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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 02 de Novembro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Miolo do Centro Histórico será fechado ao trânsito em Março
A circulação de automóveis na Ribeira de Gaia já está condicionada, mas, a partir de Março de 2007, algumas ruas do miolo do Centro Histórico serão fechadas ao trânsito. À semelhança do que sucede no Bairro Alto em Lisboa, só os moradores e os comerciantes locais terão livre acesso a essas artérias (ler infográfico). A medida não reúne consenso entre os habitantes e os empresários, ouvidos pelo JN, nem agrada à Oposição na Câmara (ler caixilho).
As ruas mais utilizadas, entre o conjunto de artérias a ser vedado à maioria dos condutores, são Cândido dos Reis e Choupelo. A descida rumo à zona fluvial continuará a ser feita por General Torres, enquanto a subida até à Avenida da República terá lugar por Serpa Pinto. A Avenida de Diogo Leite e a Rua de Conselheiro Veloso da Cruz permanecem abertas com o duplo sentido.
O presidente da Câmara, Luís Filipe Menezes, enaltece esta medida, assinalando que foi aplicada com sucesso na capital lisboeta. Certo de que trará maior tranquilidade, esclarece que os agentes das “actividades económicas instaladas e os moradores poderão circular” nessa área. Nesse sentido, será lançado um concurso público para a implementação de um sistema de controlo automático de acesso e de estacionamento de viaturas. A proposta para a abertura do procedimento vai a discussão, na próxima segunda-feira, durante a reunião privada da autarquia.
“O controlo será feito por uma empresa com contrato de concessão. Esta medida foi muito negociada com as caves do Vinho do Porto e queremos levar os comerciantes a Lisboa para conhecerem esta experiência”, sublinha Luís Filipe Menezes, explicando que a passagem será controlada por câmaras de video e haverá alguma flexibilidade para as situações urgentes. A contratação de serviços representará, em cinco anos, um investimento total de um 1,5 milhões de euros.
Pois, em simultâneo, serão feitos quatro parques de estacionamento um aparcamento próximo da Ponte de Luís I; dois, junto ao Cais de Gaia e um, na Praça Sandeman. O autarca realça que serão construídos mais “dois ou três pequenos parques só para moradores”. As artérias, com tráfego vedado, receberão obras de requalificação para tornar o espaço atractivo para os peões.
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/porto/miolo_centro_historico_sera_fechado_.html
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2. Medida municipal não alcança consenso
Já todos ouviram falar da vontade da Câmara de Gaia de limitar o acesso rodoviário a algumas ruas do Centro Histórico. Embora os habitantes e os agentes económicos gozem de livre passagem, a medida municipal está longe de reunir consenso.
Se há quem aplauda a decisão, há também quem não a encare com entusiasmo. Assim acontece com Álvaro Filipe. O morador há 54 anos na Ribeira – “Fiquei quando muito partiam”, atenta – considera que o grande problema não são os automóveis, mas os camiões que cruzam quase diariamente a marginal. “A Câmara devia fechar ao trânsito pesado e ao transporte de mercadorias. Não aos veículos. Fechando as ruas de Cândido dos Reis e de Choupelo, irá afunilar o trânsito que não terá vias suficientes para escoar”, argumenta.
O mesmo receio tem o empresário Manuel Cardoso. “Os acesso já são miseráveis. Vai levar as pessoas a fugirem, cada vez mais, do Zona Histórica. Muitos clientes já não vêm cá. Fogem para Leça, para as praias de Gaia e para a Foz do Douro. Eles sabem a confusão que é meter o carro aqui e não querem estar parados nas filas de trânsito”, assinala o comerciante. Para Manuel Cardoso, as medidas necessárias são o investimento na melhoria das condições de estacionamento e de habitação e no reforço do policiamento da área. O espaço de aparcamento actual é insuficiente e muitas das ruas interiores, a vedar ao trânsito, são usadas pelos visitantes da marginal como zonas de estacionamento.
A paragem desordenada de carros é uma das dores de cabeça de Amélia Cardoso. A moradora em Cândido dos Reis entende que fechar a rua será um benefício para os habitantes. “Eu concordo. Esta rua tem muito trânsito e as pessoas param os carros em qualquer lado. Fica tudo mal estacionado. Se fecharem, não haverá tanto trânsito e a rua vai ficar mais sossegada”, acredita Amélia Cardoso, que impõe apenas uma condição o autocarro tem de continuar a passar.
A seu lado, Igualdina Lemos aprova cada palavra da vizinha, convencida de que a medida não trará transtorno. “O estacionamento aqui é uma pouca vergonha”, acrescenta, por sua vez, Manuela Torres “À noite, nem se consegue dormir com os automóveis a apitar”, remata a comerciante de artesanato.
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/porto/medida_municipal_alcanca_consenso.html
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3. Rivoli devolve o debate à cidade
Se parece perdida a missão de conseguir que o Executivo camarário do Porto faça marcha-atrás na decisão de concessionar o Teatro Rivoli, já o relançamento da discussão sobre serviço público e obrigações culturais da autarquia foi definitivamente ganha. E o mérito, realçaram os agentes culturais, é do grupo de cidadãos(…)
“Graças a essa ocupação quixotesca, lançou-se novamente a discussão sobre o que se pretende da relação entre a Câmara e a cultura”, enalteceu João Fernandes, director do Museu de Serralves(…)
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/porto/rivoli_devolve_o_debate_a_cidade.html
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4. Arrancaram as obras de ligação ao IC1
Iniciou-se a obra de ligação da EN13, em Gondarém, ao IC1, em Vilar de Mouros, após quatro anos de luta das populações, autarquias e ambientalistas.
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/norte/arrancaram_obras_ligacao_ic1.html
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5. Túnel do Marão outra vez atrasado
O Governo falhou pela segunda vez, em menos de seis meses, o lançamento do concurso da Concessão do Túnel do Marão, não tendo feito a apresentação da obra até 31 de Outubro como estava previsto.
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/norte/tunel_marao_outra_atrasado.html
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6. Viana do Castelo: PSD exige reformulação, Câmara refuta acusações
O PSD de Viana do Castelo exigiu a reformulação da proposta de Plano Director Municipal (PDM), em consulta pública, por considerar que o documento é “medíocre” e deixa as decisões dependentes do “livre arbítrio” da autarquia socialista.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=ccdf6fb38af8659c82cc82fcf63d7dc9
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7. Autarquia exige recuperaçãoda ponte medieval de Ázere
São três as pontes medievais ainda existentes no concelho de Arcos de Valdevez, ameaçando uma delas ruína desde Setembro de 1999, altura em que parte substancial da estrutura, erguida no século XIV sobre o rio Ázere, foi destruída pela força das águas. Da ancestral ligação soçobrou o suficiente para uma travessia a pé, reivindicando desde então as populações pela recuperação do património, tido como de elevado valor histórico e arquitectónico. Em suma, o que o município está a fazer com a ponte medieval sobre o rio Vez, onde arrancou, há pouco mais de um mês, a construção de uma nova ligação, de modo a poupar a medieval travessia que ainda serve as localidades de Vilela e Aboim das Choças.
Tida como a mais antiga das travessias ainda existentes no concelho (datará da primeira metade do século XIII), a ponte entre Vilela e Aboim das Choças ficará exclusivamente afecta à circulação pedonal uma vez concluída a futura ponte sobre o rio Vez. Lançada pela Câmara em Setembro passado, a intervenção, estimada em um milhão de euros, deverá estar funcional no próximo ano, permitindo, assim, preservar a antiga ligação, onde ainda circulam veículos ligeiros.
Localização das pontes medievais
Das três pontes medievais existentes no concelho, duas situam-se sobre afluentes do Vez (rios Ázere e Cabreiro), sendo, também, as mais recentes. Erguida sobre o Vez no século XIII, a ponte de Vilela apresenta-se como a mais antiga do município.
https://jn.sapo.pt/2006/11/02/minho/autarquia_exige_recuperacaoda_ponte_.html
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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