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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta-feira, 01 de Setembro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Portugal vai pagar 354 milhões na compra de quotas de poluição
Os custos a suportar por Portugal, entre 2008 e 2012, para a emissão de dióxido de carbono já vão em 354 milhões de euros, para comprar as licenças para poluir para além do que está determinado no Protocolo de Quioto, alertou ontem a Quercus, após uma análise do Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC), publicado no dia 23 de Agosto.
O PNAC contém as medidas definidas pelo Governo para cumprir o Protocolo de Quioto e, de acordo com Francisco Ferreira, da direcção da Quercus, “é assumido que o país não vai conseguir cumprir, vamos precisar de mais 5,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono, por ano, só para a indústria, o que se reflecte num encargo no orçamento no valor de 348 milhões de euros, a que se acrescentam os seis milhões já inscritos no Orçamento de Estado deste ano”.
Isto é, cada país tem uma determinada quota de poluição e caso a ultrapasse terá que adquirir a países que têm direitos de emissão a mais para vender, ou desenvolver projectos “verdes” em países em desenvolvimento para conseguirem poupar e descontar no próprio país.
A questão centra-se principalmente na indústria, que na Europa está abrangida pelo comércio de emissões, que funciona na compra e venda de direitos. Tome-se como exemplo a EDP num ano de seca vai emitir mais poluentes do que os que tinha direito e para compensar compra a outra indústria.
A questão nesta área, de acordo com a Quercus, prende-se com o valor atribuído às novas empresas. No Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNAL) para 2008/2012 há duas vertentes uma para as indústrias já existentes e uma reserva para as novas indústrias.
No primeiro PNAL, de 2005 a 2007, o valor para as indústrias existentes era de 38,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono, no novo o valor é de 37,9. “É uma redução pequena, mas quase que não é real, porque muitas indústrias saíram e outras entraram. Tendo em conta o mesmo lote de empresas, o valor teria subido”, disse Francisco Ferreira.
Por outro lado, o valor de reserva passou de 3,4% para 13,5%. “Para conseguir essa folga, para as novas indústrias, o Governo teve que reduzir no valor das emissões para as empresas existentes e isso foi conseguido à custa do sector eléctrico”, adiantou o responsável da Quercus, acrescentando que com isso “a electricidade poderá aumentar para o consumidor”.
No entender da Quercus, “não se deveriam ter atribuído valores tão elevados à indústria. É necessário o desenvolvimento, mas assim terá um custo muito elevado”.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/sociedade_e_vida/portugal_pagar_milhoes_compra_quotas.html
Emissões de dióxido de carbono disparam
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=a8859a55187640a3ec132866ded47bf2
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2. Moinho do século XVIII para atrair turistas a Aboim
A recuperação de um moinho de vento de finais do século XVIII está a ser encarada pela população de Aboim como um factor importante que pode catapultar a pequena freguesia das serranias de Fafe para a rota do Turismo. “Este moinho poderá ser o ex-líbris da freguesia. Além dos percursos pedestres, da aldeia turística, da ordenha mecânica, isto poderá trazer a Aboim centenas de alunos das escolas para ver o moinho a funcionar”, afirmou António Novais, presidente da Junta de Freguesia.
A aposta desta pequena freguesia rural com cerca de 400 habitantes passa pela oferta “daquilo que temos de melhor”. O presidente da Junta de Freguesia não quer ouvir falar de comércio e indústria no seu território, mas lamenta a não existência de um restaurante típico onde os turistas pudessem degustar as delícias gastronómicas da região. “Comércio e indústria não nos interessa ter aqui para não nos estragar aquilo que temos de bom que é a Natureza. Nós, ao longo do ano, temos de atrair para aqui as pessoas e só podemos fazê-lo oferecendo aquilo que temos de melhor, que é a Natureza”.
Todo um mundo por descobrir
Aboim adoptou como seu lema a frase “Todo um mundo para descobrir”. Aquela freguesia fafense orgulha-se da sua natureza e da preservação do seu património.
“A aldeia de Mós está em fase de acabamento da recuperação das fachadas e já com duas casas de Turismo Rural e vai agora avançar a iluminação pública, a água e o saneamento.
Figueiró tem apenas duas senhoras lá a habitar, mas tem potencialidades para se tornar num bom local para Turismo Rural, caso os proprietários se entendam”. António Novais tem orgulho em afirmar que na sua freguesia a paisagem é “fantástica” e podem-se vislumbrar-se cinco serras; o Gerês, Marão, Cabreira, Agra e Maroiço.
A implantação do percurso pedestre “À descoberta de Aboim”, há cerca de um ano, já levou à freguesia milhares de visitantes atraídos pelas paisagens naturais.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/minho/moinho_seculo_xviii_para_atrair_turi.html
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3. Arranque da vinha será uma opção voluntária
Na sua segunda visita a Portugal, mas na primeira ao Douro, Fischer Boel quer conhecer como se produz vinho naquela região, no momento em que prepara a versão final da sua proposta para reformar o sector europeu do vinho. Tem o firme propósito de pôr fim aos incentivos à destilação e estimular o arranque “voluntário” de vinha. Admite que o vinho do Porto poderá ficar até 10 cêntimos mais caro por litro.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/primeiro_plano/arranque_vinha_sera_opcao_voluntaria.html
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4. Tribunal suspende concurso das eólicas
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAFL) mandou suspender as negociações do concurso das centrais eólicas, na sequência das providências cautelares interpostas pelo consórcio Novas Energias Eólicas (NEI), liderado pela Iberdrola, disse à Reuters fonte do sector energético.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/economia_e_trabalho/tribunal_suspende_concurso_eolicas.html
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5. Camada de ozono está a normalizar
A camada de ozono que protege a Terra dos raios ultravioleta do sol está a normalizar devido às medidas para reduzir a emissão de fluorcarbonos que estava a destruí-la, anunciou a Nasa.
Segundo Eun-Su Yank, do Instituto Tecnológico da Geórgia, a continuar o ritmo de recuperação da camada de ozono, esta poderia voltar aos níveis de 1980 em meados do século. Os cientistas indicaram que aproximadamente metade das alterações observadas na camada de ozono estão a ocorrer na região da estratosfera acima dos 18 quilómetros da superfície terrestre, o que se deve exclusivamente ao protocolo.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/sociedade_e_vida/camada_ozono_esta_a_normalizar.html
Camada de ozono está a normalizar
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=73a7897879b28828879747de51a9030d
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6. Fumo passivo mata 79 mil
O fumo passivo pode estar na origem de mais de 79 mil mortes anuais na Europa, 72 mil delas pela exposição em casa. Uma estimativa para a qual Portugal contribui com mais de 1500 óbitos anuais, 1450 deles no lar. Traçados por quatro sociedades médicas europeias, os dados foram recentemente divulgados pela iniciativa da Direcção-Geral da Protecção do Consumidor da União Europeia “Help, por uma vida sem tabaco” e assentam em estudos epidemiológicos.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/sociedade_e_vida/fumo_passivo_mata_mil.html
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7. Internacional: Califórnia promete cumprir Quioto
O governador republicano da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, anunciou ter assinado um acordo “histórico” com o parlamento californiano para reduzir as emissões de gás com efeito de estufa, decisão que se demarca da política do governo federal.
“Estou satisfeito por anunciar que chegámos a um acordo histórico sobre a legislação para combater o aquecimento global”, indicou em comunicado o governador, após a assinatura de um acordo com o parlamento da Califórnia de maioria democrata.
“Agora podemos avançar” e fazer com que a Califórnia seja “o líder mundial nos esforços para reduzir as emissões de gás com efeito de estufa”, acrescentou Schwarzenegger.
A Califórnia é o primeiro Estado dos Estados Unidos a comprometer-se a reduzir as suas emissões de gás com efeito de estufa, conforme o protocolo de Quioto.
Os EUA, responsáveis por 25% das emissões de gás com efeito de estufa, não ratificaram o protocolo de Quioto.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/sociedade_e_vida/california_prometecumprir_quioto.html
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8. Alargamento da A1 custou um milhão de euros por mês
Dentro do prazo previsto e sem derrapagens, foi concluído, ontem, o alargamento da A1, entre Santa Maria da Feira e o nó do IC24. Foram 21 meses de obras, que custaram 22 milhões de euros, ou seja, cerca de um milhão de euros por mês.
No entanto, já em Novembro, começam as obras de alargamento entre a Feira e Estarreja, previstas para durarem dois anos. Também para os utilizadores da A3, anunciam-se quatro meses de algum desassossego, com a entrada em obras, na próxima semana, do nó de Águas Santas (A3/A4).
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/porto/alargamento_a1_custou_milhao_euros_m.html
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9. Estádio no parque da cidade estará concluído em Junho
A empreitada de conclusão do complexo desportivo do Parque da Lavandeira, em Oliveira do Douro, Gaia, vai ser adjudicada na segunda-feira e avançará no terreno ainda este mês. Dentro de nove meses (Junho do próximo ano), as obras, no valor de três milhões de euros, deverão estar concluídas. O projecto é do arquitecto Joaquim Massena e vai dotar o Parque da Cidade, já aberto ao público, de um complexo com campo de futebol relvado (sintético), pista de tartã, e zonas para saltos em comprimento, saltos em altura, triplo salto e salto à vara, entre outras valências. A bancada tem capacidade cinco mil pessoas.
Entretanto, na envolvente ao parque, está prestes a nascer um empreendimento de habitação com cerca de uma dezena de edifício (rés-do-chão e cinco pisos), de acordo com os planos urbanísticos definidos para a zona.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/porto/estadio_parque_cidadeestara_concluid.html
Parque da Cidade em obras
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=a59cfc224738ffa0e9643e10f066064c
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10. Estação Litoral da Aguda já recebeu 200 mil visitantes
A Estação Litoral da Aguda (ELA) perfez, no domingo passado, um total de 200 mil visitantes, desde a sua data de abertura, a 1 de Julho de 1999.
A estação, que é um parque zoológico marinho, tem 200 metros quadrados e é composta por 15 aquários, que exploram a riqueza marinha da fauna e da flora local, contendo mais de mil espécies distintas. Alberga também o Museu das Pescas, que exibe equipamento da pesca artesanal, além de um departamento de educação e investigação dedicado à ecologia marinha, pescas e aquacultura.
A ELA surgiu enquanto projecto em 1988, por iniciativa de Mike Weber, professor no ICBAS. Em 2004, o parque zoológico marinho arrecadou o prémio de melhor parque zoológico do país, recebendo melhor classificação que o Oceanário, em cinco dos seis critérios de avaliação.
A ELA apresenta um programa de educação ambiental único no país, dirigido a todas as faixas etárias e graus académicos. O parque é também responsável pelos programas de investigação de ecologia marinha, quebramar e lavagante. Este último programa pratica o cultivo e repovoamento daquela espécie.
A ELA tem vários projectos, “mas tudo depende do apoio financeiro que conseguirmos”, diz Weber. O parque pretende criar uma escola de mergulho na praia, onde será possível aprender e praticar mergulho durante todo o ano. Existe também um projecto para a criação de um centro de recuperação de animais marinhos tartarugas, focas e golfinhos. “Estes, quando feridos, seriam tratados e de novo lançados ao mar”, conta.
O parque zoológico situa-se na praia da Aguda e está aberto 365 dias por ano, das 10 às 18 horas, encerrando para intervalo das 12.30 às 14 horas.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/porto/estacao_litoral_aguda_recebeu_mil_vi.html
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11. Teatro romano será devolvido ao povo em 2007
Por sorte ou por destino, sobreviveu à pressão urbanística da década de 70, voracidade que chegou a amputá-lo do canto Noroeste, mas deixou ainda 68 metros de diâmetro e de história para descobrir. O teatro romano de Braga, o segundo do País, despediu-se ontem dos voluntários que participaram nos trabalhos durante o Verão. Esperam-no outras estações, trabalhadas pelos seis arqueólogos de todo o ano até ao culminar de um desafio recolocar o monumento no circuito cultural.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/minho/teatro_romano_sera_devolvido_povo_20.html
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12. Ferry-boat já não vem
No último dia do mês em que estava prevista a entrada em funcionamento do ferry-boat, ligando as duas margens do rio Lima, entre Darque e Viana do Castelo, ficou-se a saber que aquela medida mitigadora afinal não será concretizada. O presidente da Câmara, depois de consultar os parceiros sociais e forças políticas do concelho, considerou que o “custo do ferry-boat seria exagerado para o benefício que viria a ser criado”. Em alternativa, Defensor Moura apresentou uma proposta que visa a comparticipação financeira nos passes dos utentes que utilizam os três meios existentes de transporte colectivo rodoviário, ferroviário e fluvial.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/minho/ferryboat_nao_vem.html
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13. “Palavras estão ditas, resta salvar o Douro”
O actual Governo pretende transformar o Douro no “novo pólo turístico em Portugal”, aproveitando os fundos comunitários do próximo quadro comunitário. E o primeiro-ministro deu conta que, neste momento, estão a ser analisados projectos privados para o Douro no valor de 100 milhões de euros.
https://jn.sapo.pt/2006/09/01/primeiro_plano/palavras_estao_ditas_resta_salvar_o_.html
A concentração da produção do vinho é a arma mais eficaz para a competitividade
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=ad71c82b22f4f65b9398f76d8be4c615&subsec=&id=215a92784fbb3a415297c33dd28cd117
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14. Intervenção na A3 em Águas Santas está por dias
As obras de compatibilização da A3, no nó de Águas Santas, à Scut do Grande Porto vão começar na próxima semana e incluem alterações na ligação desta auto-estrada à A4, que actualmente é feita pela faixa da esquerda. A empreitada deverá durar até ao final do ano para que no início de 2007 a Brisa comece os trabalhos de alargamento da A3, neste troço, de duas para quatro vias.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=4e8561705448b4c9cd9befea6e1ec84e
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15. Urge um interface em Gaia
A Câmara de Gaia exige a construção “urgente” de um interface na estação de comboios de General Torres. Entre outras medidas, o projecto prevê a construção de tapetes ou escadas rolantes e elevadores para facilitar a circulação de cidadãos com mobilidade reduzida e uma cobertura semelhante à da estação de metro João de Deus para proteger os utentes dos transportes públicos da chuva.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=5f44d7c3c0af4d23e2c84c06f3992a55
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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