minho/fogo_circunscrever_pitoes.html
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10. Bairro social de Lousado entra em obras amanhã
O Complexo Habitacional de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, vai entrar em obras de reabilitação. A Autarquia famalicense lança a empreitada já amanhã. A empreitada engloba, numa primeira fase, a recuperação das fachadas das habitações, substituição das coberturas, recuperação de muros de vedação dos logradouros, criação de três casas de lixo e um arrumo de apoio à manutenção dos espaços exteriores.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/minho/bairro_social_lousado_entra_obras_am.html
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11. Até ao Minho em defesa da ferrovia
Mais de 600 pessoas participam hoje num passeio turístico em comboio especial entre a Lousã e Valença do Minho, em defesa da preservação da ligação do ramal da Lousã à rede ferroviária nacional.
“Continuamos a lutar por esta linha e pela manutenção da actual bitola ibérica [distância entre os carris] que permite a continuidade da ligação à rede nacional”, sublinhou à Agência Lusa Bernardino Nunes, um dos organizadores da viagem.
https://jn.sapo.pt/2006/08/27/centro/ate_minho_defesa_ferrovia.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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