NOVA LUZ SOBRE O PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA
Uma visita diferente! Uma visita à HISTÓRIA do Parque Biológico de Gaia. Ao espaço, sim, mas não apenas: ao espaço no desenrolar do tempo.
De autocarro, de metro, de automóvel, de comboio, há várias opções para se dirigir ao Parque Biológico: Como chegar ao Parque?
Acompanhados do seu inspirador, criador e diretor, o biólogo Nuno Gomes Oliveira, iremos tentar respostas:
Como surgiu a proposta do Parque?
Como foi decidida a localização?
Quais as principais fases da sua criação e desenvolvimento?
Quando, como e em que condicionantes se processou o alargamento da sua área?
Estão previstos, são desejáveis e possíveis novos alargamentos?
De que modo o percurso do PBG repercutiu na política de ambiente no concelho de Vila Nova de Gaia e no resto do país? Que é de prever nesse aspeto para o próximo futuro?
De algum modo relacionado com esta visita, está o debate de 17 de janeiro sobre 40 anos de defesa da Natureza no Noroeste e Norte e o ciclo em que se integra (40 anos de ecologia a partir do Porto – 1974-1982.)
Quando?
No sábado, 31 de janeiro, 10:00. Agrupamento à entrada do Parque, às 9:45. Prevê-se uma duração de cerca de duas horas.
Quanto custa?
Para crianças até aos 6 anos a visita é inteiramente gratuita. Para não sócios da Campo Aberto, o custo da visita é de €5,00 (€2,00 apenas para crianças com mais de 6 anos e jovens com menos de 18 anos, ou seja somente a entrada no PBG). Para sócios da Campo Aberto o custo de inscrição é de €3,00 (sendo €2,00 para a entrada no Parque; crianças a partir dos 6 anos e jovens com menos de 18 anos acompanhadas por sócios pagam apenas €2,00, o custo de entrada no Parque).
Como inscrever-se?
Prazo: até quarta, 28 de janeiro.
Antes de se inscrever: convém, no seu próprio interesse, tomar conhecimento das nossas condições gerais de participação.
A inscrição é feita preenchendo e enviando o formulário próprio.
Para pagamento dos custos de inscrição, consultar as ligações (links) indicados no formulário (em especial este) e seguir as instruções.
Por motivos técnicos, e pedindo desculpa do pequeno incómodo suplementar, o formulário tem que ser preenchido na íntegra mesmo por parte dos sócios ou de não sócios que participam frequentemente nas visitas da Campo Aberto.
Em caso de dúvida ou dificuldade no preenchimento ou envio:
Tentaremos ajudar. Comunique as suas dúvidas ou dificuldades para
atividadesca@gmail.com
ou contacte tm 918527653
INSPIRADOR, CRIADOR E DIRETOR
O biólogo Nuno Gomes Oliveira (Nuno Fernando da Ascenção Gomes Oliveira) nasceu em 10 de fevereiro de 1956, em Vila Nova de Gaia.
De 1971 a 1974 foi colaborador do Núcleo de Estudos Ornitológicos da Faculdade de Ciências do Porto e fundou em 1974 o Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem. Em 1981 elaborou, a pedido da Câmara Municipal de Valongo, um primeiro estudo para classificação das Serras de S. Justa, Pias e Castiçal e, em 1990, igualmente a pedido da Câmara Municipal de Valongo, foi elaborado um novo projeto.
Foi autor do projeto «Parque Biológico de Gaia», equipamento pelo qual é responsável desde 1983. Foi autor dos projetos do Parque de Dunas da Aguda, do Parque Biológico de Vinhais, do Parque Botânico do Castelo, do Parque Municipal da Lavandeira e do Parque do Conde das Devesas, entre outros. Desenvolveu trabalhos em várias áreas protegidas, em Portugal e no estrangeiro, e foi autor da proposta de criação da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto (1971) e da Reserva Natural Local do Estuário do Douro (2008).
Do ponto de vista académico, tem o Certificado de Ecologia Humana (3.º ciclo universitário francês) e a licenciatura em Biologia – Especialidade Ambiente (Universidade de Bordéus), é Mestre em Ecologia Humana (Universidade de Évora) e Doutorado em Biologia – Ramo Ecologia (Universidade de Coimbra).
É ainda Membro Efetivo n.º 3352 da Ordem dos Biólogos e portador da Carteira de Jornalista TE-613.
Da Comissão Nacional de Ambiente à atualidade
Colaborou com a Comissão Nacional do Ambiente (instituição pioneira em Portugal em matéria de ambiente e natureza), com o Serviço Nacional de Participação das Populações, o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, o Serviço de Caça, o Instituto de Conservação da Natureza e o Instituto de Promoção Ambiental, e com várias Autarquias, e foi bolseiro da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica e do Comité de Desafios da Sociedade Moderna, da NATO.
Em 1990 recebeu o Prémio Nacional de Conservação da Natureza e do Património Histórico-Natural, atribuído pelas Secretarias de Estado do Ambiente, Juventude e Energia, em 1995 o «Prémio 25 pessoas – 25 anos de Conservação da Natureza – Quercus 10o Aniversário» e em 2000 uma Menção Honrosa conferida pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, por «se distinguir na sua ação como amigo do ambiente».
É autor de dezenas de publicações, filmes e palestras, de que se destacam os livros Introdução ao estudo e observação das Aves (1979), Áreas de importância natural da região do Porto – Memória para o futuro (2008), Ecoturismo e Conservação da Natureza (2009), José Bonifácio de Andrada e Silva, o primeiro ecologista de Portugal e do Brasil (2011), Ensaio sobre as Camélias e o Parque da Quinta do Conde das Devesas (2013) e Parque Biológico de Gaia, 1983-2013 (2013).
Foi administrador (2000/2005) e presidente (2005/2010) da empresa municipal Parque Biológico de Gaia, EEM e vice-presidente da Águas e Parque Biológico de Gaia, EEM (2011/2013).
Presentemente é Diretor do Parque Biológico de Gaia, administrador não-executivo da Simdouro, Saneamento do Grande Porto SA,(Grupo Águas de Portugal), e vogal da Direção da Associação Portuguesa de Camélias.
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